sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Executiva confirma Comissão provisória no RJ

O Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu nesta quarta-feira (16) manter a intervenção no Diretório Estadual do PSB no Rio de Janeiro, cujo processo foi iniciado em 25 de setembro último pela Comissão Executiva Nacional e resultou no afastamento do então presidente, Alexandre Cardoso, e de todos os seus membros. Ao mesmo tempo, o Diretório também prorrogou por prazo indeterminado o mandato da Comissão Executiva provisória que assumiu o diretório desde então, presidida pelo Deputado Federal Romário (PSB/RJ). Além de Romário (de Souza Faria), também integram a Comissão o Deputado Federal Glauber Braga – 1º vice-presidente; o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão – 2º vice-presidente; o secretário Nacional Sindcial do PSB, Joílson Cardoso – 1º secretário; o Prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo – secretário geral; Luiz Carlos Mreira – secretário de finanças; Igo Alencar de Menezes – secretário de organização. Conduzido pelo presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, e pelo vice-presidente, Roberto Amaral, o Diretório acatou, por unanimidade, o relatório do primeiro secretário Nacional do partido, Carlos Siqueira, que considerou da maior gravidade os fatos apontados contra Alexandre Cardoso e os demais membros do diretório carioca. “Ele estava provocando a desagregação partidária ao promover a filiação de novos quadros em outros partidos e não no PSB, e isso às vésperas do prazo final de filiação para as próximas eleições – todas atitudes que contrariam os princípios básicos do nosso Estatuto e do Congresso Nacional do partido”, resumiu Carlos Siqueira. De acordo com ele, Alexandre Cardoso e todo o seu diretório receberam cópias do processo de intervenção e foram citados para se defender, conforme comprovam as notificações por AR em poder do partido, datadas de 30 de setembro. “Entretanto, até o presente momento nem ele nem nenhum outro membro nos enviou qualquer defesa ou contestação”, revelou. “Ao invés disso, ao saber da intervenção, Alexandre Cardoso decidiu demitir todos os funcionários da sede do partido no Rio de Janeiro, rescindir todos os contratos de locação e demais equipamentos e nos cercear acesso aos documentos da instituição”. Em função disso, lembrou Siqueira, o PSB teve que acionar a Justiça para poder dar posse à Comissão Executiva provisória e conseguir reaver as contas, os livros e as atas do PSB local - confira a matéria sobre a decisão obtida no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, em 1º de outubro - http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=4548 A intervenção atendeu a requerimento protocolado pelo Deputado Federal Glauber Braga e pelo prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, ambos do PSB do Rio de Janeiro. Segundo as denúncias, Alexandre Cardoso vinha encaminhando novos potenciais filiados ao PSB para filiação no PMDB, partido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do vice-governador Luiz Fernando Pezão, publicamente apoiados por ele. Os requerimentos revelaram inclusive matérias de vários jornais de circulação nacional registrando os preparativos para a ida em bloco do próprio Cardoso e de seu diretório para o PMDB. Com a confirmação da intervenção e do consequente afastamento de Alexandre Cardoso e do diretório carioca, também foram nomeados quatro novos membros para as vagas abertas na Comissão Executiva Nacional. São eles: • Fernando Bezerra – ex-ministro da Integração Nacional, que ocupará uma das vice-presidências; • Rubens Bomtempo – prefeito de Petrópolis (RJ), que também assume uma vice-presidência; • Luciano Leitoa – prefeito de Timon (MA) e presidente do PSB no Maranhão, que será secretário especial; • Kátia Born – presidente do PSB em Alagoas, também como secretária especial. Processo disciplinar - O Diretório também foi convocado para o julgamento do processo disciplinar contra Alexandre Cardoso, pelos mesmos motivos que justificaram a intervenção no diretório do Rio de Janeiro. O processo foi requerido pelo vice-presidente Nacional, Roberto Amaral, e pelo secretário Nacional sindical do PSB, Joílson Cardoso, que como membros do partido no Rio de Janeiro requeriam a expulsão de Alexandre Cardoso. Entretanto, conforme explicaram o presidente do Conselho de Ética do PSB, Alexandre Navarro, e o relator, Tadeu Lira, o processo acabou perdendo o objeto, uma vez que Alexandre Cardoso encaminhou ao Conselho material comunicando o seu desligamento do partido. “Tudo que analisamos indicava que ele seria desfiliado do PSB, porém, essa comunicação materializou o seu desligamento e tornou sem objeto o julgamento disciplinar”, detalhou Lira. Segundo Roberto Amaral, com isso o processo foi arquivado. “Mas faço questão de registrar que com a saída dessas pessoas o PSB do Rio está vivendo um momento de grande alegria e renovação, com cada vez mais cidadãos querendo se filiar espontaneamente ao partido e se unir à causa socialista”, destacou. “Gente do peso do ex-Deputado Federal e um dos fundadores do PT, Vladimir Palmeira, do brizolista histórico Vivaldo Barbosa e do cineasta Sílvio Tendler. Eu garanto a vocês que vamos fazer pelo menos quatro Deputados Federais no Rio de Janeiro!”. Fonte:http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=4617

