sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Íntegra do manifesto

Moção de apoio ao senador eleito João Capiberibe e à deputada Janete Cabiberibe

Brasília, 07 de dezembro de 2010.

Após as eleições de 2002, o senador João Alberto Capiberibe e a deputada federal Janete Capiberibe tiveram seus mandatos cassados com base em um processo, movido pelo PMDB, que os acusava de comprarem dois votos, pelo valor de 26 reais, pagos em duas prestações.

Na época, o Ministério Público do Amapá recusou-se a oferecer denúncia pelo mesmo fato, considerando que não havia provas suficientes para a acusação. Inocentados pelo TRE do Amapá, João e Janete Capiberibe foram, no entanto, condenados pelo Tribunal Superior Eleitoral. João Alberto Capiberibe perdeu o mandato de senador em 2005 e Janete Capiberibe perdeu o mandato de deputada federal em janeiro de 2006.

Nesse mesmo ano de 2006, Janete Capiberibe, tal como em 2002, elegeu-se a deputada federal mais votada do Estado do Amapá, dessa vez com uma votação histórica, a maior, proporcionalmente, conquistada por uma mulher em todo o país.

No mês de novembro deste ano o jornal Folha de São Paulo produziu uma série de reportagens revelando os depoimentos de um ex-cinegrafista dos meios de comunicação ligados ao senador Gilvam Borges (PMDB-AP), Roberval Coimbra Araújo. Nesses dois depoimentos, realizados em julho de 2010 e um deles tendo sido registrado em cartório, Araújo revelou, ao Ministério Público do Amapá, ter sido demandado, por Gilvam Borges, para contratar as testemunhas que depuseram contra o casal Capiberibe. Com isso, comprovou-se a armação política e os interesses escusos por trás do processo de cassação do casal Capiberibe.

Mesmo enfrentando uma forte campanha de adversários, uma campanha pautada pela falsa informação de que os votos outorgados a eles não seriam válidos, João e Janete Capiberibe se candidataram novamente em 2010 e foram eleitos para o Senado e para a Câmara Federal.

Não obstante, ainda com base na condenação de 2002, João e Janete Capiberibe encontram-se, mais uma vez, e por conta das imprecisões na Lei da Ficha Limpa, com os mandatos ameaçados.

Diante do exposto, nós, mandatários do Partido Socialista Brasileiro, vimos, através desta moção, manifestar nosso irrestrito apoio para que a democracia prevaleça e para que João e Janete Capiberibe possam exercer os mandatos, respeitando a escolha do povo do Amapá. Manifestamos também nossa irrestrita confiança na justiça para que os recursos por eles impetrados no TSE e no STF sejam deferidos.

Consideramos injusto pagar duas vezes por um "crime" eleitoral que não cometeram. Declarar João e Janete Capiberibe eleitos é simplesmente acatar a vontade soberana dos cidadãos amapaenses, que, em duas eleições livres e democráticas os elegeram para representá-los no Congresso.

Embora a Lei da Ficha Limpa represente uma importante conquista da sociedade civil, vetando a participação em eleições daqueles que, comprovadamente, transigiram eticamente no exercício de cargo público ou mandato eletivo, é necessário atentar, em sua aplicação, para as peculiaridades de cada caso, de modo a evitar eventuais injustiças e o uso desse instrumento legal por aqueles que adotam práticas mesquinhas e antidemocráticas.

João e Janete Capiberibe são símbolos da luta contra a ditadura no Brasil e reservas morais da política Brasileira. João é autor do projeto que deu origem à Lei da Transparência, importante instrumento de combate à corrupção na administração pública. Ambos sempre cumpriram com ética e correção os seus mandatos e sempre prestaram contas, para a sociedade, de suas ações.

Esperamos que a justiça prevaleça, por um Brasil mais digno e em nome de uma política mais ética."

FONTE: ESTADÃO

Lideres do PSB saem em defesa do casal Capiberibe

Lideranças do PSB promoveram nesta terça-feira, 7, uma reunião para assinatura de um termo em apoio ao casal João e Janete Capiberibe, eleitos respectivamente ao Senado e à Câmara dos Deputados nas eleições desse ano, mas que tiveram suas candidaturas barradas pela Lei da Ficha Limpa. O casal arca com as denúncias que começaram após as eleições de 2002, quando tiveram os mandatos cassados em 2005 e 2006 sob acusações de compra de voto por R$ 26 movidas pelo PMDB.

Na época, o Ministério Público do Amapá recusou a oferecer denúncia por insuficiência de provas. João e Janete foram inocentados pelo TRE-AP e, em seguida, condenados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A condenação resultou na perda dos cargos do senador, em 2005, e da deputada, em 2006.

Apesar do cancelamento dos mandatos daquelas eleições, João candidatou-se mais uma vez ao Senado, e Janete, à Câmara Federal nas eleições deste ano, ambos sendo eleitos. Alvos das mesmas suspeitas de 2002, eles foram barrados pela Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo presidente Lula em junho de 2010.

Assinaram o manifesto os governadores Ricardo Coutinho (PB), Wilson Martins (PI), Eduardo Campos (PE), Camilo Capiberibe (AP), Cid Gomes (CE) e Renato Casagrande (ES), além de outros líderes presentes no encontro.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PSB avalia eleições 2010

A Comissão Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizará nesta quinta-feira (4), em Brasília, reunião para avaliar o resultado das eleições de 2010 e as perspectivas da legenda para os próximos anos. Além dos membros da Executiva Nacional, estarão presentes os governadores, deputados e senadores eleitos e reeleitos. O PSB elegeu 6 governadores, 35 deputados federais e 4 senadores. “Será um importante momento para avaliarmos todo o êxito alcançado tanto em primeiro quanto em segundo turno nas eleições deste ano”, afirmou o primeiro secretário Nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Serviço
Reunião da Comissão Executiva Nacional
Horário: 9:30
Local: Teatro do Hotel Carlton - Brasília




TELEGRAMA

Convido o (a) companheiro (a) a participar de reunião da Comissão Executiva Nacional do PSB, com a presença dos governadores eleitos e reeleitos e das bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, às 9:30 horas do dia 4 de novembro fluente, no teatro do Hotel Carlton, situado no Setor Hoteleiro Sul - Quadra 5 - Bloco G, Brasilia - DF, seguida de almoço, para discutir e deliberar sobre o seguinte temário:

1- Avaliação do resultado eleitoral e as perspectivas do PSB;
2- Assuntos gerais.

Certo de poder contar com a sua presença, despeço-me com,

Saudações Socialistas,

Eduardo Campos
Presidente do PSB

Dilma Rousseff é eleita como a primeira mulher presidente do Brasil

Pela primeira vez na sua história, o Brasil elegeu uma mulher para o cargo de presidente da República. Dilma Rousseff venceu com 55,72%, com 96,00% da sessões apuradas, o que garantiu a vitória já às 20h34 deste domingo (31).

Dilma afirmou que irá governar para todos os brasileiros, independentemente da sua preferência partidária, procurando diálogo franco com a oposição.

Ela também afirmou que quer ter o presidente Lula da Silva por perto a partir de Janeiro, quando tomará posse, mas este deixou claro, ao votar, que isso não inclui a sua participação no governo, pois um ex-presidente tem de deixar o outro governar e torcer para que faça mais do que ele próprio fez.

Para o primeiro secretário Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, "A vitória de Dilma Rousseff assegura a todos os brasileiros, não apenas a continuidade de todas as mundaças iniciadas no governo Lula, mas sobretudo o aprofundamento dessas mudanças, que promoveram mais desenvolvimento e justiça social para todo o País, além de colocar o Brasil em posição de destaque no cenário internacional".

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8988/Dilma_Rousseff__eleita_como_a_primeira_mulher_presidente_do_Brasil.html

Wilson Martins é reeleito governador do Piauí

O candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Wilson Martins, é o novo governador eleito do Piauí. Com 58,93%.

Médico, Wilson Martins foi presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, de 1993 e 1994. Eleito deputado estadual em 1994, 1998 e 2002, é presidente do diretório estadual do PSB. Nomeado Secretário de Desenvolvimento Rural pelo ex-governador Wellington Dias, deixou o cargo em 2006 para ser candidato a vice-governador do Piauí, na coligação "A Vitória da Força do Povo", vitoriosa em primeiro turno. Em 1º de abril de 2010, com a renúncia de Wellington Dias para poder concorrer ao Senado Federal, Wilson Martins assume o Governo do Estado do Piauí.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8984/Wilson_Martins__reeleito_governador_do_Piau.html

Ricardo Coutinho é o novo governador da Paraíba

O candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Ricardo Coutinho, é o novo governador eleito da Paraíba, com 53,7% dos votos válidos.

Ricardo Coutinho foi vereador de João Pessoa (1993-1999), deputado estadual (1999-2004) e prefeito da capital paraibana por duas vezes, sendo eleito pela 1ª vez em 2004 e reeleito em 2008, como o prefeito com o maior índice de aprovação da história de João Pessoa, com 82%.

Renunciou à prefeitura de João Pessoa em 31 de março de 2010, durante o período de seu segundo mandato, para disputar o governo da Paraíba. É o presidente estadual do PSB paraibano.
Formado em Farmácia pela UFPB e com especialização em Farmácia Hospitalar na UFRJ, conquistou, por meio de concurso público, uma vaga de farmacêutico no Hospital Universitário da capital paraibana, onde foi presidente do Centro Acadêmico de Farmácia. Também atuou na presidência do Sindicato da categoria e em 1990 foi fundador do Sindisaúde. Na mesma década, fundou o Departamento de Saúde da CUT/PB.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8986/Ricardo_Coutinho__o_novo_governador_da_Paraba.html

Camilo Capiberibe é o novo governador do Amapá

O candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Camilo Capiberibe, é o novo governador do Amapá, com 53,77% dos votos válidos. Camilo exerce atualmente, aos 38 anos de idade, mandato como deputado estadual.

O socialista é filho de João Capiberibe (PSB), ex-senador e ex-governador do Amapá, e da deputada federal Janete Capiberibe (PSB). Nasceu no Chile, em 1972, quando seus pais estavam exilados durante a ditadura militar. Formado em direito, iniciou a militância política no movimento estudantil. É filiado ao PSB desde 1998.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8982/Camilo_Capiberibe__o_novo_governador_do_Amap.html

Vitória do PSB: mais três governadores eleitos

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) elegeu neste domingo (31), três novos governadores. São eles: Camilo Capiberibe, no Amapá; Wilson Martins, no Piauí, e Ricardo Coutinho, na Paraíba. Eles somam-se a Eduardo Campos (PE), Renato Casagrande (ES) e Cid Gomes (CE). Com o resultado das urnas em 2010 o PSB torna-se o maior vitorioso nas corridas estaduais. De acordo com dados dos institutos de pesquisa, a legenda ocupará o segundo lugar no ranking dos partidos com o maior número de eleitores governados.

Segundo o presidente Nacional da legenda, Eduardo Campos, este resultado é a confirmação, pela mão dos eleitores nas urnas, do trabalho e empenho que os políticos socialistas têm realizado para levar mais qualidade de vida e justiça social a todos.

“Esse resultado nos enche de alegria. Na Paraíba, viramos no primeiro turno e confirmamos neste segundo turno o ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, que representa, na verdade, a renovação necessária da política do estado paraibano. No Piauí, o governador Wilson Martins confirmou a sua capacidade e liderança política. E no Norte, Camilo Capiberibe, que começou a eleição em último lugar nas pesquisas de opinião, conquistou a confiança do Amapá. Ele é uma jovem liderança do nosso Partido”.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8990/Vitria_do_PSB_mais_trIs_governadores_eleitos.html

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Correção de erro do TRE faz troca-troca na Assembleia RJ

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) recalculou ontem o resultado das eleições para deputado estadual, mudando uma das 70 vagas da Assembleia Legislativa (Alerj). Rogério Cabral (PSB), que até ontem estava com o mandato garantido, perdeu a vaga para Átila Nunes (PSL).

