segunda-feira, 19 de julho de 2010

PSB debate Inclusão Social em seminário

Na abertura do Seminário “Brasil, Desenvolvimento e Inclusão Social” realizada na manhã desta segunda-feira (19), no Salão Azul do Hotel Nacional, em Brasília, foram discutidos temas como Desenvolvimento e Inclusão Social; Desenvolvimento e Educação e Desenvolvimento Regional. O objetivo do seminário é apresentar à candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, o Programa de Governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB) que a apoiará na campanha eleitoral e na sustentação do Parlamento ao longo da execução do mandato.

O documento está estruturado apresentando o panorama mundial e os binômios que orientam as propostas. Traz elementos para o plano nacional, destacando o político, o econômico e o social. Em seguida aponta diretrizes para o projeto nacional de desenvolvimento com ênfase nas políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação; na estratégia nacional de defesa; na industrialização; nas propostas para a questão urbana; para o plano nacional de redução de mortes e lesões n trânsito, e, ainda, para o desenvolvimento e logística, e o desenvolvimento regional.

De acordo com o vice-presidente do PSB Nacional, Roberto Amaral, os socialistas precisam promover a inclusão social, que compreende a distribuição de renda, a inclusão cívica, educacional, tecnológica, o acesso a saúde e moradia. “Nós lutaremos para diminuir as desigualdades sociais para construir uma sociedade solidária”, afirmou.

Para Amaral o projeto nacional não pode ser elaborado sob o autoritarismo e ditadura. “Ele deve ser construído pela sociedade. A nossa proposta é a reunião de todos os esforços nacionais que compilamos ao longo da nossa história no encontro da sociedade civil com a política”, disse.

“É necessário nos preparar para a eleição e para a governança e defender o nosso programa de governo. Queremos eleger o maior número possível de deputados federais, senadores e governadores. Nós, a esquerda socialista, sairemos fortalecidos desse pleito”, concluiu.

Educação

Segundo o professor César Callegari, de todas as urgências que se colocam no país em relação às políticas públicas que apontam para o desenvolvimento econômico e social sustentável no Brasil, a maior de todas é o sistema da educação, que se não for enfrentado com maior velocidade e profundidade nós próximos anos, o país não conseguirá sustentar e construir um projeto econômico e social de desenvolvimento que nós pretendemos. “Verificando a nossa posição relativa aos indicadores de natureza social, como por exemplo, a distribuição do PIB per capita, estamos em 45º lugar entre os países. Isso culmina para uma péssima distribuição de renda”.

“O Brasil em matéria de educação exibe indicadores que nos coloca numa posição muito ruim”. Nós temos que ter consciência de que a educação não é um gasto, despesa, e sim, o principal investimento que o Brasil pode fazer não apenas no presente, mas principalmente, no futuro. A coragem política é a mais importante na mudança desse quadro. De todos os componentes relacionados a valorização do processo educacional, sem nenhuma sombra de dúvida, o principal é a valorização do professor”, explicou.

Para Callegari, é necessário compreender que não se fará uma revolução educacional no país se não forem tomadas as atitudes e providências necessárias para fazer com que ser do magistério, integrar o magistério, ser professor, seja uma opção pessoal, política e econômica do jovem brasileiro. “Não é possível pensar em educação com qualidade se não tivermos uma decisão absolutamente prioritária em termos de valorizar os professores e os demais profissionais na educação”, observou.

Veja abaixo a íntegra do Programa de Governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB):
http://www.psbnacional.org.br/upd_blob/0002/2271.pdf

Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB
http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/8173.html

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