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cabral atrai PSB e prejudica Eduardo Campos no Rio

Os cinco deputados estaduais do PSB do Rio de Janeiro e o único secretário estadual do partido, Gustavo Tutuca, planejam deixar a sigla e a campanha de Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência. Os parlamentares decidiram que apoiarão Luiz Fernando Pezão, do PMDB, para o governo do estado, indo contra a vontade da executiva nacional de lançar candidato próprio no estado. Com medo de uma imposição da direção partidária em 2014, os deputados começaram a se movimentar para sair do PSB – já receberam convites do PMDB e do PDT. Na segunda-feira, os seis se reuniram com o governador Sérgio Cabral, no Palácio Laranjeiras. Na quarta-feira, o encontro foi com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo, também do PMDB. Cabral e Melo disseram que o partido está aberto para a chegada dos deputados do PSB. Os insatisfeitos do PSB estão inclinados a migrar para o mesmo partido, e o que mais tem interessado até o momento é o de Cabral. A avaliação dos deputados é de que, com a discussão entre as executivas nacional e estadual sobre apoiar ou não Pezão e Dilma Rousseff, ficou de lado a montagem de uma boa chapa para concorrer à Alerj. O medo de não serem reeleitos é motivo principal para o desembarque geral do PSB. O presidente regional do PSB no Rio de Janeiro e também prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, anda insatisfeito com as decisões do partido e, até uma semana atrás, era o principal defensor da aliança com Pezão e Dilma. Um dos piores momentos, na avaliação dos integrantes do PSB-RJ, foi a declaração do líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (RS), ao jornal O Globo, no fim de agosto, dizendo que Cardoso estava “com os olhos e ouvidos fechados para as ruas”. O mal-estar atingiu os deputados estaduais, aliados de Cardoso, prefeito do terceiro maior colégio eleitoral do Rio. Na terça-feira, Cardoso foi a Recife para encontrar Eduardo Campos. Ficou decidido que, em 2014, o prefeito poderá caminhar ao lado de Pezão, e que a decisão sobre apoios no Rio de Janeiro ficará a cargo das lideranças estaduais. Sobre a candidatura de Campos à presidência, haverá mais debates internos. “As discussões serão ampliadas”, afirma Cardoso, que, a partir de agora, deve deixar menos explicito o desejo de ajudar a campanha de Dilma. Cardoso não se reuniu com os deputados desde a conversa que teve com Campos. Os parlamentares reclamam de nunca terem sido procurados por integrantes do PSB nacional. “Não abrimos mão de decidir o que o é bom para o estado”, diz o deputado estadual Dr. Gotardo. Os cinco dissidentes e o secretário se reúnem com frequência desde a semana passada para discutir sobre a situação do partido no Rio e os rumos para 2014. Enquanto isso, mantêm um pé do lado de fora do PSB. “Há uma desunião dentro do partido, que tem passado por brigas internas. E os deputados não foram ouvidos no meio dessa história”, reclama o líder do PSB na Alerj, Marcelo Simão. A migração dos deputados para o PMDB implica no apoio a Dilma à reeleição, seguindo os passos de Pezão. E enfraquece a candidatura de Campos, que fará uma cruzada no Sudeste para se tornar mais conhecido – sem apoios importantes no Rio. FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/cabral-atrai-psb-e-prejudica-eduardo-campos-no-rio

