quinta-feira, 29 de abril de 2010

PT e PMDB Apoiam PSB no ES

presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu rápido no pagamento ao PSB pela decisão de tirar o deputado Ciro Gomes da disputa à sucessão presidencial. Quatro horas após ser informado de que a direção socialista rejeitara por 21 a 2 a candidatura de Ciro, Lula comandou a virada que fez do senador Renato Casagrande (PSB) o candidato governista no Espírito Santo.



Por volta das 21h de terça-feira o presidente Lula recebeu para um jantar, no Palácio da Alvorada, o governador capixaba, Paulo Hartung, e o vice Ricardo Ferraço, ambos do PMDB. Até então, o candidato ao governo era Ferraço, tendo um petista como companheiro de chapa. Depois da conversa, o candidato passou a ser Casagrande, que terá um petista na chapa, no mesmo modelo anterior. Ferraço será candidato ao Senado.


Graças ao apoio de Hartung, um dos governadores mais bem avaliados do País, Ricardo Ferraço era o favorito na sucessão capixaba. Em pesquisas recentes, aparecia com mais de 30% das intenções de voto. Casagrande corria por fora e vinha ganhando competitividade. A ponto de Hartung o convidar a indicar um integrante do PSB para disputar o Senado na chapa de Ferraço.


O candidato do PSB, que dará palanque à petista a Dilma Rousseff no Espírito Santo, vai enfrentar o deputado tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas. Casagrande agradeceu o "desprendimento" de Ferraço e o apoio de Hartung. "Espero que possamos fechar uma ampla participação", declarou.


"É um gesto de grandeza, um gesto histórico na política do Estado, até pelos números que ele veio adquirindo nas pesquisas, mas permite que uma terceira perna possa sustentar a continuidade do avanço no futuro", disse Hartung.


Mesmo contrariado, Ferraço evitou mostrar decepção. "Chegou um momento onde nós precisávamos dialogar a respeito do futuro do Espírito Santo", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

COMENTÁRIO MEU: Agora só falta seis estados:CE,PE,RN,PB,SP,PI. Esse foi o preço que o PSB vendeu a candidatura própria.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ao rei tudo, menos a HONRA

A cúpula de meu partido, o PSB, decidiu-se por não me dar a oportunidade de concorrer à Presidência da República. Esta sempre foi uma das possibilidades de desdobramento da minha luta. Aliás, esta sempre foi a maior das possibilidades. Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o País.

Não é hora mais, entretanto, de repetir os argumentos claros e já tão repetidos e até óbvios. É hora de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País!

Quero agradecer, muito comovido, a todos os que me estimularam, me apoiaram, me ajudaram, nesta caminhada da qual muito me orgulho.

Quero afirmar que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeitar e submeter-se à decisão. É assim que se deve proceder mesmo que os processos sejam meio tortuosos, às vezes.

É o que farei.

Deixo claro: acato a decisão da direção do partido. Respeitarei as diretrizes que, desta decisão em diante, devem ser tomadas em relação ao nosso posicionamento na conjuntura política brasileira .

Meu entusiasmo, e o nível de meu modesto engajamento, entretanto, compreendam-me, por favor, meus companheiros, irão depender do encaminhamento, pelo partido, de minhas preocupações com o Brasil, com nossa falta de um projeto estratégico de futuro, com a deterioração ética generalizada de nossa prática política, com a potencial e precoce esclerose de nossa democracia.

Agradeço novamente aos companheiros de partido pelo apoio que sempre me deram. Faço também um agradecimento especial ao povo cearense pelo apoio de todas as horas; mas minha lembrança mais grata vai para o simpatizante anônimo, para o brasileiro humilde, para a mulher trabalhadora, para os jovens, em nome de quem renovo meu compromisso de seguir lutando!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Eleições serão laboratório do uso político da Internet no Brasil

Sem tempo suficiente para pedir votos na TV, candidatos ao Legislativo devem apostar na web. O fim das restrições legais ao uso da Internet impulsiona as estratégias digitais de marketing

Bastam alguns minutos de frente para o computador para perceber que as eleições de 2010 deverão ser ``um grande laboratório`` para a campanha na Internet, conforme apostou a publicitária Gil Castillo. Com um detalhe: as ferramentas digitais podem ser ainda mais importantes na disputa proporcional, embora mantenham papel secundário, apesar de crescente, na eleição majoritária. Sem tempo suficiente na propaganda de TV, os candidatos a deputado estadual e federal terão muito a ganhar recorrendo aos sites, blogs e redes de relacionamento.

