sexta-feira, 30 de julho de 2010

O PSB pode fazer até sete governadores, segundo pesquisas

A radiografia da disputa pelos governos estaduais

Quem está na frente, por estado e por partido, de acordo com as pesquisas eleitorais. A emergência do PSB como grande força partidária. A redução da polarização PSDB/PT nos estados.


Registraram a candidatura para o cargo de governador, nestas eleições, um total de 168 pessoas. De acordo com as pesquisas eleitorais, apenas 61 delas (36%) apresentam índices de preferência que tornam crível a possibilidade de alcançarem a vitória.

PMDB e PSDB são os partidos com o maior número de candidatos a governador competitivos, 12 para cada um deles. O PT vem em terceiro lugar, com nove. Mas o quarto do ranking, o PSB, é o que emerge como uma das novidades mais interessantes do mapeamento feito pelo Congresso em Foco das preferências para a sucessão nos estados.

Se as tendências até agora detectadas nas pesquisas se confirmarem nas urnas, o PSB sairá das eleições maior do que vai entrar. Em 2006, após as duas rodadas da votação, elegeu três governadores. Em 2010, tem grandes chances de sair do primeiro turno com três governadores eleitos e até cinco candidatos qualificados para participar do segundo round eleitoral. O poder do partido se concentra, sobretudo, na região Nordeste, onde ele desponta como o maior beneficiário do espólio deixado pelo DEM, que em tempos idos nadava de braçada naquela região atendendo pelo nome de PFL.

Quem pode levar no primeiro turno

O PSB tem, no total, oito candidatos fortes para os governos estaduais. Exatamente o dobro que o PDT e o DEM. A diferença é que três candidatos do PSB – os governadores Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (CE) e o senador Renato Casagrande (ES) – exibem nas pesquisas uma vantagem tão larga sobre os concorrentes que, se as eleições fossem hoje, provavelmente venceriam a parada no primeiro turno. O PDT não possui nenhum candidato em tal situação. O DEM, um. Ou melhor, uma. A senadora Rosalba Ciarlini (RN).

Nessa lista, a dos possíveis vitoriosos no primeiro turno (sempre de acordo com as mais recentes pesquisas disponíveis), o PSB está na dianteira, junto com o PMDB. Encontram-se nessa condição os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ), Hélio Costa (MG) André Puccinelli (MS). Em segundo lugar, empatados, vêm PSDB e PT. Os tucanos, com Geraldo Alckmin (SP) e Siqueira Campos (TO). Os petistas, com Jaques Wagner (BA) e Tião Viana (AC).

Mais um nome pinta nas pesquisas como capaz de liquidar a fatura eleitoral na primeira rodada de votação, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). Mas este, a menos que a Justiça resolva jogar no lixo a Lei da Ficha Limpa, será impedido de concorrer. Um dos objetivos da lei, afinal, é exatamente proibir a candidatura de quem tenha renunciado ao mandato eletivo para preservar os direitos políticos. Exatamente como Roriz fez em 2007, após se tornarem públicas gravações telefônicas e outras provas que o ligavam ao esquema de corrupção implantado no Banco de Brasília (BRB).

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=33794

sexta-feira, 23 de julho de 2010

“Ainda vão me ver presidente do Brasil”, diz Ciro Gomes em entrevista exclusiva

Deputado não abandona sonho, se diz vítima de “rasteira” e declara apoio a Dilma

Do R7


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) tenta esquecer a decisão de seu partido de não levar adiante sua candidatura à Presidência. A cúpula de sua legenda preferiu a aliança com Dilma Rousseff (PT), frustrando mais uma tentativa do político de ocupar Palácio do Planalto, sede do governo federal.

Na entrevista abaixo, exclusiva à TV Cidade, afiliada da Rede Record no Ceará, Ciro Gomes mosta que não tem a intenção de desistir.

- Ainda vão me ver presidente do Brasil.

O parlamentar visitou as instalações da emissora e falou de alguns temas sobre o fim de sua candidatura à Presidência.

- Como fui ministro da Fazenda, ajudei a construir a moeda que está em circulação no Brasil. Tenho 52 anos, sendo 30 anos de vida pública, e nunca me envolvi em nenhum escândalo. Me credenciei. Infelizmente, sofri humilhações, fui aconselhado a ter paciência, humildade e a aprender com as lições do passado, mas sofri uma rasteira.