domingo, 1 de setembro de 2013

O abacaxi socialista no Rio de Janeiro

O PSB do governador pernambucano Eduardo Campos tem, na Baixada Fluminense, a prefeitura do maior colégio eleitoral da região, o de Duque de Caxias. Ironicamente, o pré-candidato à presidência enfrenta, no município, o maior abacaxi do momento no estado: o prefeito Alexandre Cardoso já manifestou sua intenção de apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff e o nome de Luiz Fernando Pezão (PMDB) para o governo do estado. Na contramão dos esforços do partido para ganhar popularidade no Sudeste, Cardoso afirma sem cerimônia que Dilma é a melhor opção para 2014. Campos, que de acordo com o DataFolha é o presidenciável menos conhecido do eleitor – com nome citado por apenas 7% dos entrevistados –, tentará em uma reunião com Cardoso, na próxima semana, desfazer os nós da pré-campanha. Está marcada para a próxima semana uma reunião, em Recife, por iniciativa de Cardoso. A opinião do prefeito caxiense está longe de ser unanimidade entre os correligionários do Rio. Na segunda-feira, um manifesto informando que as declarações de Cardoso não representam as lideranças do PSB circulou por 55 municípios do estado. Foram recolhidas 132 assinaturas - 38 são de presidentes municipais da legenda. “Consideramos que quando o presidente estadual verbalizou uma posição como se do partido no estado fosse, ele feriu a legitimidade no exercício da sua função e quebrou a confiança do conjunto de socialistas fluminenses. Pedimos providências da direção nacional do PSB”, informa o texto. O deputado federal Glauber Braga, eleito pelo Rio de Janeiro, assinou o manifesto de repudio à postura de Cardoso e, agora, pede que o presidente do PSB-RJ não fale pelo partido. “Definitivamente, posições pessoais não devem ser verbalizadas como se fossem do partido, ainda mais sendo uma posição minoritária no estado”, diz Braga. Na terça-feira, desembarcaram no Rio de Janeiro o senador Rodrigo Rollemberg, o secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, e o vice-presidente Roberto Amaral. Eles conversaram durante duas horas com Cardoso. O objetivo da visita foi discutir a chapa para a eleição a deputado federal, assim como têm feito com outros presidentes regionais do PSB. “A decisão de apoiar um candidato a presidente não é pessoal, mas coletiva. Não queremos precipitar a definição da executiva nacional (para que todos os integrantes do PSB apoiem Campos) porque isso será feito em um momento oportuno”, afirma Siqueira, apontando o fim deste ano ou o começo de 2014 como o limite para definir o apoio de todo o PSB a Campos. Apesar de querer postergar a batalha com Cardoso, Siqueira manda o recado: “Ninguém é proprietário do partido”. Na conversa com Cardoso, foi falado do interesse da executiva nacional do PSB em lançar candidatura própria ao governo do Rio. O único nome divulgado até agora como possível concorrente ao Palácio Guanabara é o do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão. Integrantes da executiva nacional estão estudando outras frentes. Cardoso, no entanto, é contra o lançamento de candidatura própria. O presidente do PSB-RJ tem uma relação próxima com Cabral, de quem foi secretário estadual de Ciência e Tecnologia. E Cabral, por sua vez, quer Pezão como governador. Na eleição de 2012, quando Cardoso venceu a disputa pela prefeitura de Duque de Caxias com 51,51% dos votos no segundo turno, foi apoiado por Lindbergh Farias (PT), que também cobra a retribuição na eleição ao governo do estado em 2014. Cardoso é prefeito da cidade com o terceiro maior colégio eleitoral do estado, atrás apenas da capital e de São Gonçalo. Duque de Caxias é a cidade mais populosa da Baixada, com 873.000 habitantes e 607.663 votantes, o que representa 5,11% do eleitorado do Rio. O peso eleitoral torna o posto de Cardoso um ponto privilegiado. Para evitar o assunto, Cardoso criou um bordão: “não discuto 2014 em 2013”. Indiretamente, criticou a postura dos outros integrantes da legenda, que têm priorizado a candidatura de Campos em detrimento das eleições regionais. “Eu não faço política assim. Em política, a gente, primeiro, respeita questões regionais e estaduais. E, se eu estava no governo, como dizer agora que não é bom?”, diz Cardoso. Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-abacaxi-que-espera-eduardo-campos-no-rio-de-janeiro