A tese é defendida pelo consultor político Chico Santa Rita, que esteve ao lado de Gil no 9º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político, em Fortaleza, no último sábado. Segundo a publicitária, o fim das restrições legais ao uso da Internet aponta para a criação de um verdadeiro ``palanque virtual``. E as táticas já estão sendo testadas. No mundo virtual, a campanha já está quente.

Alem de perfis em sites de relacionamento & os pré-candidatos do PT e PSDB à Presidência da República reuniram a militância nos sites "os amigos da presidente Dilma (Rousseff)" e "os amigos do (José) Serra", respectivamente. A participação dos políticos na rede de microblogs Twitter virou quase obrigatória. Usuário assíduo da ferramenta, o provável candidato à reeleição ao Governo do Ceará, Cid Gomes (PSB), chamou a atenção do eleitor/internauta ao improvisar, na última semana, uma entrevista coletiva na Internet.

Da web às ruas
Ao lembrar que ``Internet, sozinha, não ganha eleição``, Gil disse que um dos desafios dos candidatos é fazer com que as atividades virtuais gerem ações no mundo real, algo parecido com o que ocorreu na eleição do presidente Barack Obama, nos Estados Unidos. Ela minimizou o fato de no Brasil, ainda ser grande o número de pessoas sem Internet. Segundo Gil, o País é um dos campeões em tempo de permanência na web.

(Hébely Rebouças - hebely@opovo.com.br)
http://www.noolhar.com/opovo/politica/976821.html

PSB e governo acreditam em reaproximação entre Ciro e Dilma

Governo e líderes do PSB acreditam numa reaproximação do deputado Ciro Gomes (PSB) com a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff num segundo momento. A confiança se baseia na promessa que ele havia feito, antes de disparar suas críticas, de se envolver na campanha da petista.

Na semana passada, antes de suas entrevistas com alfinetadas no presidente Lula e elogios ao tucano José Serra, Ciro prometeu ao seu partido que, tomada a decisão de apoiar a candidata petista, ele iria dar uma "mergulhada" e, depois, faria questão de receber Dilma no Ceará para declarar seu apoio a ela.

Na conversa com a cúpula de seu partido, Ciro disse que iria precisar de um tempo para descansar e se dedicar à mulher, filhos e mãe. Passada essa fase, ele sentaria com o comando de campanha da ex-ministra para acertar uma data para ser recebida no Ceará.

"Não dá para achar que de um minuto para o outro ele vai largar o palanque dele e subir no da Dilma. Temos que dar um tempo", disse o secretário-geral do PSB, Renato Casagrande (ES). "Não esperamos uma imediata adesão, mas creio que ele agirá como um soldado do partido", completou o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral.

Agora, aliados do presidente Lula avaliam que é preciso dar um tempo a Ciro, para depois iniciar negociações com ele. Os governistas acreditam que o deputado cearense tem interesse em se aproximar da candidatura de Dilma, mas que em troca irá pedir apoio a candidatos seus nos Estados, principalmente no Ceará.

Seguindo o cronograma traçado na semana passada, hoje, dirigentes do PSB recebem dos diretórios estaduais respostas sobre a política de alianças. Também devem receber de Fernando Pimentel, um dos coordenadores da campanha de Dilma, respostas aos pedidos feitos pelo PSB sobre apoio do PT em alguns Estados.

"Isso não será uma condicionante [para o apoio à candidatura de Dilma], mas vai refletir no entusiasmo que ingressaremos nesse ou naquele lado", disse Amaral.

http://www.correiodopovo-al.com.br/v2/article/BrasilMundo/13088/

UNE declara que ficará neutra, mas ataca tucanos

RIO - A União Nacional dos Estudantes (UNE) decidiu manter uma postura independente diante das eleições presidenciais, mas aprovou um programa político alinhado à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e crítico ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Moções de apoio formal a Dilma e de repúdio ao pré-candidato do PSDB, José Serra, apresentadas durante o 58.º Conselho Nacional de Entidades Gerais, foram retiradas da proposta na plenária final do evento.

Depois de três dias de debates no Rio, foi aprovada a resolução elaborada pela corrente majoritária da UNE - que preside a entidade e tem o apoio de grupos ligados ao PT, PC do B, PMDB, PSB e PDT.

Além de conter pontos consonantes com as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o documento - que será apresentado aos candidatos durante a campanha - propõe o enfrentamento de "políticas de fundo neoliberal", da "redução dos gastos sociais" e da "privatização do patrimônio estatal".

"A UNE sai daqui sabendo o que ela quer e o que ela não quer. Nós vamos lutar para que o Brasil não retroceda a determinadas políticas que, na nossa opinião, são negativas", disse o presidente da entidade, Augusto Chagas.

