A PRESSÃO DOS ESTADOS

Se de um lado o companheiro Lula e o PT pressionam para dar cabo de Ciro, de outra lado começa surgir a pressão dos estados ou dos candidatos a governo nos estados. abaixo as posições de dois estados ou de candidatos nos estados de SP e ES.

Diante da movimentação do presidente Lula para forçar uma decisão do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) sobre sua participação na eleição de outubro próximo, os socialistas capixabas começam a se movimentar. O senador Renato Casagrande, através do Twitter, saiu em defesa da candidatura presidencial do PSB.

“Para a democracia é importante que o PSB viabilize a candidatura de Ciro Gomes à presidência. Mais uma alternativa para o povo brasileiro”. A declaração de Casagrande, para os meios políticos, reflete a opinião dele sobre o cenário nacional e estadual. Já que ele vive uma situação bastante parecida com a do correligionário.

Defendendo um adiamento da decisão até março, pelo menos, o senador quer garantir a discussão com a classe política sobre uma candidatura alternativa ao governo do Estado, dentro do leque de alianças do governador Paulo Hartung.

Apesar das inúmeras investidas do palácio Anchieta para tentar demover o senador da candidatura ao governo do Estado, sem que ele tenha confirmado a participação no pleito, várias lideranças políticas de dentro do PSB e de outros partidos defendem a colocação do nome de Renato Casagrande para garantir o debate democrático na eleição.

Enquanto posterga a oficialização de sua participação no pleito, o senador vem buscando fortalecer seu palanque, agregando partidos menores, o que lhe garantiria um maior tempo de TV e rádio, em uma chapa leve, sem grandes nomes na disputa capazes de prejudicar a eleição proporcional.

Mas, para alguns observadores, a defesa da candidatura de Ciro Gomes já não é fundamental para o senador. Cotado pelo PT nacional como um possível ocupante para um segundo palanque da ministra Dilma Rousseff no Estado, Renato Casagrande tem grande aceitação no eleitorado capixaba e musculatura suficiente para se erguer independentemente do palanque próprio.

Fonte: http://www.seculodiario.com.br

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma das instituições mais conservadoras do país, Paulo Skaf, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB)anunciou a pré-candidatura ao governo paulista, posto para o qual os petistas articulam o nome do deputado federal Ciro Gomes, que insiste em concorrer à sucessão presidencial. Skaff participou, na noite anterior, de uma reunião que se alongou por mais de quatro horas com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

– Eu me sinto na plenitude do meu direito (de ser candidato), num momento em que as pessoas querem renovação – disse o novo socialista.

Paulo Skaf se adiantou em dois dias à visita de Lula a esta capital para, entre outros assuntos, discutir a possibilidade da candidatura de Ciro Gomes à sucessão estadual paulista, o que deixaria o industrial longe das urnas por mais dois anos.

O PSB, enquanto isso, protela ao máximo a escolha de seus candidatos às eleições deste ano. Integrantes do partido tentam deixar para março a definição sobre a candidatura de Ciro Gomes à sucessão de Lula. Até lá, o PT segue pressionando o PSB para que Ciro concorra ao governo de São Paulo, com o apoio petista. A disposição interna dos socialistas, no entanto, é a de não permitir qualquer interferência externa.

fonte:http://www.correiodobrasil.com.br