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Romario pode trocar o PSB pelo PR de Garotinho

Romário se prepara para trocar de time: filiado ao PSB, o deputado federal negocia sua ida para o PR de Anthony Garotinho que, em 2014, tentará voltar ao governo do estado. De acordo com a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), as conversas estão “bastante avançadas”. Segundo ela, o ex-jogador poderá se candidatar a senador, vice-governador ou a um novo mandato de deputado. Clarissa disse que Romário reclama de não ter conseguido disputar a Prefeitura do Rio em 2012. Ou seja, quer lançar seu nome para sucessão de Eduardo Paes. PSB avisado O ex-jogador já manifestou o interesse de deixar o PSB ao primeiro-secretário do diretório do partido do Rio de Janeiro, Marcos Vilaça. Eleito em 2010, Romário foi o sexto candidato a deputado federal mais votado no estado: recebeu 146.859 votos.

domingo, 19 de maio de 2013

ONU convida deputado Glauber Braga para palestra em conferência mundial

O deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ) foi convidado pela ONU para palestrar, no dia 20 de maio, sobre a primeira Lei Nacional de Prevenção e Respostas a Desastres Naturais, o Estatuto de Proteção Civil, de sua autoria, na IV Plataforma Global sobre Redução de Risco de Desastres em Genebra, Suíça. O evento acontece entre os dias 19 e 24 de maio e reunirá 145 países. O Itamaraty também convidou o parlamentar para integrar a comitiva que representará o Brasil na Conferência.

O evento é co-organizado pela Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Desastres (EIRD) e pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA). Participarão do evento autoridades, organismos sub-regionais, organismos regionais e organizações internacionais interessadas no tema de redução do risco de desastres. Diante do aumento de desastres provocados por eventos adversos, os governos dos países participantes se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres, adotando o Marco de Ação de Hyogo, em 2005.

O objetivo é aumentar a resistência das nações e comunidades diante de desastres, que visa para 2015 a redução considerável das perdas ocasionadas por desastres, de vidas humanas, bens sociais, econômicos e ambientais. “O Brasil não é mais o país que não sofria com grandes tragédias climáticas. Temos problemas de quedas de barreiras, alagamentos, enchentes e também mortes de animais por seca no Sertão do país", explicou. De acordo com o socialista a situação no Brasil vai de um extremo ao outro quando o assunto é tragédia climática. "Temos que preparar os brasileiros para enfrentar essa nova realidade. Com a troca de experiências com diversas Nações tenho certeza que podemos adotar medidas eficazes de prevenção que funcionem em nosso país”, disse.

A Plataforma Global, em conjunto com a Conferência Mundial de Reconstrução, terá como base os compromissos existentes e vai definir prioridades e ações que contribuam para fortalecer a resistência aos desastres em nível local. “Não tenho dúvidas de que só vamos conseguir avançar na prevenção aprendendo com Países que vivem essas dificuldades há muito tempo", destacou.

Glauber acredita que o Brasil já teve um grande avanço quando a Presidência da República sancionou o Estatuto de Proteção e Defesa Civil, em 2012. No entanto, ele acha que isso não é o suficiente. "Temos muito ainda o que avançar e o nosso grande desafio agora é tornar essa lei popular. Na minha palestra, vou explicar ponto a ponto dessa lei e também falar da nossa realidade nos dias de hoje” esclareceu. Em 2011, o deputado Glauber também participou da Plataforma Global e adotou na lei de sua autoria muito do que viu de positivo em países que também sofrem com tragédias climáticas. “A Noruega me surpreendeu com técnicas que podemos adaptar a realidade Brasileira. Acredito que o encontro desse ano será de importante para a gente entender e trazer para as localidades que sofrem com ações da natureza", finalizou.