O deputado também reconheceu o carinho da população.

- A vida é tão generosa, é tão bom o carinho do povo, que não tenho direito de me queixar. Estou inteiro, na luta, de volta ao lugar que mais gosto, o Ceará, junto ao meu povo.

Ciro Gomes declarou também seu apoio à candidata da petista Dilma Rousseff. A polêmica sobre a mudança de seu domicílio eleitoral, o apoio da senadora e ex-mulher Patrícia Saboya a Marina Silva (PV) e o desafio da carreira como comentarista de televisão foram outros pontos comentados no vídeo abaixo.

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/-ainda-vao-me-ver-presidente-do-brasil-diz-ciro-gomes-em-entrevista-exclusiva-20100723.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PSB debate Inclusão Social em seminário

Na abertura do Seminário “Brasil, Desenvolvimento e Inclusão Social” realizada na manhã desta segunda-feira (19), no Salão Azul do Hotel Nacional, em Brasília, foram discutidos temas como Desenvolvimento e Inclusão Social; Desenvolvimento e Educação e Desenvolvimento Regional. O objetivo do seminário é apresentar à candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, o Programa de Governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB) que a apoiará na campanha eleitoral e na sustentação do Parlamento ao longo da execução do mandato.

O documento está estruturado apresentando o panorama mundial e os binômios que orientam as propostas. Traz elementos para o plano nacional, destacando o político, o econômico e o social. Em seguida aponta diretrizes para o projeto nacional de desenvolvimento com ênfase nas políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação; na estratégia nacional de defesa; na industrialização; nas propostas para a questão urbana; para o plano nacional de redução de mortes e lesões n trânsito, e, ainda, para o desenvolvimento e logística, e o desenvolvimento regional.

De acordo com o vice-presidente do PSB Nacional, Roberto Amaral, os socialistas precisam promover a inclusão social, que compreende a distribuição de renda, a inclusão cívica, educacional, tecnológica, o acesso a saúde e moradia. “Nós lutaremos para diminuir as desigualdades sociais para construir uma sociedade solidária”, afirmou.

Para Amaral o projeto nacional não pode ser elaborado sob o autoritarismo e ditadura. “Ele deve ser construído pela sociedade. A nossa proposta é a reunião de todos os esforços nacionais que compilamos ao longo da nossa história no encontro da sociedade civil com a política”, disse.

“É necessário nos preparar para a eleição e para a governança e defender o nosso programa de governo. Queremos eleger o maior número possível de deputados federais, senadores e governadores. Nós, a esquerda socialista, sairemos fortalecidos desse pleito”, concluiu.

Educação

Segundo o professor César Callegari, de todas as urgências que se colocam no país em relação às políticas públicas que apontam para o desenvolvimento econômico e social sustentável no Brasil, a maior de todas é o sistema da educação, que se não for enfrentado com maior velocidade e profundidade nós próximos anos, o país não conseguirá sustentar e construir um projeto econômico e social de desenvolvimento que nós pretendemos. “Verificando a nossa posição relativa aos indicadores de natureza social, como por exemplo, a distribuição do PIB per capita, estamos em 45º lugar entre os países. Isso culmina para uma péssima distribuição de renda”.

“O Brasil em matéria de educação exibe indicadores que nos coloca numa posição muito ruim”. Nós temos que ter consciência de que a educação não é um gasto, despesa, e sim, o principal investimento que o Brasil pode fazer não apenas no presente, mas principalmente, no futuro. A coragem política é a mais importante na mudança desse quadro. De todos os componentes relacionados a valorização do processo educacional, sem nenhuma sombra de dúvida, o principal é a valorização do professor”, explicou.

Para Callegari, é necessário compreender que não se fará uma revolução educacional no país se não forem tomadas as atitudes e providências necessárias para fazer com que ser do magistério, integrar o magistério, ser professor, seja uma opção pessoal, política e econômica do jovem brasileiro. “Não é possível pensar em educação com qualidade se não tivermos uma decisão absolutamente prioritária em termos de valorizar os professores e os demais profissionais na educação”, observou.