A alteração foi feita a pedido do PSL. O partido constatou que o TRE errou ao divulgar o resultado, ao apresentar votação zerada para o candidato Claudiocis das Ambulâncias (PSL), como se ele estivesse com o registro de candidatura indeferido — pela lei, os votos de políticos nesta situação não foram considerados no cálculo do quociente eleitoral, que definiu as bancadas na Alerj e na Câmara Federal.

O TRE alegou que o erro foi por falha humana, porque Claudiocis estava com o registro deferido, mas há recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo sua impugnação. Como os 10.284 votos obtidos por ele não foram computados inicialmente, a coligação PSL/PRTB ficou com apenas uma vaga na Alerj, para Waguinho Sempre Juntos (PRTB). Com o recálculo, a coligação passou a ter direito a mais uma cadeira, enquanto a aliança PSB/PMN perdeu uma das seis obtidas inicialmente. O último colocado na chapa PSB/PMN (Rogério Cabral) passou então a ser suplente, apesar de ter obtido mais votos (43.215) do que Átila Nunes (21.356).

De acordo com informações do TRE, caso o registro de Claudiocis das Ambulâncias seja rejeitado definitivamente pelo TSE, os 10.284 votos do candidato serão anulados. O TRE terá de recalcular mais uma vez o resultado, repassando a vaga para Rogério Cabral. Átila Nunes e Cabral não foram encontrados ontem para comentar o caso.

O quociente eleitoral é calculado pela divisão dos votos válidos para deputado, pelo número de vagas, no caso da Alerj, 70. A partir deste número é calculado o quociente partidário, que determina quantas vagas cada partido ou coligação tem direito nos legislativos.

PSB vai recorrer para manter vaga

O PSB deve recorrer contra a decisão do TRE, para tentar manter a vaga de Rogério Cabral na Assembleia Legislativa (Alerj). O presidente do partido, deputado federal e secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, disse que ficou surpreso com a mudança. Ele estranhou a alegação do TRE, de falha humana.

“Existe um software (programa de computador), que faz os cálculos. Como pode ter havido falha humana?”, questionou Cardoso. Ele disse que vai se reunir hoje com advogados do PSB para analisar o caso e discutir formas jurídicas e legais de tentar reverter a decisão do TRE.
Fonte : Jornal O Dia

Ibope aponta vantagem de Capiberibe no Amapá

Pesquisa Ibope divulgada hoje aponta que o deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB) lidera a disputa para o governo do Amapá. Ele obteve 50% das intenções de voto no levantamento divulgado. Seu adversário no segundo turno, o ex-deputado estadual Lucas Barreto (PTB), tem 43%.

Na pesquisa, 3% afirmaram que ainda estão indecisos. Outros 4% afirmaram que votarão em branco ou pretendem anular o voto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Já nos votos válidos, Camilo aparece com 53%. Lucas tem 46%.

Capiberibe foi o segundo colocado no primeiro turno, com 28,68%. Lucas Barreto (PTB) terminou com 28,93%. Apenas 837 votos separaram os dois primeiros colocados.

A pesquisa foi encomendada pela Rede Amazônica, que retransmite o sinal da rede Globo para os Estados do Amapá, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.

Foram entrevistados 812 eleitores em 13 municípios do Estado entre os dias 15 e 17. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 36075/2010 e 8637/2010 no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Fonte: Blog Noblat / O Globo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PSB na frente no Piauí

Levantamento ouviu 812 eleitores entre os dias 12 e 14 de outubro. Margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

G1

Pesquisa Ibope sobre intenção de voto no segundo turno da eleição para o governo do Piauí aponta Wilson Martins (PSB) com 56% dos votos válidos, contra 44% de Sílvio Mendes (PSDB). Os votos válidos excluem brancos, nulos e indecisos.

O governador Wilson Martins, que tenta a reeleição, é apoiado pela candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT). Já o ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes tem o apoio do candidato tucano José Serra.

A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Clube, afiliada da Rede Globo no Piauí, e foi registrada na Justiça Eleitoral do estado com o número 31447/2010.

O Ibope ouviu 812 eleitores de 12 a 14 de outubro, em 45 municípios do Piauí.

Fonte: Blog do Noblat - O globo

PSB na frente na Paraíba

Pesquisa Ibope divulgada hoje aponta que o ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho (PSB) lidera a disputa para o governo da Paraíba. Ele obteve 52% das intenções de voto no levantamento divulgado hoje. Seu adversário, o atual governador do Estado, José Maranhão (PMDB), tem 40%.

Na pesquisa, 5% afirmaram que ainda estão indecisos. Outros 3% afirmaram que votarão em branco ou pretendem anular o voto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Já nos votos válidos, Ricardo Coutinho aparece com vantagem de 14 pontos percentuais à frente de Maranhão, com 57%. O atual governador aparece com 43% dos votos válidos.
Fonte: Blog do Noblat - O globo
A pesquisa foi encomendada pela TV Cabo Branco, afiliada da Globo no Estado.

Foram entrevistados 1.204 eleitores em 61 municípios do Estado entre os dias 12 e 15. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 35662/2010.

No primeiro turno, a diferença entre os dois candidatos foi de apenas 8.367 votos. Coutinho teve 49,74% dos votos válidos. Maranhão, que no dia da eleição chegou a afirmar que esperava se reeleger no primeiro turno, terminou em segundo, com 49,30%.

O atual governador é apoiado por Lula e tem um petista, Rodrigo Soares, como candidato a vice.

Eduardo Campos trabalha para eleger mais três governadores do PSB

governador reeleito Eduardo Campos (PSB) não obteve apenas a maior vitória eleitoral da história do Estado de Pernambuco nesta eleição. O socialista foi o governador mais bem votado do País (82,8% dos votos válidos). Doze anos depois da vitória de Jarbas Vasconcelos (PMDB) sobre seu avô Miguel Arraes (PSB), com uma margem de 1,06 milhão de votos – o também presidente nacional do PSB trouxe de volta o partido para o âmbito nacional.

Depois da morte de Arraes (2005), o PSB passou uma fase no limbo e, aos poucos, Eduardo Campos, costurou espaços importantes, garantindo a eleição em três estados. Além de Pernambuco, os socialistas saíram vencedores com expressivas votações no Espírito Santo, com Renato Casagrande (82,3% dos votos válidos – segunda maior votação proporcional do País), e no Ceará, com a reeleição de Cid Gomes (61,29%). No segundo turno, o partido tem representantes em três estados, dois deles no Nordeste.

Depois de participar de reuniões com a cúpula do PT para discutir estratégias de apoio à candidata Dilma Rousseff, o presidente nacional do PSB começa a articular ações para garantir a vitória de seus governadores. Na Paraíba, aposta na candidatura do ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho (PSB), que disputa o segundo turno com o peemedebista José Maranhão. No Piauí, Wilson Martins saiu das urnas com a vantagem de 46,37% dos votos sobre o adversário Silvio Mendes (PSDB). No Amapá, a disputa está acirrada entre Lucas (PTB) e Camilo Coutinho (PSB).

Eduardo chegou ontem de Brasília e, nesta sexta-feira (15), já viaja para o Piauí, onde participa de dois eventos. Campos apresenta o modelo de gestão aplicado em Pernambuco nos últimos quatro anos ao candidato Wilson Martins, abordando, sobretudo, a integração entre as várias secretarias do Estado. Depois, participa de ato político em apoio ao socialista. Na próxima quarta-feira (20), será a vez de visitar a Paraíba.

Amigo do presidente Lula, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo (2003-2006), Eduardo Campos sai das urnas com perspectivas de voos mais amplos no plano nacional. Neto de um ícone político respeitado nacionalmente, o economista por formação desponta como peça fundamental da decisão eleitoral de 2014. A data pode parecer distante, mas em política se faz o hoje pensando no amanhã.
Fonte:JC Online

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

De volta ao cenário nacional, Ciro Gomes ataca: "tucanos trazem o ódio religioso para a política"

De volta à cena política nacional na coordenação da campanha da presidenciável Dilma Rousseff, Ciro Gomes enfileirou críticas em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade. Da "falsa polarização" partidária em São Paulo às polêmicas religiosas, o deputado federal pelo PSB-CE manteve sua fama de político com opiniões radicais. Sobre a questão do aborto, Ciro afirmou que "os tucanos estão trazendo o ódio religioso para a política".

— Temos que denunciar isso com toda a força, ninguém tem o direito de violentar uma tradição brasileira — disse, em referência ao que ele define como "tolerância religiosa" no país. — O aborto é uma questão que aflige milhares de pessoas, mas o que está em debate é a tentativa de manipular o sentimento religioso.

A questão do aborto movimentou os momentos finais da corrida presidencial no primeiro turno. Declarações da candidata do PT, Dilma Rousseff, teriam dado conta de que ela seria a favor da legalização da prática, o que teria enfurecido entidades religiosas.

Faltam "nuances" para Dilma

Ciro também repercutiu o crescimento de Marina Silva (PV), no fenômeno que pode ter endossado a realização do segundo turno.

— O voto na Marina mostra um compromisso claro com valores. É um voto de quem está cansado de escândalos, tanto do PSDB como do PT. É um voto que mostra o cansaço com essa mesquinharia, essa atitude destrutiva da política. E que vai contra essa falsa polarização em São Paulo que PT e PSDB querem impor ao Brasil — criticou.

Como um dos coordenadores da campanha de Dilma, Ciro entende que, neste segundo turno, a candidata precisa ajustar detalhes. Para o deputado, a petista foi "brilhante".

— Para quem se tornou conhecida há seis meses, ela teve uma votação expressiva. Dilma é uma grande vitoriosa. Agora, ela precisa se aproximar mais do povo, olhar mais no olho — aconselhou.

Ciro ainda disse temer que Dilma cometesse erros, por sua "inexperiência". No entanto, ele afirmou que, ao final, o erro foi de quem imaginou que o Brasil pudesse ser levado a um "falso plebiscito".

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/eleicoes-2010/19,501,3066627,De-volta-ao-cenario-nacional-Ciro-Gomes-ataca-tucanos-trazem-o-odio-religioso-para-a-politica.html

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Acompanhe a cobertura das eleições em tempo real pelo Portal do PSB

O Portal do PSB (www.psbnacional.org.br) fará a cobertura das eleições deste domingo (3), com destaque para a apuração em tempo real e o resultado final em todos os estados onde os socialistas disputam vagas.

Das 17h30 até a madrugada, o Portal do PSB divulgará notícias os resultados das apurações, comparando os números alcançados com as eleições anteriores, bancada feminina, entre outros dados.

domingo, 26 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Número de eleitores cai nas capitais e sobe 5,5 milhões no interior do país

Dados do cadastro eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral para as eleições gerais do próximo dia 3 de outubro revelam que houve um fluxo do eleitorado das capitais para o interior do país, em relação aos números registrados no mesmo período para as eleições municipais de 2008. São 459.319 eleitores a menos nas capitais e 5 milhões 591 mil 284 a mais no interior.

Nas capitais houve redução do número de eleitores de 31.026.275 para 30.566.956 apurados este ano. Já no interior, o número de pessoas aptas a votar passou de 99.445.801 para 105.037.085 eleitores.

Os dados do IBGE apontam um crescimento da população brasileira de 189.612.814 habitantes, nas eleições de 2008 para 193.252.604 pessoas em 2010. O aumento registrado no eleitorado correspondeu ao crescimento populacional nos 5.567 municípios brasileiros.

Em 2008 eram 130.604.430 eleitores, enquanto que o eleitorado calculado para este ano está em 135.804.433 pessoas, ou seja, devem comparecer às urnas 5.200.003 eleitores a mais que os registrados nas eleições municipais de 2008.