Assessoria de imprensa do deputado federal Glauber Braga

http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=3892

quinta-feira, 16 de maio de 2013

"O PSB é uma alternativa de poder para o Brasil"

“Se nós estivéssemos absolutamente satisfeitos e contentes com o que está se dando...”

A frase incompleta da deputada Luiza Erundina diz muito sobre o atual momento do seu partido, o PSB. Para ela, se a sigla estivesse absolutamente satisfeita e contente com o governo Dilma Rousseff, do qual faz parte, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não estaria protagonizando o papel de possível candidato à Presidência em 2014.

Em entrevista ao jornal O Estado de S Paulo, Erundina defendeu que o PSB se apresente como alternativa de poder. A parlamentar afirma que uma possível candidatura socialista não configuraria um rompimento com o PT. “A direção nacional não discutiu essa questão, mas a tendência é consolidar o projeto de uma candidatura. O PSB sustentou os projetos do PT desde 1989. Mas a sigla cresceu e está seguindo o roteiro de qualquer partido, que é ser uma alternativa de poder no País”, avaliou. Erundina endossou o discurso proferido Brasil afora pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de que é possível fazer mais na administração federal. “Sim. Senão, não seria um outro partido, não seria um outro candidato. Se nós estivéssemos absolutamente satisfeitos e contentes com o que está se dando... Se não tivesse alguma nuance que pudesse destoar do atual governo, por que quer ser candidato?”, questionou. Essas nuances, alega ela, fariam parte de um projeto de gestão alternativo ao atual. “As gestões do governo Lula e Dilma são muito centralizadas e muito condicionadas apenas ao apoio do Congresso.

Tudo é pretexto para dizer que não se pode fazer tal coisa por conta da governabilidade”, reclamou. Erundina prevê que em determinado momento, o PSB terá que se desfazer dos gargos no Governo Federal, para evitar questionamentos, mas ressaltou que o partido foi uma das forças que elegeram Dilma e tem ajudado a construir suas políticas.

(Folha de Pernambuco)

http://www.psbnacamara.org.br/mid_det.asp?det=1332

domingo, 12 de maio de 2013

Movimentos Sociais do PSB gaúcho manifestam apoio à candidatura de Eduardo Campos

Os movimentos sociais ligados ao Partido Socialista Brasileiro do Rio Grande do Sul (PSB-RS) - Juventude, Negritude, Mulheres Socialistas, Movimento Popular e LGBT - fecharam questão quanto ao apoio à candidatura do governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, à Presidência da República nas eleições de 2014. A decisão foi tomada durante reunião realizada nessa semana, no Estado.
Segundo texto divulgado pela coordenção dos Movimentos do PSB-RS, "o Brasil precisa avançar nas políticas sociais e econômicas, fazendo muito mais e melhor por aqueles que historicamente ficaram à margem das políticas públicas. Só por isto a política faz sentido: quando muda para melhor a vida das pessoas".
Líder do PSB na Câmara e presidente da sigla no RS, Beto Albuquerque lembra que a participação desses segmentos na construção da candidatura e da pauta política do País é fundamental. “O debate político passa necessariamente pela participação de toda a militância e dos movimentos de base, fundamentais para o fortalecimento do processo democrático”, avalia.
Beto acredita que a decisão dos movimentos sociais do RS irá estimular o debate sobre questões como a pauta econômica e se estender em outros estados. “Precisamos ampliar essa discussão e o apoio dos segmentos organizados é de extrema importância nesse momento. São eles os responsáveis por trazer as reais necessidades da sociedade para dentro da discussão política.”
 
