quarta-feira, 31 de agosto de 2016

MEU PSB É 40 E TEM S DE SOCIALISTA


Assisto com paciência as mudanças do mundo político e dentro dentre mundo, a transformação na agremiação pela qual fiz a opção de me filiar partidariamente. Sim falo do PSB – Partido Socialista Brasileiro.
Não falo de agora, mas temos que pegar um espaço de tempo e verificar as decisões que são tomadas ou votadas nessa agremiação. Poderia pegar na Década ou no quinquênio.  Um partido deveria depender de suas bases e suas bases deveriam ser consultadas. A base do partido nada mais é do que o grupo de filiados. Fora isso vira um partido de aluguel onde uma direção o leva ao gosto do vento de caminhos tomados dentro de quatro paredes.
Num espaço de tempo de cinco anos o PSB tomou várias decisões que transformaram a rota do partido. Da cúpula Nacional, passando pelos diretórios estaduais e municipais. No campo nacional o destaque acontece em 2013 quando o PSB resolve romper com o governo Dilma findando uma aliança de 10 anos e meio com o PT. No campo estadual também em 2013 o partido retira o prefeito de Caxias Alexandre Cardoso da presidência do diretório estadual após duas décadas neste comando.
No campo nacional tinha à frente o governador Eduardo Campos, herdeiro de Miguel Arraes e que pilotava o PSB rumo a uma candidatura própria a Presidência da Republica. No campo estadual começa a primeira de muitas trocas na direção partidária num entra e sai do Senador Romário como presidente do diretório estadual.
Nacionalmente o PSB se cacificou quando Eduardo traz para o partido a Ex Ministra Marina Silva, que em 2010 disputara a eleição presidencial e vinha para PSB depois do TSE ter negado o registro de sue partido rede sustentabilidade. No Estadual uma queda de braço pela direção partidária levou o enfraquecimento do diretório no Rio de Janeiro.
O grande abalo acontece com o trágico acidente que vitimou Eduardo Campos em 2014, já escolhido candidato do PSB a presidente e tendo Marina como Vice. Atordoado o PSB tenta se recompor e lança Marina Silva a presidência no lugar de Eduardo, mas a candidatura não chega ao segundo turno.
A grande ruptura acontece na decisão da Cúpula em apoiar Aecio Neves no segundo turno. Algumas lideranças históricas deixam o partido e aqui no Estado do Rio de Janeiro o embate segue entre Romário e Glauber. Até que o deputado federal joga a tolha e se desfilia indo para o PSOL.  O Psol foi o destino da também histórica deputada Luiza Erundina. Reconduzido a presidência do partido no diretório estadual Romário fica pouco tempo e é substituído por Rubens Bomtempo em dez de 2015. Mas em fevereiro de 2016 Romário é conduzido novamente a presidência do diretório estadual e lá permanece pouco mais de 5 meses dando lugar ao deputado federal Hugo Leal.

Em menos de 2 anos foram 5 trocas de comandos e nenhuma reunião com os filiados. Será que dará certo? As urnas de 2016 é que vão demostrar. Pelo meu lado apos toda essa narrativa cabe falar que o PSB que sou filiado tem S de Socialista e foi moldado com ideias de João Mangabeira, Domingos Vellasco, Hermes Lima, Rubem Braga, Osório Borba, Joel Silveira, José Lins do Rego, Jader de Carvalho, Sergio Buarque de Hollanda e Antonio Candido, Roberto Gusmão,  Rogê Ferreira, Francisco Julião, João Pedro Teixeira, Barbosa Lima Sobrinho, Osório Borba, Pelópidas da Silveira, Altino Dantas, Remo Forli, José Joffily, Jamil Haddad, Adalgisa Nery, Saturnino Braga . Ideias que tambem foram plantas na sua Refundação formando a Comissão Diretora Nacional: Antônio Houaiss como presidente e como membros: Marcello Cerqueira, Roberto Amaral, Evandro Lins e Silva, Jamil Haddad, Joel Silveira, Rubem Braga e Evaristo de Moraes Filho e por Miguel Arraes. PSB é 40 e o S é de socialista. Que Não se rasgue o manifesto de refundação de nosso partido.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Romário desiste da candidatura a prefeito do Rio de Janeiro



O senador Romário Faria (PSB-RJ) desistiu de se candidatar à Prefeitura do
Romário comunicou sua decisão ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao secretário-geral e ex-senador Renato Casagrande e ao secretário-geral do partido no Rio, Marcos San, em reunião realizada em um hotel da zona do sul do Rio de Janeiro.
O UOL apurou que o PSB negocia seu apoio a dois pré-candidatos: o senador licenciado Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal Alessandro Molon (Rede). Crivella, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que há negociações em andamento para obter o apoio do PSB.
Em entrevista a jornalistas, após o término da reunião, o ex-senador Renato Casagrande afirmou que Romário justificou sua decisão ao afirmar que detinha pesquisas que mostravam que seus eleitores não queriam que ele disputasse a Prefeitura do Rio. Por meio de sua assessoria, Romário afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto. Ele também deixará as presidências dos diretórios estadual e municipal do PSB no Rio.

Pré-candidato

A desistência de Romário acontece pouco mais de um mês após ele ter anunciado seu pré-candidatura a prefeito do Rio. Em pesquisas recentes, Romário sequer constava nos cenários eleitorais desenhados pelos institutos. Nos levantamentos anteriores, porém, ombreava com o também senador Marcelo Crivella (PRB) na liderança pela preferência dos eleitores, ambos em torno de 30%, informou à época o jornal "Valor Econômico".
"Me sinto totalmente legitimado para ser pré-candidato. Tive 1,8 milhão de votos na capital. Qualquer parlamentar que teve essa representatividade poderia estar aqui", disse Romário, quando anunciou em 20 de junho que era pré-candidato
Três meses antes, Romário rompeu politicamente com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). "Acabei de sair do gabinete do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Devolvi a ele a secretaria de esporte do município, administrada no último ano pelo secretário Marcos Braz [indicado por Romário]", escreveu à época o senador em suas redes sociais.

Ministério do Esporte

Em maio, após votar pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o nome de Romário foi especulado para assumir o Ministério do Esporte na gestão interina de Michel Temer (PMDB). Porém, outro carioca acabou sendo nomeado para o cargo, o peemedebista Leonardo Picciani. Em 1º de junho, o senador Romário renunciou à vaga de titular na comissão especial do impeachment no Senado,  e foi substituído pela senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). Ao anunciar sua decisão em nota, Romário fez críticas ao presidente interino, Michel Temer.
Na eleição de 2014, o ex-jogador de futebol obteve 4.683.963 votos (63,43% dos votos válidos) para o Senado.
Fonte: http://eleicoes.uol.com.br/2016/noticias/2016/07/21/senador-romario-desiste-de-ser-candidato-a-prefeito-do-rio-de-janeiro.htm