O número de brasileiros que vivem no exterior e estão aptos a votar também subiu nos últimos dois anos de 132.354 para 200.392 eleitores. Há, contudo uma ressalva: em 2008 essas pessoas não puderam participar das eleições, porque o voto no exterior só é permitido para os cargos de presidente e vice-presidente da República e aquelas eleições foram realizadas para a escolha somente de prefeitos e vereadores.

Para este ano está previsto o voto para brasileiros domiciliados em 109 países, onde serão instaladas 621 seções eleitorais. A maior parte das seções é para os Estados Unidos, onde residem 66.940 brasileiros aptos a votar.

TSE
http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8572/Nmero_de_eleitores_cai_nas_capitais_e_sobe_55_milhes_no_interior_do_pas.html

“Eduardo Campos deverá sair das urnas como um campeão de votos”

Revista Época dessa semana* traz matéria sobre o governador: “Surfando na imagem mitológica do avô Arraes, mas com discurso moderno de gestão, Eduardo Campos deverá sair das urnas como um campeão de votos”, garantiu a publicação. Leia aqui a íntegra da reportagem.

“A senhora vai esquecer a santa, mãe?” Essa foi a pergunta de Maria Aparecida Marques, filha de Tereza Santina do Carmo, quando viu a mãe de 67 anos se desgarrar de uma procissão religiosa para seguir o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que está em campanha pela reeleição. Distribuindo beijos e abraços, Campos guiou a primeira metade da procissão em homenagem a Frei Damião, no município de São Joaquim do Monte, interior do Estado. Ao passar por uma estrada, o governador saiu em direção a seu carro, o que gerou uma pequena confusão.

Muitos não sabiam se deveriam seguir o político ou a procissão. Tereza ignorou a filha, driblou os seguranças e bateu no vidro do carro do governador. Campos abriu a porta e pegou sua mão. “Eu rezo todo dia por vocês”, disse Tereza, entre lágrimas e soluços.

“Que Deus abençoe você e doutor Arraes.”

Campos, de 45 anos, é hoje o governador mais popular do Brasil. Em julho, a nota média de sua gestão era de 7,7, segundo o Datafolha.

É a mais alta do país. Hoje, de acordo com o mesmo instituto, ele tem 63% das intenções de voto, em comparação aos 21% de Jarbas Vasconcelos (PMDB). É o maior índice entre todos os candidatos a governador do Brasil. Campos foi ministro de Ciência e Tecnologia no início do governo Lula e um importante articulador na Câmara. Como presidente do PSB, costurou a aliança nacional com o PT e disse não às intenções de voo solo de Ciro Gomes.

Lula não esconde sua afeição pelo governador. Se as urnas confirmarem as projeções das pesquisas e Campos sair das eleições como um dos campeões de votos, ele estará pronto para alçar voo como liderança nacional.

Iniciado na política sob a sombra da imagem mitológica do avô, Campos ainda recorre a alguns métodos tradicionais da política do Nordeste, como participar de procissões para cultivar seu eleitorado. “Doutor Arraes” ou “Pai Arraes”, como parte da população se refere a seu avô, foi governador de Pernambuco três vezes.

Nascido no sertão, levou energia elétrica, direitos trabalhistas e emprego para a zona rural. Ganhou o coração dos pernambucanos quando se recusou a deixar o governo no golpe militar de 1964.

Campos mandou gravar uma placa no Palácio das Princesas para registrar que o avô só deixou o local preso. A reverência por Arraes, que já era forte, ganhou contornos messiânicos depois de sua morte, em 2005. É comum encontrar velas e fotos de Arraes em oratórios. Tereza é adepta dessa prática. Neste ano, ela batizou a foto de Campos para colocá-la ao lado da foto de Arraes no oratório de sua casa.

Para conquistar todo o Estado, porém, Campos teve de reinventar a tradição do avô.

“Ele é o novo Arraes e, ao mesmo tempo, o Arraes novo”, diz o escritor Ariano Suassuna, secretário estadual de Cultura, ao definir o governador. Seus assessores gostam de dizer que Campos importou a cultura da eficiência do setor privado. Na Segurança, criou um placar com o número de inquéritos abertos e concluídos por delegado.

Na Educação, distribui investimentos de acordo com os resultados das escolas.

Para isso, contratou a consultoria do Movimento Brasil Competitivo, do empresário Jorge Gerdau, que auxilia Estados a aumentar receitas, diminuir despesas e trabalhar com planejamento.

Campos costurou a aliança do PSB com o PT e disse não às pretensões nacionais de Ciro Gomes

Esse estilo facilitou a aproximação com a iniciativa privada. Seu governo gaba-se de ter atraído a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, a Perdigão, a Sadia e um polo farmacoquímico. Só no Complexo Industrial do Porto de Suape, são 27 novas empresas e mais 15 em instalação. A atração de capitais é responsável pelo crescimento de empregos em Pernambuco: 4,8% ao ano, enquanto a média nacional foi de 3,1%.

Campos fez a primeira Parceria Público-Privada (PPP) para a operação de uma rodovia no país e articula um complexo penitenciário privado.

A oposição diz que os investimentos já estavam engatilhados quando Campos assumiu.

“Ele deu sorte”, diz Mendonça Filho, ex-governador e presidente do DEM de Pernambuco. “Pegou contas ajustadas, um momento favorável e teve ajuda do presidente Lula.” Pernambuco foi um dos Estados que mais receberam investimento federal nos últimos quatro anos.

As denúncias não parecem colar em Campos. Em 2009, o secretário de Turismo estadual caiu depois de acusação de superfaturamento. A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico também foi acusada de desvios. Em agosto, o Ministério Público entrou com ação para suspender a expansão do Complexo Industrial de Suape devido aos impactos ambientais. Mendonça s também acusa Campos de cooptação política. “Ele condiciona verbas de convênios ao apoio de prefeitos e deputados”, afirma.

“Não se trata de cooptação, mas reconhecimento a uma forma de fazer política”, diz Campos, em resposta. Ele ostenta, hoje, 15 partidos em sua base e conta com o apoio de 161 dos 184 prefeitos do Estado.

Dos 17 prefeitos do PSDB, 14 estão com ele. Campos diz que saber articular foi a primeira lição que aprendeu como político. No último ano da faculdade de economia, engajou-se em uma das campanhas políticas do avô e tornou-se responsável pelo contato com as forças locais do interior. “Visitava todos, aliados ou não”, diz. “Eu ia lá, tomava meu cafezinho e fazia minha atividade. Aprendi que são as ideias que disputam, não as pessoas.”

A boa relação com as lideranças políticas locais foi essencial em sua primeira eleição para governador, em 2006.

No início da campanha, ele tinha 6% das intenções de voto. Sofria oposição dentro do próprio PSB, que queria fechar aliança com o PT. “Insisti porque a base não aparece nas pesquisas”, afirma.

“A vitória de Eduardo (em 2006) foi uma surpresa”, diz o cientista político Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco. O PSB estava em baixa desde que Arraes perdera para Jarbas a disputa pelo governo estadual em 1998 por mais de 1 milhão de votos. “Campos projeta imagem diferente de Arraes, que era ícone da esquerda de outro tempo, muito nacionalista e estatista”, afirma. Nos dois mandatos pós-ditadura, Arraes governou isolado depois de romper com os presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso. Campos é mais flexível que o avô. Tem hoje, em sua base, representantes do grupo ao qual sempre fez oposição, como os deputados Inocêncio Oliveira (PR) e Armando Monteiro Neto (PTB).

Quando interessa, ele parece hábil em se descolar do avô. Num debate na TV, quando Jarbas o atacou citando problemas financeiros deixados por Campos quando era secretário da Fazenda de Arraes, o governador respondeu assim: “Não estou interessado nessa rinha que Jarbas começou no século passado com meu avô”.

Embora com discurso e práticas diferentes, a tradição do avô foi fundamental para a vitória de 2006. Nesse ano, Campos sofreu ataques por seu envolvimento no escândalo dos precatórios em 1996, processo que foi arquivado. Como secretário da Fazenda, foi responsabilizado pela emissão de títulos, com base em dívidas judiciais com valor superfaturado. Para se blindar, contou com a ajuda de Suassuna. O escritor subia no palanque para puxar o hino “Madeira de lei que cupim não rói”.

A música simbolizava a força da tradição sertaneja e popular, da qual Arraes foi ícone.

Os versos Queiram ou não queiram os juízes/O nosso bloco é de fato campeão eram uma referência a processo que corria contra Campos.

Dudu, como é chamado pelos amigos e familiares, cresceu sob os cuidados da família de Suassuna. Ele nasceu dois meses depois de o avô sair do país, exilado. Seus pais casaram em uma base militar para que Arraes, então preso, pudesse participar.

A família ficou isolada no Recife. Quem se aproximasse muito era suspeito de subversão.

Campos, que não leva o sobrenome Arraes, passou os primeiros anos de vida em uma fazenda no interior. Aos 4 anos, a família voltou para o Recife e se instalou na casa em frente à de Suassuna. Na escola, desabituado do convívio com outras crianças, fugia para a sala da filha de Suassuna, a única que ele conhecia, mas que estava dois anos à frente.

Acabou ficando na turma dos mais velhos, dando início a uma trajetória precoce em tudo.

Aos 16 anos, entrou na faculdade. Aos 18, era presidente do diretório acadêmico.

Aos 21, virou chefe de gabinete do avô. Aos 25, foi eleito deputado estadual. Aos 29, federal. E, aos 31, secretário da Fazenda.

Assíduo nos jantares da casa de Campos, Lula costuma cantar com violeiro nessas recepções

Parte de sua equipe, hoje, é a mesma de Arraes. Muitos precisam se policiar para não chamar o governador de Dudu. Segundo Suassuna, entre os íntimos, Campos gosta de fazer imitações e contar causos. Como governador, bate na mesa com o punho fechado quando fala de seus planos. A cada 15 dias reúne os secretários para fazer monitoramentos. As vésperas desses encontros são apelidadas de “tensão pré-monitoramento”.

Em casa, Campos faz o tipo moço de família. Casou-se com a primeira namorada, Renata, que tinha desde os 15 anos. O casal tem quatro filhos. A família mora em casa construída no terreno dos pais de Renata. O jardim da casa do governador é colado ao terreno de seus sogros. As recepções acontecem na varanda. O convidado mais ilustre e, segundo Renata, cada vez mais frequente é o presidente Lula. “Ele e Eduardo vão até tarde. Às vezes, o Lula canta com um violeiro.” Dilma Rousseff também frequenta os jantares. É uma proximidade que mostra que Campos deverá continuar a influir na política nacional nos próximos anos.

*Fonte: http://revistaepoca.globo.com/EditoraGlobo2/Materia/exibir.ssp?materiaId=172699&secaoId=15223

Rollemberg tem 39,6% das intenções de voto para o Senado

Se as eleições fossem hoje, Rodrigo Rollemberg (PSB) e seu companheiro de chapa, Cristovam Buarque (PDT), seriam os representantes do Distrito Federal no Senado Federal. De acordo com os institutos O&P Brasil, Ibope, Datafolha e Exata, o número de eleitores que apostam na dupla da coligação Novo Caminho tem crescido desde as primeiras pesquisas, em julho.

O último levantamento do instituto O&P Brasil, divulgado na última quinta-feira, aponta Rodrigo Rollemberg com 39,6% das intenções de voto. O candidato ao Senado apresenta crescimento desde julho, quando tinha 28,9%. Em agosto, o número subiu para 29,3%.

Já a pesquisa do Ibope, divulgada em 13 de setembro, coloca o candidato socialista com 39%. Em julho, Rollemberg tinha 24%, passou para 30% em agosto, chegando a 33%. A situação é semelhante no Datafolha. Nesse levantamento, Rollemberg saltou de 24%, em julho, para 30% em agosto. Agora tem 40%.

O instituto Exata também mostra o crescimento do candidato nas pesquisas. Em julho, 29,8% dos entrevistados votariam em Rollemberg. O número foi para 34,6%, depois chegou a 38,8%, e neste mês, 40,4%.