Confira a seguir a íntegra do manifesto.
MANIFESTO DOS MOVIMENTOS DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO/RS
A coordenação dos Movimentos do PSB/RS vem acompanhando a trajetória política de Eduardo Campos desde os tempos de juventude, onde esteve presente na luta em defesa da redemocratização do País, especialmente na luta pelas eleições diretas e pela democracia. O companheiro Eduardo Campos em toda sua caminhada demonstrou compromisso com o povo brasileiro e competência para gestão pública. Na condição de Ministro da República mostrou habilidade e capacidade de realização e como Governador de Pernambuco foi reconhecido como um qualificado gestor público, construindo marcas que muito orgulham os socialistas. Sendo que, aqui, cabe o destaque para duas: as avaliações das administrações de Eduardo Campos à frente do governo do Estado de Pernambuco apresentam o mais alto índice de aprovação de todo Brasil e a recente premiação concedida pela ONU por um programa voltado à garantia dos direitos das mulheres.
O Partido Socialista Brasileiro é o partido que mais cresceu nos últimos anos. No Rio Grande do Sul, o Partido tem o vice-governador, companheiro Beto Grill, três (03) deputados federais e três (03) deputados estaduais. Além disto, conta com diretórios em mais de 300 municípios e nas eleições de 2012 elegeu 206 vereadores(as), 18 prefeitos(as) e 32 vice-prefeitos(as). É importante salientar que este crescimento tem tido a contribuição efetiva de nossa maior liderança no Estado, o presidente estadual e deputado federal Beto Albuquerque, e significa que o PSB tem se constituído como real alternativa de poder para a população gaúcha.
Neste contexto, os Movimentos organizados do PSB/RS vem a público manifestar seu apoio à candidatura de Eduardo Campos para Presidente da República em 2014, compreendendo que o Brasil precisa avançar nas políticas sociais e econômicas, fazendo muito mais e melhor por aqueles que historicamente ficaram à margem das políticas públicas. Só por isto a política faz sentido: quando muda para melhor a vida das pessoas!
                                                                                       Rio Grande do Sul, maio de 2013.
Assinam este manifesto:
Juventude Socialista Brasileira (JSB/RS)
Movimento Popular Socialista (MPS/RS)
Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais  (LGBT/RS)
Mulheres Socialistas RS             
Negritude Socialista Brasileira (NSB/RS)
Sindicalismo Socialista Brasileiro (SSB/RS)
Tatyana Vendramini

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Glauber é eleito vice-presidente da Comissão de Legislação Participativa

O Deputado Federal Glauber Braga (PSB-RJ) assumiu a vice-presidência da Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara. A comissão vai ao encontro do trabalho que o parlamentar faz para motivar a população a participar efetivamente da política. “Estou feliz e animado. Quero levar para cada canto do Estado do Rio de Janeiro a existência dessa comissão e chamar as comunidades para participar”, contou.
 
Glauber ainda disse que só acredita na política quando ela é feita em conjunto com a população. “A CLP é uma ótima ferramenta para isso”, ressaltou.
 
A Comissão de Legislação Participativa foi criada em 2001 com o objetivo de facilitar a participação da sociedade no processo de elaboração legislativa. Através da CLP, a sociedade, por meio de qualquer entidade civil organizada, ONGs, sindicatos, associações, órgãos de classe, apresenta à Câmara dos Deputados sugestões legislativas. Essas dicas vão desde propostas de leis complementares e ordinárias, até sugestões de emendas ao Plano Plurianual (PPA) e à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
 
Para ampliar o acesso da população ao Poder Legislativo, a CLP também disponibiliza um Banco de Idéias, formado por sugestões apresentadas ao Parlamento pelos cidadãos e cidadãs brasileiros individualmente.
 
Assessoria de imprensa do dep. Glauber Braga

segunda-feira, 22 de abril de 2013

"O PSB não deve nada a Dilma Rousseff", diz governador Eduardo Campos

O provável candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, endureceu o discurso ontem, durante almoço com o bloco de senadores do PTB-PR-PPL-PSC, e afirmou que a presidente Dilma Rousseff e o PT não podem cobrar nenhum tipo de fidelidade do PSB. “O PSB não deve nada a Dilma. Na verdade, ela é nossa credora. Abrimos mão de uma candidatura competitiva em 2010 (Ciro Gomes) para ajudá-la a se eleger presidente da República”, afirmou Eduardo.

O socialista tem intercalado declarações críticas ao governo federal com momentos em que recolhe as armas. Nas duas recentes ocasiões em que Dilma participou de eventos no Nordeste nos quais o governador também esteve, no fim de março e no início deste mês, por exemplo, o presidente do PSB evitou o confronto. Mas nesta terça-feira, reassumiu a postura de candidato.

