sábado, 25 de julho de 2020

Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha


Hoje na História, 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha

Apesar de corresponder a 53% dos brasileiros, a população negra ainda luta para eliminar desigualdades e discriminações. São cerca de 97 milhões de pessoas e, mesmo sendo a maioria, está sub-representada no Legislativo, Executivo, Judiciário, na mídia e em outras esferas. Em se tratando do gênero, o abismo é ainda maior. Apesar da baixa representatividade de Mulheres Negras na política e em cargos de Poder e de decisão, cada ascensão deve ser comemorada como reconhecimento.

Feminismo Negro – A partir de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e a definição do 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha.
A data – A Lei nº 12.987/2014, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada.
Homenageadas – Assim como Tereza, outras mulheres foram e são importantes para a nossa história. Com trabalhos impecáveis e perseverança, elas deixaram um legado, que cabe a nós reverenciarmos e visibilizarmos a emancipação das mulheres negras, como forma de homenagear; Antonieta de Barros, Aqualtune, Theodosina Rosário Ribeiro, Benedita da Silva, Jurema Batista, Leci Brandão, Chiquinha Gonzaga, Ruth de Souza, Elisa Lucinda, Conceição Evaristo, Maria Filipa, Maria Conceição Nazaré (Mãe Menininha de Gantois), Luiza Mahin, Lélia Gonzalez, Dandara, Carolina Maria de Jesus, Elza Soares, Mãe Stella de Oxóssi, entre tantas outras.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

PSB, Rede e PDT anunciam em live chapa única para prefeitura do Rio

Em uma live na manhã desta quarta-feira, o PSB, o PDT e a Rede anunciaram oficialmente uma chapa única para concorrer à Prefeitura do Rio: Martha Rocha, a deputada estadual, e Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo.
O articulador da aliança à esquerda entre PDT, Rede e PSB para concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro foi Alessandro Molon.
Os nomes escolhidos para se candidatarem foram o da deputada estadual Marta Rocha (PDT) e do ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello (Rede). No entanto, pesquisas vão apontar quem será o candidato e quem será o vice.


A aliança, contudo, pode ganhar apoio de outros partidos da esquerda, como o PSOL de Marcelo Freixo. Pelo menos é o que espera a coligação.

Partidos de oposição denunciam Crivella à OMS por causa da reabertura

Oito partidos encaminharam, na tarde desta sexta-feira (19), um documento à Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciando a flexibilização das medidas de isolamento social no Rio.
PSOL, PDT, PC do B, PT, PSB, Rede, Unidade Popular e PCB pedem que a organização desaprove publicamente as ações do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), além de solicitar explicações sobre os atos.
"As ações mencionadas violam os protocolos expedidos pela OMS sobre isolamento social como medida mais eficaz na prevenção de propagação do coronavírus, desrespeitam as obrigações do Brasil sob a Constituição da OMS e o espírito geral da cooperação global contra doenças pandêmicas", argumentam.
O documento lembra que a capital tem 65,7% do número total de mortes apuradas no estado, e que a reabertura do comércio pode resultar não só em aglomeração nos estabelecimentos, mas também nos meios de transporte público usados pelos funcionários.