Proposta cria benefícios para doadores regulares de sangue

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7552/10, do deputado Capitão Assumção (PSB-ES), que prevê os seguintes benefícios para os doadores regulares de sangue:

- isenção do pagamento de uma taxa de inscrição para concursos públicos por ano;
- isenção do pagamento de duas taxas de inscrição para vestibular por ano;
- desconto de 50% em ingressos inteiros para exposições e peças de teatro;
- desconto de 50% em taxas de matrícula de cursos superiores reconhecidos pelo Ministério da Educação;
- desconto de 5% na compra de livros didáticos.

Os doadores também poderão ser beneficiados nos casos de empate em resultados de concursos públicos, desde que a regra esteja prevista no edital da prova.

Requisitos

Para ter direito aos benefícios, os voluntários terão de atender os seguintes requisitos:
- ter entre 18 e 65 anos de idade (a doação de menores de idade só será aceita em situações excepcionais);
- doar sangue pelo menos duas vezes a cada ano; e
- se submeter aos testes exigidos por órgãos sanitários específicos.

Os centros de coleta de sangue deverão oferecer atendimento rápido, confortável e seguro aos doadores. Também serão responsáveis pela atualização dos bancos de dados de doadores, que serão enviados periodicamente ao Ministério da Saúde.

Dados do ministério mostram que, no Brasil, duas a cada 100 pessoas são doadoras de sangue. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, seriam necessárias pelo menos cinco a cada 100 para suprir a demanda média. O autor do projeto acredita que a medida deverá estimular o aumento do número de doadores no País.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Agência Câmara
http://www.psbnacamara.org.br/not_det.asp?id=1152

Governo apresentará projeto de lei geral de comunicação ainda este ano

Executivo espera enviar ao Congresso até dezembro nova proposta de regulamentação que englobe os setores de telecomunicação e radiodifusão. Oposição, no entanto, questiona o prazo curto e a falta de clareza sobre a participação da sociedade na elaboração do texto.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou em julho deste ano um decreto que cria comissão interministerial para apresentar propostas de revisão dos marcos regulatórios dos serviços de telecomunicações e de radiodifusão. A ideia é entregar ao Legislativo até dezembro um projeto de lei geral para as comunicações, que englobe os dois setores.

Para o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), entretanto, é impossível elaborar propostas amadurecidas em um prazo tão exíguo, principalmente em final de mandato. “O grupo de trabalho é dominado pelo governo. Não está claro se o setor de radiodifusão e a sociedade civil serão ouvidos”, diz. A comissão é composta por representantes da Casa Civil, dos ministérios das Comunicações e da Fazenda, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência e da Advocacia-Geral da União.

Já a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) considera a iniciativa positiva e diz que será um avanço se o Executivo, de fato, encaminhar o projeto de lei. “Caberá ao próximo Congresso fazer a sua parte”, afirma. Segundo Erundina, os textos em tramitação hoje que buscam atualizar o marco legal sobre a TV não têm recebido a devida atenção dos parlamentares.

Convergência tecnológica

O professor da Universidade de Brasília (UnB) Murilo Ramos, que já foi ouvido pela comissão interministerial, defende a proposta de uma lei única para o setor. Segundo ele, a legislação atual para as comunicações está fragmentada e dispersa. Ele argumenta que o cenário de convergência tecnológica demanda uma legislação igualmente convergente, como já ocorre em países como Estados Unidos e Reino Unido.

Tentativas anteriores

Esta não é a primeira vez que o Executivo tenta formular uma nova lei para a televisão brasileira. O consultor do Senado Marcus Martins explica, no estudo “As recentes tentativas de formulação de uma legislação para o audiovisual no Brasil”, que os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula patrocinaram, com maior ou menor grau de sucesso, uma série de iniciativas com esse intuito.

No governo FHC, foram elaboradas diversas versões de anteprojeto de lei para a chamada Lei de Comunicação Eletrônica de Massa, que englobaria todo o segmento de radiodifusão (inclusive TV por assinatura). Essa lei instituiria a Agência Nacional de Comunicações, para regular e fiscalizar o setor. O texto, entretanto, sequer chegou a ser enviado ao Congresso. Martins explica que a questão mais polêmica é a definição de regras para o conteúdo da televisão, como mecanismos de estímulo à produção regional e independente.

Já no governo Lula, a iniciativa mais concreta foi a elaboração, pelo Executivo, do anteprojeto de lei que criava a Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav). O texto trazia medidas controversas, como a imposição de limites de propriedade para as emissoras de TV; a taxação da publicidade; e a competência da Ancinav para dispor sobre as atividades de seleção e direção da programação. A proposta foi alvo de críticas severas por parte da mídia, que apontou a possibilidade de a agência interferir no conteúdo das empresas de comunicação. O anteprojeto, no fim, não foi encaminhado ao Congresso. O governo Lula também chegou a criar por duas vezes, em 2005 e 2006, grupos de trabalho para elaborar a Lei de Comunicação Eletrônica de Massa, mas os trabalhos não prosperaram.

Para Marcus Martins, esses exemplos demonstram as dificuldades que um marco legal desse porte sofre para ser aprovado. O deputado Jorge Bittar (PT-RJ) complementa: “Há uma resistência histórica dos radiodifusores em mudar a legislação, de forma a constituir um sistema mais democrático e plural”.

Agência Câmara
http://www.psbnacamara.org.br/not_det.asp?id=1154

Casagrande quer projetar empreendedores nos mercados nacional e internacional

Depois de participar de uma entrevista ao vivo no jornal da TV Tribuna, nesta quinta-feira (16), o candidato ao governo, Renato Casagrande (PSB), almoçou com membros da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Espírito Santo (Faciapes). Na pauta constava temas como a discussão sobre políticas de valorização dos empreendedores capixabas, ações de facilidades de crédito, parceria entre o Estado e municípios e o desenvolvimento do empreendedorismo. Casagrande destacou que deseja incentivar e projetar os empreendedores no mercado nacional.

“Quero aumentar a participação das empresas capixabas no mercado nacional e, em alguns casos, no mercado mundial. Isso exigirá aumento de produtividade, melhoria de qualidade, entre outras ações. Experiência recente demonstra que quando as pequenas e médias empresas estão organizadas, elas conseguem aumentar sua eficiência e ampliar a participação no mercado”.

Casagrande destacou, ainda, que foi grande apoiador da atividade no Congresso Nacional, colaborando com a implantação do programa “Empreendedor Individual”.

“Ajudei a criar o Empreendedor Individual e também fui o autor da emenda que instituiu o Super Simples, desenvolvendo ações e representando o Espírito Santo. Sempre fui ativo no campo do empreendedorismo”, avaliou.

De acordo com o candidato ao Palácio Anchieta, políticas de crédito para o segmento serão consolidadas, como o Nosso Crédito, por exemplo. “É fundamental ter crédito para que o empresário tenha capacidade de se qualificar e progredir”.

Para finalizar, Renato Casagrande disse que para o desenvolvimento do empreendedorismo continuar em ascendência será necessário haver mais parcerias entre o Governo do Estado e os municípios capixabas.

Assessoria de Imprensa do senador Renato Casagrande

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8625/Casagrande_quer_projetar_empreendedores_nos_mercados_nacional_e_internacional.html

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Romario entre os mais votados

Pesquisa divulgada pelo IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social) mostra o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) e o ex-jogador Romário (PSB) respectivamente como primeiro e segundo colocados nas intenções de voto para deputado federal. O levantamento diz que Garotinho teria 413.508 votos e o tetracampeão de futebol ficaria com 89.033.

Na disputa para deputado estadual, o ex-jurado do Programa Sílvio Santos Wagner Montes (PDT) lidera seguido pela filha de Garotinho, Clarissa, que é vereadora do Rio pelo PR.

Registrada na Justiça Eleitoral com o número 74562/2010, a pesquisa fez 5.000 entrevistas entre os dias 24 e 26 de agosto no Estado do Rio.

Fonte: JL/Folha http://www.jornaldeluzilandia.com.br/txt.php?id=13142

Ficha Suja IV

TSE rejeita candidatura de ex-governadora do DF

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 5 a 2, rejeitaram o registro da candidatura ao Senado da ex-governadora do Distrito Federal, Maria Abadia (PSDB).

Abadia faz parte da chapa que tem como candidato ao governo local, Joaquim Roriz (PSC). Em sessão realizada nessa terça-feira (31), Roriz também teve o registro rejeitado.

Na ocasião, ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por ter renunciado do mandato de senador, em 2007, para escapar de processo no Conselho de Ética. Os advogados de Roriz vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No caso de Abadia, ela foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa por ter sido condenada pelo TRE-DF ao pagamento de multa (R$ 2 mil), por compra de votos realizada nas eleições de 2006.

Votaram contra a candidatura de Abadia: Arnaldo Versiani (relator), Cármen Lúcia, Aldir Passarinho, Hamilton Carvalhido e Ricardo Lewandowski (presidente).

Votaram a favor: Marco Aurélio Mello e Marcelo Ribeiro.

A candidata pode recorrer da decisão ao STF.

Blog do Noblat

Ficha III

TSE rejeita candidatura de Jader Barbalho

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 5 a 2, decidiram barrar a candidatura ao Senado do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) com base na Lei da Ficha Limpa.

O candidato pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caso isso ocorra, até que seja julgado o recurso, ele pode continuar a fazer campanha e a concorrer nas eleições.

Jader foi enquadrado nas novas regras de inelegibilidade por ter renunciado ao mandato de senador, em 2001, para escapar de cassação após ser acusado de participar de um esquema de desvio de recurso da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Banco do Pará (Banpará).

Para o relator do recurso, ministro Arnaldo Versiani, a renúncia de Jader atenta contra o princípio da moralidade.

A Lei Ficha Limpa estabelece que o parlamentar que renunciar ao cargo antes do julgamento do Conselho fica inelegível até o término do mandato para o qual foi eleito e nos oito anos subseqüentes.

Dessa forma, Jader dever ficar inelegível até janeiro de 2011.

O julgamento de hoje tem como base recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) que recorreu da decisão do TRE-PA que aprovou o registro do candidato no início do mês.

Na ocasião, por 4 votos a 2, os juízes entenderam que a Lei da Ficha Limpa não pode valer para fatos ocorridos depois da sua criação.

As novas regras de inelegibilidade foram sancionadas no dia 4 de junho deste ano.

Votaram contra a candidatura de Jader: Arnaldo Versiani (relator), Cármen Lúcia; Aldir Passarinho Júnior; Hamilton Carvalhido e Ricardo Lewandowski (presidente).

Votaram a favor: Marco Aurélio Mello e Marcelo Ribeiro.

Fonte: Blog do Noblat

Ficha Suja II

TSE rejeita candidatura de Roriz
Quatro dos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já votaram contra o recurso do candidato ao governo do DF, Joaquim Roriz (PSC).

São eles: Arnaldo Versiani (relator), Henrique Neves, Cármen Lúcia e Aldir Passarinho Junior.

Até o momento, apenas o ministro Marco Aurélio votou a favor do recurso de Roriz.

Dessa forma, caso nenhum deles modifiquem o voto, Joaquim Roriz fica inelegível até 2023.

O candidato pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O recurso foi apresentado ao TSE após o Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) ter impugnado a candidatura de Roriz no início deste mês.

O candidato foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por ter renunciado ao cargo de Senador, em 2007, para escapar de processo no Conselho de Ética.

Na ocasião, a Operação Aquarela da Polícia Civil flagrou Roriz, por meio de escutas telefônicas legais, discutindo com o ex-presidente do Banco Regional de Brasília, Tarcísio Franklin, a partilha de R$ 2,2 milhões.

No julgamento de hoje prevaleceu o entendimento, já manifestado pelo TSE, de que a Lei da Ficha Limpa tem efeito imediato e que não se trata de pena, mas de um pré-requisito de elegibilidade.