Apesar de todos os presentes no almoço — incluindo dilmistas convictos, como o senador Gim Argello (PTB-DF), e o presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM) — terem saído do encontro com a certeza de que o socialista concorrerá à Presidência no ano que vem, em nenhum momento Eduardo Campos confirmou a intenção de disputar o Planalto em 2014. O governador de Pernambuco e presidente do PSB disse que apenas está estimulando o “debate” político. A base aliada, no entanto, não compra essa versão e vê em todos os movimentos do socialista costuras políticas para 2014. “Eduardo Campos só começou a aparecer para criticar a economia. Com a retomada do crescimento e o controle da inflação, ele ficará sem discurso para apresentar ao eleitorado”, disparou um deputado da base governista.

A pauta econômica, aliás, é o mote de Eduardo Campos. Ontem, ele lembrou que o país tem enfrentado dificuldades para obter crédito no exterior, e que o cenário ficou ainda pior depois que Dilma Rousseff alterou as regras nos contratos de energia. O governador socialista citou que uma empreiteira tentou levantar R$ 1 bilhão no exterior, mas os investidores negaram, alegando que haviam financiado projetos da Petrobras e das empresas de Eike Batista e que viram o “dinheiro virar pó”.

Um dos presentes no almoço reconhece que o governador pernambucano é sedutor nos argumentos e estudou na mesma escola política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele bate no seu ombro, elogia os trabalhos que você faz como parlamentar e lembra histórias vividas ao lado do avô (Miguel Arraes)”, contou um senador.

Em um determinado momento do almoço, feito na liderança do PTB no Senado, Alfredo Nascimento perguntou: “O senhor é candidato?”. Eduardo despistou e disse que não era o momento de falar nisso. “Quem controla o nosso relógio somos nós. Ninguém vai dizer a hora em que devemos definir os nossos passos”, afirmou, completando que se sente como “um aliado do Planalto debatendo questões importantes para o país”.

Críticas
Na conversa com os parlamentares, Eduardo Campos destacou que o país precisa avançar em diversos setores, como saúde, educação e segurança. Na saída do almoço, defendeu a importância de o governo tomar medidas que retomem o nível de crescimento do país. “Os primeiros três meses poderiam ter sido muito melhores do que foram.” Campos afirmou que o país precisa manter o tripé econômico que garantiu a confiança dos investidores internacionais, e que não seria um desastre se o Banco Central aumentar hoje a taxa de juros básicos da economia.

À noite, Eduardo participou de um jantar oferecido pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), com a presença dos dissidentes do PMDB e de parlamentares de outras legendas, como Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT) e Ana Amélia (PP-RS).

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/04/17/interna_politica,434528/o-psb-nao-deve-nada-a-dilma-rousseff-diz-governador-eduardo-campos.shtml

Líder do PSB defende votação urgente de política sobre drogas

A votação urgente de uma política nacional sobre drogas é defendida pelo líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS). Para o parlamentar socialista, as notórias diferenças de posições existentes na Casa entre os deputados sobre este tema não podem impedir que a proposição vá à discussão e seja votada. “É melhor ter uma política do que não ter nenhuma para um quadro como esse, cada vez mais terrível e que fere as famílias brasileiras”, avaliou.
Beto lembrou do empenho do deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), relator da proposta na Câmara, que visitou diversos países e estados brasileiros para conhecer as experiências e políticas públicas adotadas no combate às drogas.

Projeto - O PL nº 7.663/10 altera a Lei Antidrogas (Lei 11.343) e propõe o endurecimento das penas para o crime de tráfico de drogas, variando de acordo com o tipo de droga encontrada. Ele também institui cadastro nacional de usuários de drogas, que deverá ser alimentado por serviços de saúde, instituições de ensino, entre outros.
O texto, de autoria do deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), estabelece aumento de pena de um sexto a dois terços para o tráfico de drogas consideradas de maior potencial ofensivo, como crack. A lei atual prevê pena de detenção variando de cinco a 15 anos de reclusão para tráfico de drogas.
Assessoria de imprensa do dep. Beto Albuquerque