sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eduardo Campos trabalha para eleger mais três governadores do PSB

governador reeleito Eduardo Campos (PSB) não obteve apenas a maior vitória eleitoral da história do Estado de Pernambuco nesta eleição. O socialista foi o governador mais bem votado do País (82,8% dos votos válidos). Doze anos depois da vitória de Jarbas Vasconcelos (PMDB) sobre seu avô Miguel Arraes (PSB), com uma margem de 1,06 milhão de votos – o também presidente nacional do PSB trouxe de volta o partido para o âmbito nacional.

Depois da morte de Arraes (2005), o PSB passou uma fase no limbo e, aos poucos, Eduardo Campos, costurou espaços importantes, garantindo a eleição em três estados. Além de Pernambuco, os socialistas saíram vencedores com expressivas votações no Espírito Santo, com Renato Casagrande (82,3% dos votos válidos – segunda maior votação proporcional do País), e no Ceará, com a reeleição de Cid Gomes (61,29%). No segundo turno, o partido tem representantes em três estados, dois deles no Nordeste.

Depois de participar de reuniões com a cúpula do PT para discutir estratégias de apoio à candidata Dilma Rousseff, o presidente nacional do PSB começa a articular ações para garantir a vitória de seus governadores. Na Paraíba, aposta na candidatura do ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho (PSB), que disputa o segundo turno com o peemedebista José Maranhão. No Piauí, Wilson Martins saiu das urnas com a vantagem de 46,37% dos votos sobre o adversário Silvio Mendes (PSDB). No Amapá, a disputa está acirrada entre Lucas (PTB) e Camilo Coutinho (PSB).

Eduardo chegou ontem de Brasília e, nesta sexta-feira (15), já viaja para o Piauí, onde participa de dois eventos. Campos apresenta o modelo de gestão aplicado em Pernambuco nos últimos quatro anos ao candidato Wilson Martins, abordando, sobretudo, a integração entre as várias secretarias do Estado. Depois, participa de ato político em apoio ao socialista. Na próxima quarta-feira (20), será a vez de visitar a Paraíba.

Amigo do presidente Lula, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo (2003-2006), Eduardo Campos sai das urnas com perspectivas de voos mais amplos no plano nacional. Neto de um ícone político respeitado nacionalmente, o economista por formação desponta como peça fundamental da decisão eleitoral de 2014. A data pode parecer distante, mas em política se faz o hoje pensando no amanhã.
Fonte:JC Online

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