Atualização das 23h32 - Também votaram contra o recurso de Roriz o ministro Hamilton Carvalhido e Ricardo Lewandowski (presidente). Desta forma o placar final ficou 6 a 1 contra a candidatura de Roriz. Após o julgamento foi encerrada a sessão.

Fonte: Blog do Noblat

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

FICHA SUJA

TSE barra primeiro 'ficha suja'
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barraram na noite de hoje (25) o primeiro candidato enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

Trata-se de Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB) que teve a candidatura a deputado estadual negada pelo TRE-CE após ter sido condenado por compra de votos nas eleições de 2004, quando concorreu a vereador pelo município de Itapipoca (CE).

O placar do julgamento de hoje ficou em 5 a 2 pela aplicação da Lei da Ficha Limpa.

Votaram contra a candidatura de Alves os ministros: Ricardo Lewandowski (presidente); Cármen Lúcia; Aldir Passarinho Junior; Hamilton Carvalhido e Arnaldo Versiani.

Votaram a favor, os ministros Marcelo Ribeiro (relator) e Marco Aurélio Mello.

No voto apresentado, na semana passada, o ministro Marcelo Ribeiro avaliou que a Lei da Ficha Limpa deveria respeitar o princípio da anualidade.

Esse princípio estabelece que qualquer alteração na Lei Eleitoral só vale um ano depois da criação da nova regra.

Como a Lei da Ficha Limpa foi publicada no Diário Oficial em junho deste ano, no entender de Ribeiro, ela só poderia ter efeito nas eleições municipais de 2012.

Apesar da defesa de Ribeiro, que teve apoio de Marco Aurélio, a maioria dos ministros manteve o entendimento, assim como realizado em junho, que a Ficha Limpa não altera a Lei Eleitoral, apenas estabelece novos parâmetros para a sua aplicação.

Fonte: Blog do Noblat

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dilma declara apoio a Mercadante e a Skaf em SP

A candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, disse na manhã de hoje que "dará força" a dois candidatos nas eleições de São Paulo. Em visita à unidade mais antiga do País do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no bairro do Brás, na região central da capital paulista, Dilma foi guiada pelo candidato do PSB ao governo do Estado, Paulo Skaf, a quem declarou apoio. "Eu acredito que aqui em São Paulo tenho dois palanques, no mínimo", disse a candidata. "O Skaf é um deles e o outro é o (Aloizio) Mercadante (PT)", acrescentou.

Antes mesmo do sol nascer, Dilma já estava hoje ao lado de Mercadante e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na porta de uma fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Horas depois, a candidata do PT acompanhava Skaf na visita à unidade de educação, da qual o candidato foi presidente regional em São Paulo.

O palanque duplo seria um meio de o PT levar a corrida estadual para o segundo turno. "Eu estou acompanhando o Skaf porque considero uma pessoa capacitada", avaliou. "E vou dar força para os dois (candidatos). Porque os dois me apoiam", ressaltou a petista, em coletiva de imprensa concedida do lado de fora do Senai.

A candidata aproveitou a visita para falar sobre o cenário eleitoral paulista e tecer críticas à administração do PSDB. "Acredito que para o governo de São Paulo estão concorrendo pessoas qualificadas. Acho importante que isso ocorra, porque não vejo muito sentido em manter por mais quatro anos uma administração que já dura por dezesseis." Dilma acusou os tucanos de ainda não terem trazido "grandes resultados" na área da educação.

Escolas profissionalizantes

Dilma afirmou que antes da gestão do presidente Lula foram criadas no País apenas 140 escolas profissionalizantes. E que até o final deste ano, com os esforços do governo atual, o número é de 214. Dilma prometeu que, se eleita, irá construir uma unidade de ensino profissionalizante em cada município com população igual ou superior a 50 mil habitantes, ou nas cidades que sejam centro de regiões. E elogiou o padrão das escolas do Senai, ressaltando que é um modelo importante para o País.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-declara-apoio-a-mercadante-e-a-skaf-em-sp,599116,0.htm

sábado, 14 de agosto de 2010

Missa lembra cinco anos de falecimento de Miguel Arraes

Os cinco anos da morte do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, foram lembrados na manhã deste sábado (14), durante missa na Paróquia de Casa Forte, Zona Norte do Recife. A missa foi celebrada às 9h pelo padre Edvaldo Gomes.

Na primeira fila da igreja estavam a viúva Madalena Arraes, ao lado do neto e governador Eduardo Campos e da filha e deputada federal Ana Arraes. Também estavam presentes a primeira-dama Renata Campos, além de netos e bisnetos do ex-líder do PSB.

Da igreja, o governador Eduardo Campos segue para caminhada em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2010/08/14/missa-lembra-cinco-anos-de-falecimento-de-miguel-arraes-232535.php

Skaf ataca 'médico' Alckmin e promete revolução escolar

Edu Cerioni
Agência BOM DIA
Foto: Julio Monteiro/Agência BOM DIA

Dono da maior arrecadação na campanha para governador até aqui, R$ 3,490 milhões, Paulo Skaf (PSB) fez uma festa barulhenta, graças aos rojões, e colorida, com centenas de bandeiras, neste sábado nas ruas centrais de Jundiaí.

Contratados por um salário mínimo ao mês, os agitadores de bandeiras (50 vieram de Campinas e outros da Capital) garantiram muita empolgação na passagem do presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) pela cidade.

O líder das pesquisas, Geraldo Alckmin (PSDB), foi o alvo de Skaf: “Como um médico que está há 14 anos no governo deixa que a saúde pública seja esse desastre? É um desrespeito com a população. Vamos mudar isso, usando equipamentos ociosos e atacando o problema de saúde básica junto com as prefeituras”, disse.

Skaf defendeu o TAV (Trem de Alta Velocidade). Para ele, é um investimento que São Paulo não pode perder. “O [José] Serra (candidato tucano à presidência) é contra. Mas eu sou a favor. Vai ser a solução para os aeroportos e vai desafogar o trânsito. São Paulo merece o trem-bala”.

Sobre a parada em Jundiaí, desconversou: “É uma questão técnica”.

Para ele, a educação precisa passar por mudanças profundas. Ele citou no discurso o trabalho desenvolvido pelo Sesi. “Vou fazer uma revolução escolar junto com os professores, não contra eles”, alfinetou o PSDB de novo.

O candidato dos empresários se diz contra a progressão continuada nas escolas e assegurou que, caso eleito, vai apostar na formação técnica.

Cristiano Lopes, candidato a deputado estadual por Jundiaí, estimou em 500 as pessoas na passeata.

Pelo menos no discurso ele é diferente
Skaf tem ao seu lado um trunfo: não é político de carreira. Com isso, consegue algumas tiradas que os adversários não podem repetir. Uma delas ontem foi essa: “Eu sou alguém que não promete e faz. Imagine agora que estou me comprometendo com as mudanças”.

Foi assim que reagiu ao ser questionado sobre as pesquisas que o deixam longe do sonho de governar o Estado mais rico do país. “A campanha começa agora. Tenho 5 debates e o horário eleitoral gratuito (começa terça) para mostrar que sou a novidade na política. Muita água vai rolar ainda”, disse.

Skaf foi surpreendido por uma eleitora que lamentou veementemente seu apoio a Dilma Roussef (PT). Deu um tapinhas costas dela e mudou de assunto, lembrando que sua candidata a vice era uma mulher (a médica Marianne Pinotti). A reclamante saiu sem entender nada.

http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Politica/27821/Skaf+ataca+%27medico%27+Alckmin+e+promete+revolucao+escola

No Piauí, pesquisa Ibope mostra empate entre Wilson Martins (PSB) e Sílvio Mendes (PSDB)

O Ibope divulgou a primeira pesquisa para o governo do Piauí após as candidaturas estarem consolidadas. Com 3 pontos percentuais de margem de erro e realizada entre os dias 10 e 12 de agosto a pesquisa aponta para um empate técnico entre o candidato a reeleição, Wilson Martins (PSB) e Sílvio Mendes (PSDB) tanto na pesquisa estimulada como na espontânea. A pesquisa foi divulgada nesta sexta (13) e foi solicitada pela TV Clube, afiliada da TV Globo no Piauí.

Na pesquisa estimulada Wilson Martins aparece com 24% das intenções de voto contra 22% de Sílvio Mendes. João Vicente Claudino (PTB) está 19% das intenções de voto alcançando dentro da margem de erro o candidato Sílvio Mendes. Teresa Britto (PV) alcançou 2% das intenções de voto, Major Avelar (PSL) 1%, Geraldo Carvalho (PSTU) 1%. Romulado Brasil (Psol) e Francisco Macedo (PMN) não alcançaram 1% das intenções de voto. Brancos e Nulos somaram 2% e Indecisos são 26%.

Já na pesquisa espontânea impressiona que 50% dos entrevistados ainda não escolheram um candidato ao governo do Estado. Wilson Martins foi escolhido por 16% dos entrevistados, enquanto Sílvio Mendes recebeu 15% das intenções de voto, o que mostra outro empate técnico. João Vicente Claudino tem 10% das intenções de voto e Teresa Brito 1%. Os outros candidatos juntos somaram 3%. Brancos e Nulos foram 5%.

Foram entrevistados aproximadamente 2000 pessoas e a pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) com o número 20927/2010.

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4622580-EI15333,00-No+Piaui+pesquisa+Ibope+mostra+empate+entre+Martins+e+Mendes.html

Ricardo Coutinho defende construção de mais hospitais na PB

O candidato ao Governo da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), defendeu a reestruturação dos hospitais regionais e a ampliação do número de unidades de saúde estaduais. Ricardo visitou os municípios de Emas e Catingueira e falou sobre a necessidade de investir na rede hospital daquela região do Sertão paraibano.

"A Paraíba precisa investir em saúde. Essa região em especial precisa de mais hospitais, que prestem serviços de alta complexidade como tomografia, ecocardiograma, tratamento para câncer e outras doenças graves. Para isso, temos que fazer um estudo para ver quais municípios devem abrigar mais hospitais. É necessário tirar a saúde da Paraíba da UTI", comentou.

A Caravana da Verdade segue pelo Sertão do Estado. Por onde passam, Ricardo Coutinho (PSB), Rômulo Gouveia (PSDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) são recebidos de braços abertos pelos moradores. Muitos deles destacaram o trabalho realizado por Ricardo Coutinho na área de saúde em João Pessoa.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8417/Ricardo_Coutinho_defende_construAo_de_mais_hospitais_na_PB.html

Mauro Mendes diz que MT vai entrar no ciclo da industrialização

O candidato ao Governo de Mato Grosso pelo PSB, Mauro Mendes (PSB), reuniu, nesta semana, com os funcionários do curtume Viposa, localizado na comunidade de Capão Grande, em Várzea Grande.

Mauro destacou que, à frente do governo de Mato Grosso, vai trabalhar justamente na atração de indústrias de grande porte para fazer o beneficiamento da matéria-prima produzida em Mato Grosso, como o couro.

"Mato Grosso tem que deixar de ser fornecedor de produtos primários e partir para a industrialização. Assim vamos agregar valor à matéria-prima e criar mais oportunidades ao mato-grossense", disse Mauro, acrescentando que vai criar mais de 200 mil empregos nos próximos quatro anos.

O couro fabricado no curtume de Várzea Grande é exportado para países como Alemanha, Itália e Japão, atendendo empresas como a montadora de automóveis Honda. Hoje, 160 funcionários trabalham no curtume.

O empresário Marcelo Paes de Barros, ex-diretor do curtume e organizador da visita, destacou que é a primeira vez que os funcionários recebem um candidato, por acreditarem no trabalho de Mauro Mendes. "Sou diretor na Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso) e conheço o trabalho sério e competente do Mauro".

O funcionário Manoel Delegado pontuou a satisfação em poder conhecer pessoalmente o candidato. "Eu já tinha decidido por votar nele e agora, ouvindo suas propostas, fiquei satisfeito. Entre os candidatos, o Mauro é o melhor".