Veja abaixo a íntegra do Programa de Governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB):
http://www.psbnacional.org.br/upd_blob/0002/2271.pdf

Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB
http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8173.html

sábado, 17 de julho de 2010

PSB tenta incluir propostas em plataforma de Dilma

O PSB tenta emplacar suas propostas na plataforma de governo da coligação encabeçada pela candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A iniciativa ocorre depois de outro aliado, o PMDB, já ter sugerido à campanha de Dilma metas de governo que colidem com as crenças do PT. O programa de governo da petista teve que ser trocado às pressas na Justiça Eleitoral, após ser taxado de radical. A nova versão expurgou pontos polêmicos, como taxação de grandes fortunas e a revogação da lei que impede o uso de áreas invadidas para fins de reforma agrária. Ainda assim, será substituído mais uma vez em agosto.

As recomendações do PSB terão como eixo a política econômica, mas nada que destoe muito das ações de governo que o PT vem traçando. "É apenas um pouquinho mais à esquerda", segundo definição do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "O eixo do documento será o desenvolvimento econômico, a garantia de um ritmo de crescimento acelerado, a ampliação dos investimentos e a busca por uma taxa de juros de nível internacional", resumiu Campos.

"Temos duas propostas. A primeira é um investimento maciço em educação, ciência e tecnologia. A segunda é um projeto de industrialização que permita maior exportação de manufaturados com alto valor agregado. E isso passa pela primeira proposta, que é a formação de mão de obra qualificada", completou o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral. "Do nosso ponto de vista, o crescimento de um país não deveria ser medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) e sim pela qualidade de vida da população e pelo nível de cidadania", afirmou.

Para entregar o documento à campanha, o PSB fará um ato político no Hotel Nacional, em Brasília, na próxima segunda-feira. Foram convidados para o encontro, além de Dilma, todos os parlamentares do partido, além dos governadores e dos candidatos da legenda ao governo e ao Senado. Roberto Amaral ficou incumbido de garantir a presença do deputado federal Ciro Gomes.

Ciro teve a proposta de ser candidato à presidência rejeitada pelo PSB, que decidiu apoiar a coligação de Dilma Rousseff. Ao receber o anúncio do partido de que não receberia apoio no plano de se lançar candidato, Ciro pediu licença da Câmara dos Deputados, saiu de férias e não deu mais entrevistas. Agora, trabalha pela eleição do irmão Cid Gomes pelo governo do Ceará.

O governador Eduardo Campos nega, no entanto, que tenham sobrado rusgas entre Ciro e o partido. Campos afirmou que o deputado se unirá ao partido pela eleição de Dilma. "Em algum momento ele virá para a campanha. Mas é claro que não vai ficar por aí levantando bandeira na Avenida Paulista".

CAROL PIRES - Agência Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,psb-tenta-incluir-propostas-em-plataforma-de-dilma,581253,0.htm

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bancada do PSB na Câmara Federal pode crescer 48%

Brasília - O Partido do Socialista Brasileiro deve ampliar sua bancada de deputados federais. Hoje com 27 deputados, o PSB pode eleger entre 35 e 40 deputados nas eleições de outubro, estimam líderes do partido. Considerando a eleição de 40 parlamentares, o grupo cresce 48%.

Três estados devem se destacar no número de deputados eleitos. Pernambuco, Ceará e São Paulo. Destes, todos têm candidatos majoritários.

A maioria dos deputados em exercício concorrerão à reeleição, são 24 no total. Outros dois concorrem ao Senado, Rodrigo Rollemberg, pelo Distrito Federal, e Lídice da Mata, pela Bahia. Apenas Ciro Gomes (CE) não concorrerá a cargo eletivo.

http://www.psbnacamara.org.br/not_det.asp?id=1100

PSB lança candidatos ao Senado em seis estados e no Distrito Federal

Seis estados brasileiros mais o Distrito Federal terão candidatos ao Senado pelo PSB. Desta lista, apenas o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) concorre à reeleição.