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8423/Mauro_Mendes_diz_que_MT_vai_entrar_no_ciclo_da_industrializaAo.html

Ibope: Cid Gomes tem 49% das intenções de voto no Ceará

Na primeira rodada da pesquisa Ibope para o governo do Ceará, o governador Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, aparece com potencial para vencer no primeiro turno.

Cid tem 49% das intenções de voto, contra 24% de Lúcio Alcântara (PR) e 9% de Marcos Cals (PSDB). O Ibope ouviu 1.204 eleitores cearenses de 28 de julho a dois de agosto. Os candidatos Soraya Tupinambá (PSOL), Francisco das Chagas Gonzaga (PSTU), Marcelo Silva (PV) e Maria Natividade (PCB) obtiveram cerca de 1% cada, informa o Ibope. Eleitores indecisos somaram 9%, e brancos e nulos, 6%.

A margem de erro é de três pontos percentuais para cima ou para baixo. A pesquisa contratada pela emissora, que é afiliada da Rede Globo, está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) com o número 40508/2010.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8408/Ibope_Cid_Gomes_tem_49_das_intenAes_de_voto_no_Cear.html

Ibope: Renato Casagrande seria eleito no 1º turno com 51% no ES

Pesquisa divulgada pelo Ibope revelou que o candidato do PSB ao governo do Espírito Santo, Renato Casagrande, lidera a disputa para o cargo, com 51% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o candidato do PSDB, Luiz Paulo Velozo Lucas, que possui 18% das intenções de voto. Dr. Gilberto Caregnato (PRTB) aparece em terceiro, com 2%, enquanto Brice Bragato (PSOL) e Avelar (PCO) estão empatados, com 1% da preferência.

A pesquisa foi encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) e o Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes).

A pesquisa também confirmou as expectativas da Findes quanto à visão do capixaba sobre sua própria situação econômica, com cerca de 81% dos entrevistados afirmando que o ano de 2010 está sendo bom/muito bom. "Esta visão positiva da população capixaba sobre a nossa economia reflete diretamente no aumento do consumo no comércio, que por sua vez aumenta a demanda junto às indústrias que, por fim, repassam este aumento aos seus fornecedores. Trata-se de um círculo virtuoso que só fortalece a nossa economia", avaliou o presidente da Findes/Cindes, Lucas Izoton. O otimismo do capixaba também reflete em seu temor pelo desemprego, com 52% afirmando que não se preocupam com esta questão.

"Um dos trabalhos mais fortes da Findes é justamente de oferecer qualificação profissional a setores que alavancam nossa economia, porém ainda contam com escassez de pessoal qualificado, e isto acaba influenciando um pouco nas opiniões de quem teme pelo desemprego na pesquisa", ponderou Izoton.

A pesquisa ouviu 812 eleitores, entre os dias 22 e 25 de julho. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Ela foi registrada no TRE/ES sob número 10613/2010 e no TSE sob protocolo 20616/2010.

http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8397/Ibope_Renato_Casagrande_seria_eleito_no_1_turno_com_51_no_ES.html

"O DF vive um momento de renovação”, avalia Rollemberg

Candidato ao Senado tem esperanças de que, no momento pós-crise política, marcada pela Operação Caixa de Pandora, os eleitores brasilienses possam eleger ele e Cristovam Buarque, que fazem parte do mesmo grupo encabeçado pelo petista Agnelo Queiroz

Aos 51 anos, Rodrigo Rollemberg (PSB), já grisalho, mantém a disposição de acordar bem cedo e dormir de madrugada no corpo a corpo com o eleitor. Mais maduro, no entanto, ele agora não é mais apenas o candidato da juventude. No primeiro mandato no Congresso, como deputado federal, conseguiu se destacar como líder da bancada do PSB durante dois anos, participou da discussão e aprovação de leis, como a da Ficha Limpa, e agora, pela segunda vez, em 20 anos de política, disputa um cargo majoritário. Em 2002, o socialista concorreu a um mandato de governador, sem sucesso. Ficou em 4º lugar. Rollemberg, no entanto, aposta que o momento atual é diferente. Na sua avaliação, o eleitorado, mais do que nunca, procura renovação e políticos com passado limpo. Embora evite fazer ataques duros a Joaquim Roriz (PSC), ele sustenta que o ex-governador integra uma safra de políticos do passado que já deram a sua contribuição. Por isso, Rollemberg mergulhou na candidatura do petista Agnelo Queiroz e avalia que o quadro de crise no DF possibilitará uma inovação nessas eleições — a vitória de dois candidatos ao Senado do mesmo grupo. Depois de uma semana em que perdeu noites de sono e acendeu velas para espantar um problema relacionado a seu primeiro suplente, Hélio José, Rollemberg promete não interferir na escolha do substituto do petista que se desfiliou após ter o nome envolvido em denúncias de abuso sexual. O novo suplente, segundo Rollemberg, será, mais uma vez, uma escolha do PT.

Esta semana, o fato relevante foi o indeferimento da candidatura de Joaquim Roriz. Qual será o reflexo na sua campanha?
Esse é um assunto da Justiça. É claro que a Justiça tem suas razões para ter tomado essa decisão. A Lei da Ficha Limpa está criando outros referenciais da política no Distrito Federal e no país. Mas nós temos que nos preocupar é com a nossa campanha.

Esta situação de indecisão sobre o destino de Roriz traz algum reflexo direto na campanha de Agnelo?
Percebo que a campanha de Agnelo vem ganhando substância a cada dia. O ânimo está maior. Há um sentimento de crescimento independentemente da decisão relacionada ao Roriz.

Maria de Lourdes Abadia também pode ter o registro negado pela Lei da Ficha Limpa. Isso favorece seus planos?
Eu me preparei para fazer uma campanha propositiva. A contribuição que a gente pode dar é essa. Não estou preocupado com a decisão da Justiça em relação à Abadia. É claro que traz consequências na campanha. Mas quero que as pessoas votem em mim independentemente dos adversários, em função das propostas para o DF e para o país.

Tradicionalmente, na história do DF, na disputa por duas vagas, dois candidatos de grupos opostos sempre foram eleitos. Por que dessa vez seria diferente?
Há um sentimento muito forte de renovação. Mais do que isso. De inovação na política do DF. E acho que uma das inovações será a eleição de dois senadores do campo democrático e popular. Tenho feito uma campanha bastante colada na do Cristovam. Tenho dito que será bom para o DF eleger dois senadores com esse perfil, um ex-governador que levanta a bandeira importante para o país, que é a educação, um homem correto. E apresento toda a minha trajetória, especialmente o meu mandato como deputado federal em que fui muito bem avaliado pelo Diap (Departamento Intersindical de Assuntos Parlamentares), fui eleito por 146 jornalistas que cobrem o Congresso Nacional como um dos 10 melhores deputados, bati todos os recordes de recursos para o DF desde que existe a representação política e me envolvi em projetos importantes para o aperfeiçoamento político do país, como a Lei da Transparência, a Lei da Ficha Limpa. Portanto, me sinto preparado e o PSB também considerou que seria o momento de disputar o Senado com o apoio de 11 partidos.

O PSB tem o discurso da ética, mas Rogério Ulysses, o único deputado distrital eleito pelo partido em 2006, foi citado na Caixa de Pandora. Ficou alguma sequela no partido?
Não. O PSB foi muito firme. Ele foi expulso. Foi uma decisão tomada por unanimidade depois de um processo em que se garantiu ampla defesa, mas em nenhum momento o PSB titubeou em manter o princípio em defesa da ética.

Na campanha, o senhor teve um problema com seu primeiro suplente, Hélio José, acusado de agressão sexual de uma menor. Esse assunto está resolvido?
Eu não personalizo as questões da política, mas tive uma informação de caráter grave e me senti na obrigação de comunicar o PT e pedir a substituição. O PT entendeu a importância disso e tomou as providências, de forma que o assunto está superado.

O que, de fato, aconteceu?
Fui procurado por uma menina, uma sobrinha, parente dele, que relatou que tinha sido… muito constrangedor para mim falar disso porque se tratam de assuntos familiares. Mas tive um contato com a vítima, procurei me certificar de tudo isso, inclusive na companhia de um dirigente do PT, designado pelo partido. Ele teve conversas com parentes da vítima que confirmaram. Portanto, nós não tínhamos outra alternativa a não ser comunicar o PT e pedir a substituição.

O Hélio José tem dito que essa denúncia foi uma estratégia pensada porque o senhor queria trocar a primeira suplência e indicar um empresário do ramo da indústria química…
Isso não procede. Desde o primeiro momento, o acordo é para que o suplente fosse indicado pelo PT. O partido, com seus fóruns internos, indicou. Em nenhum momento, questionei isso, mas, em função da gravidade do fato, não poderia me omitir e tomei as providências que julguei necessárias.

Agora quem vai ser o suplente?
Quem o PT indicar.

Existe dificuldade de arrecadação na sua coligação?
Acho que sim, até pela pouca quantidade de material disponível. Mas eu sempre fiz campanha com poucos recursos. As minhas campanhas são um acúmulo da minha trajetória política, de coerência, de compromisso e serviços prestados ao DF. Acho que isso conta muito, especialmente numa campanha majoritária que privilegia o corpo a corpo. Acordo muito cedo e durmo muito tarde.

O PT e a esquerda nunca conseguiram derrotar Roriz. Dessa vez, será diferente?
O Roriz pertence a uma outra geração de políticos que teve o seu tempo, a sua vez. O Brasil e especialmente o DF vivem um momento de renovação na política. Isso será confirmado nas urnas em 3 de outubro.

Roriz é seu adversário, mas o senhor limita as críticas a ele. Por quê?
Com o tempo a gente percebe claramente que a população está interessada em ouvir propostas. A população conhece muito bem as virtudes e os defeitos de todos os candidatos. O que interessa saber é o que de positivo cada um tem para propor, o que de concreto vai melhorar para a vida dela e para o conjunto do DF a partir das propostas de cada candidato. Estamos muito focados nisso, com o objetivo de mudar a imagem do DF. Brasília surgiu a partir de uma proposta extremamente inovadora, de ser vanguarda de políticas públicas e em função dessas denúncias de corrupção a cidade acabou se confundindo com a imagem do atraso. Nós temos que resgatar a imagem de Brasília e isso vai se refletir em termos de propostas e não atacando fulano e beltrano.

O eleitor está mais crítico e arredio em relação aos políticos na campanha?
Imagino que em relação a alguns políticos, sim. Quero dizer que estou extremamente satisfeito, até agradecido com a receptividade que tenho recebido da população. Acho que isso é fruto de muitos anos de trabalho e sacrifício que a vida pública nos impõe. Tenho ido muito à Rodoviária, às feiras e tenho sido muito bem recebido. Chega a ser comovente.

O eleitor do PT e o do PSB já aceitaram a aliança com o PMDB?
No momento do anúncio, houve uma reação. Mas percebo que hoje há uma integração muito grande e o reconhecimento da participação do (Tadeu) Filippelli. E há uma percepção de que o presidente Lula só conseguiu produzir os avanços que fez porque foi capaz de construir uma ampla aliança. E só vamos poder implementar as políticas públicas que defendemos para o DF se formos capazes de construir uma aliança para ganhar a eleição e para governar com tranquilidade.

A sua candidatura ao Senado com o apoio do PT entrou nessa negociação do PSB para apoio a Dilma Rouseff?
Em nenhum momento a minha candidatura foi negociada no plano nacional. Surgiu de um movimento natural, especialmente no momento em que o Magela desistiu de ser candidato ao Senado para disputar as prévias ao governo. Ficou um vazio naquele momento e fui estimulado pelo PSB e outros partidos a disputar.

O presidente Lula vai gravar apoio a sua candidatura?
Acho que quando começar o programa eleitoral, o Lula participará das campanhas majoritárias.

Quais serão suas propostas?
São muitas. Por exemplo, imposto zero sobre a cesta básica. Isso tem um impacto enorme para aumentar o poder de compra da classe trabalhadora, especialmente dos mais pobres. Eleição direta para administração regional também é um tema. Temos de garantir que os administradores sejam eleitos pela população. Queremos fazer uma reforma política que amplie a democracia, que aumente os espaços da população. Por exemplo, reduzir o número de assinaturas para projetos de iniciativa popular. Dar à população o direito de tirar aqueles candidatos majoritários que não cumprirem com seus programas ou que descumprirem a lei.

O senhor começou na política há 20 anos como o candidato da juventude. Hoje, aos 51 anos, apresenta qual perfil para o eleitorado?
Uma pessoa muito comprometida com o desenvolvimento do DF. É muito legal as pessoas me apresentarem como um candidato ao Senado jovem. E temos um grande desafio de criar oportunidades para a juventude. Mas hoje acho que as pessoas me veem como alguém que gosta do DF e tem compromisso com a cidade.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Entrevista com Roberto Amaral, sobre os 64 anos do PSB

Defensor do socialismo democrático, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) completa este mês 64 anos em grande estilo. É o partido de esquerda da base aliada do governo com mais chances de dobrar de tamanho, contando inclusive com candidaturas de empresários de peso.

São os casos de Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e candidato a governador, e de Mauro Mendes (MT), o mais rico dos concorrentes nas disputas de governos estaduais.

O socialismo do PSB aderiu ao capitalismo? Quem responde é o vice-presidente nacional do partido, Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula, invertendo a pergunta. "A presença de empresários no partido não significaria também que eles aderiram ao socialismo?", e justificou: "Ao contrário dos neoliberais, nós defendemos a empresa brasileira, o capital nacional. O fundamental é o eixo do partido e se essas pessoas estão fiéis a esse eixo".

No eixo das propostas do partido, estão a taxação de grandes fortunas, o apoio aos sem-terra e a redução da jornada de trabalho, temas repudiados pelas entidades empresariais.

Para estas eleições, o PSB tem candidatos competitivos em oito estados - o dobro do atual número de governadores - , espera eleger seis senadores - quatro a mais do que em 2006 -, e passar de 30 para 40 deputados federais. De quebra, o partido tem 309 prefeituras, inclusive em capitais importantes, a exemplo de Belo Horizonte e Curitiba.

Confira os principais trechos da entrevista exclusiva ao DCI:

Neste mês de agosto, o PSB completa 64 anos de história. O que o partido tem a comemorar?

Sobretudo a sua coerência. O grande legado do partido foi a coragem de, em 1945, levantar a tese do socialismo democrático, uma tese vitoriosa no início do terceiro milênio. Fizemos evidentemente opção eleitoral, não fizemos nenhuma concessão ideológica. Isso a sociedade, o eleitorado brasileiro compreendeu e está dando respostas nas eleições.

O que o PSB espera dessas eleições?

Uma delas é o comprometimento de todos os partidos com fortalecimento do processo democrático, de sua consolidação. O comunismo, o udenismo, o chamamento às casernas, está definitivamente afastado do processo histórico brasileiro. A outra coisa que espero é assegurar a continuidade do nosso poder de governo, uma social-democracia de esquerda, avançando. É o que pretendemos com o governo de Dilma [Rousseff, presidenciável do PT].

O sr. concorda com a avaliação de que o PSB está herdando o espólio do DEM no nordeste?

Não é isso, não. O espólio do DEM está caminhando para o suicídio. O PSB sempre foi forte no nordeste. Não esqueça que o nosso ex-presidente era o governador Miguel Arraes. Tinha uma liderança forte não só em Pernambuco, mas em todo o nordeste. O que está ocorrendo é o processo de consciência das massas. As grandes massas passaram a ter rompimento dos processos tradicionais, assistencialistas, proporcionado pelas políticas de inclusão do governo. Essas massas se livraram do coronelismo e passam a ter um posicionamento eleitoral independente. Isso é um dos frutos do Bolsa-Família e das políticas de inclusão que libertaram o homem do campo.

Por que o PSB prega o fortalecimento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra), se a candidata do PT já disse que não vai aceitar invasões de terra?

São duas questões diferentes. Uma é o programa geral da candidata, que tem de discutir o quadro das alianças dos partidos que dão apoio a ela. Ou seja, ela é uma candidata de coalizão. Portanto, o programa tem de ser de coalizão. Não pode ser um programa do PSB, nem do PMDB, nem do PT. O nosso papel é defender as nossas teses.

Mas o MST, com essas invasões, não é uma ameaça à propriedade privada?

Não estou preocupado em defender a propriedade privada. Estou mais preocupado com o sentido social da propriedade, como está na Constituição. Ela tem remédios para qualquer infração. Isso é do ponto de vista legal. O que nós estamos dizendo é que o movimento social tem de ser tratado com diálogo. O MST é um movimento tão legítimo quanto o movimento ruralista. E ninguém chama a polícia contra o movimento ruralista, e eu nem sei por quê. Ao contrário, quando eles deixam de pagar os bancos oficiais, tem sempre alguém que apresenta uma emenda no Congresso para anistiar os devedores.

Outra proposta polêmica do PSB é a taxação de grandes fortunas. Por que ela foi apresentada?

Isso é uma proposta conservadora. Isso existe no mundo inteiro. E é um instrumento de distribuição de renda. O que nós queremos é que o Brasil chegue ao nível das grandes democracias da Europa, como a Suécia, como a Noruega. Esse é o nosso marco em que a distância entre o maior e o menor salário tende a diminuir. Aqui é o contrário. O PSB também defende a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, o que constava na primeira versão do programa da Dilma e foi retirado a pedido do PMDB. É a posição do movimento sindical brasileiro. É possível. Sempre que há qualquer benefício para os trabalhadores, aparecem os argumentos neoliberais dizendo que vai quebrar isso, vai quebrar aquilo. Não quebra nada. Nós estamos com o salário mínimo de US$ 300. E era um crime quando nós falávamos há alguns anos atrás para tentar aproximá-lo de US$ 100. Reduzir a jornada não fecha nenhuma empresa. Ao contrário, vai aumentar a produtividade.

Essa taxação das grandes fortunas poderia afetar alguns dos candidatos a governador do partido, a exemplo de Paulo Skaf (SP) e Mauro Mendes (MT), que têm fortunas de mais de R$ 10 milhões?

Eles vão pagar imposto. Qual o problema?

Agora, essa presença de empresários poderosos no partido indicaria que o socialismo do PSB teria aderido ao capitalismo?

Aí eu inverto. A presença de empresários no partido não significaria também que eles aderiram ao socialismo? Nós não somos contra o empresariado brasileiro. Ao contrário dos neoliberais, nós defendemos a empresa brasileira, o capital nacional. Não vejo contradição. O fundamental é o eixo do partido e se essas pessoas estão fiéis a esse eixo.

Por falar em Skaf, houve uma reação dos socialistas do grande ABC em relação ao ofício do partido que obrigou os filiados que ocupam cargos eletivos e os candidatos a apoiar a candidatura dele. A deputada federal Luiza Erundina reagiu e disse que não vai votar nele. Ela poderá ser punida?

Não acho que ela possa, nem creio que deva ser punida. Compreendemos a posição dela e vamos construir o que é mais importante nessas eleições, que é a nossa bancada e a eleição da Dilma.

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) esteve na última semana com Dilma, mas não se comprometeu a gravar programa com ela. A cúpula pode pedir isso a ele?

Não sei o conteúdo da conversa. O que nós temos dito é que o Ciro é do quadro partidário. Ele tem dito a mim e ao governador Eduardo Campos (PE) - presidente do partido - que vai seguir a orientação partidária. Mas não temos fita métrica para medir a intensidade da participação de cada um na campanha da Dilma. Então, cada um participa da forma que mais lhe aprouver, porque política tem de ser feita com felicidade e com alegria.

Em alguns estados, o PSB disputa o governo com partidos aliados de Dilma e do Lula. Qual o tratamento que o partido espera da candidata?

O que está acertado entre as partes é que todos os candidatos da base governista serão tratados em igualdade de condições. E disso nós não vamos abrir mão. Ela terá de ir aos dois palanques.

http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=14&id_noticia=336586

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O PSB pode fazer até sete governadores, segundo pesquisas

A radiografia da disputa pelos governos estaduais

Quem está na frente, por estado e por partido, de acordo com as pesquisas eleitorais. A emergência do PSB como grande força partidária. A redução da polarização PSDB/PT nos estados.


Registraram a candidatura para o cargo de governador, nestas eleições, um total de 168 pessoas. De acordo com as pesquisas eleitorais, apenas 61 delas (36%) apresentam índices de preferência que tornam crível a possibilidade de alcançarem a vitória.

PMDB e PSDB são os partidos com o maior número de candidatos a governador competitivos, 12 para cada um deles. O PT vem em terceiro lugar, com nove. Mas o quarto do ranking, o PSB, é o que emerge como uma das novidades mais interessantes do mapeamento feito pelo Congresso em Foco das preferências para a sucessão nos estados.

Se as tendências até agora detectadas nas pesquisas se confirmarem nas urnas, o PSB sairá das eleições maior do que vai entrar. Em 2006, após as duas rodadas da votação, elegeu três governadores. Em 2010, tem grandes chances de sair do primeiro turno com três governadores eleitos e até cinco candidatos qualificados para participar do segundo round eleitoral. O poder do partido se concentra, sobretudo, na região Nordeste, onde ele desponta como o maior beneficiário do espólio deixado pelo DEM, que em tempos idos nadava de braçada naquela região atendendo pelo nome de PFL.

Quem pode levar no primeiro turno

O PSB tem, no total, oito candidatos fortes para os governos estaduais. Exatamente o dobro que o PDT e o DEM. A diferença é que três candidatos do PSB – os governadores Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (CE) e o senador Renato Casagrande (ES) – exibem nas pesquisas uma vantagem tão larga sobre os concorrentes que, se as eleições fossem hoje, provavelmente venceriam a parada no primeiro turno. O PDT não possui nenhum candidato em tal situação. O DEM, um. Ou melhor, uma. A senadora Rosalba Ciarlini (RN).

Nessa lista, a dos possíveis vitoriosos no primeiro turno (sempre de acordo com as mais recentes pesquisas disponíveis), o PSB está na dianteira, junto com o PMDB. Encontram-se nessa condição os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ), Hélio Costa (MG) André Puccinelli (MS). Em segundo lugar, empatados, vêm PSDB e PT. Os tucanos, com Geraldo Alckmin (SP) e Siqueira Campos (TO). Os petistas, com Jaques Wagner (BA) e Tião Viana (AC).

Mais um nome pinta nas pesquisas como capaz de liquidar a fatura eleitoral na primeira rodada de votação, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). Mas este, a menos que a Justiça resolva jogar no lixo a Lei da Ficha Limpa, será impedido de concorrer. Um dos objetivos da lei, afinal, é exatamente proibir a candidatura de quem tenha renunciado ao mandato eletivo para preservar os direitos políticos. Exatamente como Roriz fez em 2007, após se tornarem públicas gravações telefônicas e outras provas que o ligavam ao esquema de corrupção implantado no Banco de Brasília (BRB).

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=33794

sexta-feira, 23 de julho de 2010

“Ainda vão me ver presidente do Brasil”, diz Ciro Gomes em entrevista exclusiva

Deputado não abandona sonho, se diz vítima de “rasteira” e declara apoio a Dilma

Do R7


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) tenta esquecer a decisão de seu partido de não levar adiante sua candidatura à Presidência. A cúpula de sua legenda preferiu a aliança com Dilma Rousseff (PT), frustrando mais uma tentativa do político de ocupar Palácio do Planalto, sede do governo federal.

Na entrevista abaixo, exclusiva à TV Cidade, afiliada da Rede Record no Ceará, Ciro Gomes mosta que não tem a intenção de desistir.