Pelo Amapá, João Capiberibe, concorre a um novo mandato ao Senado. Capiberibe foi eleito senador em 2002, mas teve seu mandato interrompido depois de uma denúncia de compra de votos no valor de R$ 26. A acusação foi aceita pelo Superior Tribunal Eleitoral, mesmo depois do Ministério Público do Amapá ter recusado a denúncia por falta de provas.

http://www.psbnacamara.org.br/not_det.asp?id=1101

Eleições 2010 podem consagrar crescimento do PSB

O Brasil se prepara para mais uma eleição. Em outubro, a população vai às urnas escolher o novo presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) participa do pleito com candidatos expressivos aos governos estaduais em nove estados. Lança ainda sete candidatos ao Senado Federal e tem perspectivas de eleger entre 35 e 40 deputados federais. Para presidência da República, apoia a candidata Dilma Roussef (PT), que substitui Lula nas urnas.

Para o 1º Secretário do PSB, Carlos Siqueira, 2010 pode registrar o maior crescimento da legenda. “O diferencial deste pleito não é o número de candidatos, já que em 2002 foram lançados 21 candidatos ao governo, mas a qualidade e densidade eleitoral dos postulantes. Temos candidatos extremamente competitivos e com grandes chances de vitória”, diz.

No nordeste, as urnas devem consagrar o bom trabalho desempenhado por Eduardo Campos, em Pernambuco, e de Cid Gomes, no Ceará, que concorrem à reeleição. Os dois governadores do PSB foram o 2º e 3º melhor avaliados pela população, segundo pesquisa do Instituto Dafolha divulgada em 2009. Ainda no nordeste, o PSB vai lançar Ricardo Coutinho ao governo da Paraíba. Coutinho deixa o segundo mandato de prefeito na capital paraibana, João Pessoa. Assumiu o primeiro mandato em 2004 e reassumiu a capital paraibana em 2008, eleito com 73,85% dos votos da população. No comando de João Pessoa, Coutinho recebeu, entre outros, os prêmios de “Excelência Administrativa do Nordeste” e “10 Melhores Práticas de Gestão para o Desenvolvimento Humano na América Latina e Caribe”, ambos em 2007.

O PSB terá também candidatos no Piauí, Wilson Martins, e no Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira. Wilson Martins foi deputado estadual pelo Piauí por três mandatos consecutivos, em 1994, 1998 e 2002. Em 2006, foi eleito vice-governador do Estado, assumiu o governo em abril deste ano e concorre à reeleição. Da mesma forma, Iberê Ferreira, que assumiu o governo do Rio Grande do Norte depois da saída de Wilma de Faria (PSB), em abril, concorre à reeleição.

Na região Sudeste, São Paulo e Espírito Santo também têm candidatos socialistas. No estado mais rico do Brasil, o PSB lança a chapa puro-sangue, Paulo Skaf ao governo e Marianne Pinotti de vice. Estreante nas urnas, Skaf é presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O senador Renato Casagrande consagrou-se um dos melhores políticos do país e, depois de quatro anos no Senado, concorre ao governo do Espírito Santo. O trabalho desenvolvido por Casagrande no parlamento é apoiado não só pela população do estado, mas também por 15 partidos que apoiam sua candidatura, incluindo PT e PMDB, os dois principais partidos da aliança.

No Amapá, região norte do país, o candidato ao governo é Camilo Capiberibe. Deputado estadual, Capiberibe é o mais novo candidato ao governo da lista do PSB, tem 36 anos, mas uma longa trajetória política. No centro-oeste, o PSB lança a candidatura do empresário Mauro Mendes ao governo de Mato-Grosso. Mendes é presidente licenciado da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

http://www.psbnacamara.org.br/not_det.asp?id=1102

Ciro pede votos para Dilma

O deputado Ciro Gomes (PSB) fez, ontem, em Fortaleza, seus primeiros pronunciamentos públicos desde que sua candidatura a presidente da República foi frustrada. Em duas diferentes oportunidades, ele pediu votos para a candidata Dilma Rousseff (PT). A primeira delas aconteceu na convenção do PDT cearense, onde a ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, teve a candidatura a deputada estadual oficializada. Ao falar sobre o Brasil que, segundo ele, "está no rumo certo", Ciro referiu-se à Dilma como "nossa candidata". Depois, na convenção do PSB cearense, onde o irmão dele, o governador do Ceará, Cid Gomes, deu o pontapé inicial na disputa pela reeleição, Ciro encerrou seu discurso pedindo votos para Dilma e para os candidatos ao Senado, Eunício Oliveira e José Pimentel.