- Ainda vão me ver presidente do Brasil.

O parlamentar visitou as instalações da emissora e falou de alguns temas sobre o fim de sua candidatura à Presidência.

- Como fui ministro da Fazenda, ajudei a construir a moeda que está em circulação no Brasil. Tenho 52 anos, sendo 30 anos de vida pública, e nunca me envolvi em nenhum escândalo. Me credenciei. Infelizmente, sofri humilhações, fui aconselhado a ter paciência, humildade e a aprender com as lições do passado, mas sofri uma rasteira.

O deputado também reconheceu o carinho da população.

- A vida é tão generosa, é tão bom o carinho do povo, que não tenho direito de me queixar. Estou inteiro, na luta, de volta ao lugar que mais gosto, o Ceará, junto ao meu povo.

Ciro Gomes declarou também seu apoio à candidata da petista Dilma Rousseff. A polêmica sobre a mudança de seu domicílio eleitoral, o apoio da senadora e ex-mulher Patrícia Saboya a Marina Silva (PV) e o desafio da carreira como comentarista de televisão foram outros pontos comentados no vídeo abaixo.

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/-ainda-vao-me-ver-presidente-do-brasil-diz-ciro-gomes-em-entrevista-exclusiva-20100723.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PSB debate Inclusão Social em seminário

Na abertura do Seminário “Brasil, Desenvolvimento e Inclusão Social” realizada na manhã desta segunda-feira (19), no Salão Azul do Hotel Nacional, em Brasília, foram discutidos temas como Desenvolvimento e Inclusão Social; Desenvolvimento e Educação e Desenvolvimento Regional. O objetivo do seminário é apresentar à candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, o Programa de Governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB) que a apoiará na campanha eleitoral e na sustentação do Parlamento ao longo da execução do mandato.

O documento está estruturado apresentando o panorama mundial e os binômios que orientam as propostas. Traz elementos para o plano nacional, destacando o político, o econômico e o social. Em seguida aponta diretrizes para o projeto nacional de desenvolvimento com ênfase nas políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação; na estratégia nacional de defesa; na industrialização; nas propostas para a questão urbana; para o plano nacional de redução de mortes e lesões n trânsito, e, ainda, para o desenvolvimento e logística, e o desenvolvimento regional.

De acordo com o vice-presidente do PSB Nacional, Roberto Amaral, os socialistas precisam promover a inclusão social, que compreende a distribuição de renda, a inclusão cívica, educacional, tecnológica, o acesso a saúde e moradia. “Nós lutaremos para diminuir as desigualdades sociais para construir uma sociedade solidária”, afirmou.

Para Amaral o projeto nacional não pode ser elaborado sob o autoritarismo e ditadura. “Ele deve ser construído pela sociedade. A nossa proposta é a reunião de todos os esforços nacionais que compilamos ao longo da nossa história no encontro da sociedade civil com a política”, disse.

“É necessário nos preparar para a eleição e para a governança e defender o nosso programa de governo. Queremos eleger o maior número possível de deputados federais, senadores e governadores. Nós, a esquerda socialista, sairemos fortalecidos desse pleito”, concluiu.

Educação

Segundo o professor César Callegari, de todas as urgências que se colocam no país em relação às políticas públicas que apontam para o desenvolvimento econômico e social sustentável no Brasil, a maior de todas é o sistema da educação, que se não for enfrentado com maior velocidade e profundidade nós próximos anos, o país não conseguirá sustentar e construir um projeto econômico e social de desenvolvimento que nós pretendemos. “Verificando a nossa posição relativa aos indicadores de natureza social, como por exemplo, a distribuição do PIB per capita, estamos em 45º lugar entre os países. Isso culmina para uma péssima distribuição de renda”.

“O Brasil em matéria de educação exibe indicadores que nos coloca numa posição muito ruim”. Nós temos que ter consciência de que a educação não é um gasto, despesa, e sim, o principal investimento que o Brasil pode fazer não apenas no presente, mas principalmente, no futuro. A coragem política é a mais importante na mudança desse quadro. De todos os componentes relacionados a valorização do processo educacional, sem nenhuma sombra de dúvida, o principal é a valorização do professor”, explicou.

Para Callegari, é necessário compreender que não se fará uma revolução educacional no país se não forem tomadas as atitudes e providências necessárias para fazer com que ser do magistério, integrar o magistério, ser professor, seja uma opção pessoal, política e econômica do jovem brasileiro. “Não é possível pensar em educação com qualidade se não tivermos uma decisão absolutamente prioritária em termos de valorizar os professores e os demais profissionais na educação”, observou.

Veja abaixo a íntegra do Programa de Governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB):
http://www.psbnacional.org.br/upd_blob/0002/2271.pdf

Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB
http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8173.html

sábado, 17 de julho de 2010

PSB tenta incluir propostas em plataforma de Dilma

O PSB tenta emplacar suas propostas na plataforma de governo da coligação encabeçada pela candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A iniciativa ocorre depois de outro aliado, o PMDB, já ter sugerido à campanha de Dilma metas de governo que colidem com as crenças do PT. O programa de governo da petista teve que ser trocado às pressas na Justiça Eleitoral, após ser taxado de radical. A nova versão expurgou pontos polêmicos, como taxação de grandes fortunas e a revogação da lei que impede o uso de áreas invadidas para fins de reforma agrária. Ainda assim, será substituído mais uma vez em agosto.

As recomendações do PSB terão como eixo a política econômica, mas nada que destoe muito das ações de governo que o PT vem traçando. "É apenas um pouquinho mais à esquerda", segundo definição do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "O eixo do documento será o desenvolvimento econômico, a garantia de um ritmo de crescimento acelerado, a ampliação dos investimentos e a busca por uma taxa de juros de nível internacional", resumiu Campos.

"Temos duas propostas. A primeira é um investimento maciço em educação, ciência e tecnologia. A segunda é um projeto de industrialização que permita maior exportação de manufaturados com alto valor agregado. E isso passa pela primeira proposta, que é a formação de mão de obra qualificada", completou o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral. "Do nosso ponto de vista, o crescimento de um país não deveria ser medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) e sim pela qualidade de vida da população e pelo nível de cidadania", afirmou.

Para entregar o documento à campanha, o PSB fará um ato político no Hotel Nacional, em Brasília, na próxima segunda-feira. Foram convidados para o encontro, além de Dilma, todos os parlamentares do partido, além dos governadores e dos candidatos da legenda ao governo e ao Senado. Roberto Amaral ficou incumbido de garantir a presença do deputado federal Ciro Gomes.

Ciro teve a proposta de ser candidato à presidência rejeitada pelo PSB, que decidiu apoiar a coligação de Dilma Rousseff. Ao receber o anúncio do partido de que não receberia apoio no plano de se lançar candidato, Ciro pediu licença da Câmara dos Deputados, saiu de férias e não deu mais entrevistas. Agora, trabalha pela eleição do irmão Cid Gomes pelo governo do Ceará.

O governador Eduardo Campos nega, no entanto, que tenham sobrado rusgas entre Ciro e o partido. Campos afirmou que o deputado se unirá ao partido pela eleição de Dilma. "Em algum momento ele virá para a campanha. Mas é claro que não vai ficar por aí levantando bandeira na Avenida Paulista".

CAROL PIRES - Agência Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,psb-tenta-incluir-propostas-em-plataforma-de-dilma,581253,0.htm

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bancada do PSB na Câmara Federal pode crescer 48%

Brasília - O Partido do Socialista Brasileiro deve ampliar sua bancada de deputados federais. Hoje com 27 deputados, o PSB pode eleger entre 35 e 40 deputados nas eleições de outubro, estimam líderes do partido. Considerando a eleição de 40 parlamentares, o grupo cresce 48%.

Três estados devem se destacar no número de deputados eleitos. Pernambuco, Ceará e São Paulo. Destes, todos têm candidatos majoritários.

A maioria dos deputados em exercício concorrerão à reeleição, são 24 no total. Outros dois concorrem ao Senado, Rodrigo Rollemberg, pelo Distrito Federal, e Lídice da Mata, pela Bahia. Apenas Ciro Gomes (CE) não concorrerá a cargo eletivo.

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PSB lança candidatos ao Senado em seis estados e no Distrito Federal

Seis estados brasileiros mais o Distrito Federal terão candidatos ao Senado pelo PSB. Desta lista, apenas o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) concorre à reeleição.

Pelo Amapá, João Capiberibe, concorre a um novo mandato ao Senado. Capiberibe foi eleito senador em 2002, mas teve seu mandato interrompido depois de uma denúncia de compra de votos no valor de R$ 26. A acusação foi aceita pelo Superior Tribunal Eleitoral, mesmo depois do Ministério Público do Amapá ter recusado a denúncia por falta de provas.

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Eleições 2010 podem consagrar crescimento do PSB

O Brasil se prepara para mais uma eleição. Em outubro, a população vai às urnas escolher o novo presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) participa do pleito com candidatos expressivos aos governos estaduais em nove estados. Lança ainda sete candidatos ao Senado Federal e tem perspectivas de eleger entre 35 e 40 deputados federais. Para presidência da República, apoia a candidata Dilma Roussef (PT), que substitui Lula nas urnas.

Para o 1º Secretário do PSB, Carlos Siqueira, 2010 pode registrar o maior crescimento da legenda. “O diferencial deste pleito não é o número de candidatos, já que em 2002 foram lançados 21 candidatos ao governo, mas a qualidade e densidade eleitoral dos postulantes. Temos candidatos extremamente competitivos e com grandes chances de vitória”, diz.

No nordeste, as urnas devem consagrar o bom trabalho desempenhado por Eduardo Campos, em Pernambuco, e de Cid Gomes, no Ceará, que concorrem à reeleição. Os dois governadores do PSB foram o 2º e 3º melhor avaliados pela população, segundo pesquisa do Instituto Dafolha divulgada em 2009. Ainda no nordeste, o PSB vai lançar Ricardo Coutinho ao governo da Paraíba. Coutinho deixa o segundo mandato de prefeito na capital paraibana, João Pessoa. Assumiu o primeiro mandato em 2004 e reassumiu a capital paraibana em 2008, eleito com 73,85% dos votos da população. No comando de João Pessoa, Coutinho recebeu, entre outros, os prêmios de “Excelência Administrativa do Nordeste” e “10 Melhores Práticas de Gestão para o Desenvolvimento Humano na América Latina e Caribe”, ambos em 2007.

O PSB terá também candidatos no Piauí, Wilson Martins, e no Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira. Wilson Martins foi deputado estadual pelo Piauí por três mandatos consecutivos, em 1994, 1998 e 2002. Em 2006, foi eleito vice-governador do Estado, assumiu o governo em abril deste ano e concorre à reeleição. Da mesma forma, Iberê Ferreira, que assumiu o governo do Rio Grande do Norte depois da saída de Wilma de Faria (PSB), em abril, concorre à reeleição.

Na região Sudeste, São Paulo e Espírito Santo também têm candidatos socialistas. No estado mais rico do Brasil, o PSB lança a chapa puro-sangue, Paulo Skaf ao governo e Marianne Pinotti de vice. Estreante nas urnas, Skaf é presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O senador Renato Casagrande consagrou-se um dos melhores políticos do país e, depois de quatro anos no Senado, concorre ao governo do Espírito Santo. O trabalho desenvolvido por Casagrande no parlamento é apoiado não só pela população do estado, mas também por 15 partidos que apoiam sua candidatura, incluindo PT e PMDB, os dois principais partidos da aliança.

No Amapá, região norte do país, o candidato ao governo é Camilo Capiberibe. Deputado estadual, Capiberibe é o mais novo candidato ao governo da lista do PSB, tem 36 anos, mas uma longa trajetória política. No centro-oeste, o PSB lança a candidatura do empresário Mauro Mendes ao governo de Mato-Grosso. Mendes é presidente licenciado da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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