A decisão de não apoiar nenhum dos candidatos à Presidência, afirmou Chagas, foi tomada em nome da unidade do grupo. "Quem deve ter candidatos numa disputa eleitoral são os partidos políticos. A UNE deve contribuir com aquilo que há de mais valioso na nossa trajetória, que são as propostas."

A aprovação do texto foi considerada um revés para a corrente que defendia uma moção pró-Dilma, a Articulação de Esquerda. O grupo decidiu retirar a proposta da resolução para evitar que fosse rejeitada na plenária.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,une-declara-que-ficara-neutra-mas-ataca-tucanos,543089,0.htm

PT se reúne hoje para pagar fatura do PSB

PT vai se reunir nesta segunda-feira, em Brasília, para bater o martelo sobre as principais reivindicações do PSB nas alianças estaduais para as eleições. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e membros da coordenação da campanha da petista Dilma Rousseff discutem a “fatura” do PSB imposta ao presidente Lula pela retirada de Ciro Gomes (PSB) da disputa pelo Palácio do Planalto. Os socialistas querem a garantia de que os petistas vão ajudar a formação de coligações fortes em cinco Estados: São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Piauí e o Amapá.

No último final de semana, petistas e socialistas acertaram detalhes das candidaturas estaduais por telefone. Hoje, no final da tarde, vão expor as decisões durante reunião do PT. Por volta das 21h, o presidente do PSB, Eduardo Campos, desembarca em Brasília e deve receber retorno do seu pedido. A avaliação do PSB é a de que as reivindicações são costuras “simples”. Para o PT, a maioria dos pedidos não envolve diretamente o partido e sim aliados. Por isso, o PT precisou consultar partidos da base aliada como o PCdoB e PR.
Lula escalou o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel para promover as negociações que ajudem as coligações do PSB. O mineiro também é um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff (PT), candidata que deverá ganhar o apoio do PSB após a saída de Ciro da corrida eleitoral. Campos, porém, já deixou claro que isso só irá acontecer se Pimentel cumprir o que prometeu na sexta-feira passada.

O prazo é curto. O PSB marcou para esta terça-feira a reunião da Executiva Nacional que, em princípio, enterrará a candidatura de Ciro e aprovará o apoio a Dilma. Campos trabalha para isso, mas condiciona o resultado à solução de problemas estaduais. O iG apurou que a maioria dos diretórios socialistas queriam a candidatura própria. Contudo, uma ação de membros do partido a pedido de Campos fez com que o quadro fosse revertido.

No jargão político, uma coligação forte significa reunir apoio suficiente para ter tempo de TV, número significativo de candidatos nas eleições proporcionais (de deputados estaduais e federais) e estrutura partidária em municípios. Ou seja, quanto maior for o número de aliados dentro de uma coligação, mais competitivo será o candidato que ela representa.

Em São Paulo, o partido tem Paulo Skaf como pré-candidato ao governo. O presidente do PSB quer que o PT libere o PP e o PR para apoiá-lo. Além disso, vai insistir para ter o PC do B, que deverá lançar o vereador Netinho de Paula como candidato ao Senado.

Ainda em São Paulo, o PSB quer ser o segundo palanque de Dilma Rousseff no Estado. O primeiro será o de Aloizio Mercadante (PT). Na visão dos socialistas, Lula já teria dado um sinal de que isso poderia ocorrer. O presidente não foi ao lançamento da pré-candidatura de Mercadante realizado neste sábado.

No Espírito Santo, o senador Renato Casagrande (PSB) deseja disputar o governo do Estado contra o candidato governista Ricardo Ferraço (PMDB), que deverá contar com o apoio do PT. Por isso, Casagrande tenta atrair o PC do B e o PR, partidos que integram a base governista lideradas pelos petistas em âmbito nacional.

No Rio Grande do Sul, o candidato socialista ao governo é o deputado Beto Albuquerque. Ele também quer o PC do B como aliado. Para isso, depende do aval do PT local, cujo candidato será o ex-ministro Tarso Genro. No Piauí e no Amapá, os petistas terão candidatos a governador e querem contar com o apoio do PT.

20 dos 27 diretórios estaduais votarão contra Ciro

Ed Ruas

O presidente do PSB de Pernambuco, Milton Coelho, afirmou nesta segunda-feira (26) que o voto estadual da sigla será pela aliança com o PT, em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT). Na opinião do socialista, o entendimento da Executiva sobre prosseguimento ou não da candidatura de Ciro Gomes (PSB-CE) será o mesmo. O dirigente diz que a atual "conjuntura" não favorece Ciro na corrida presidencial.

"O PSB tem a definição, que não é de agora, e eu, como representante da Executiva Nacional, tenho conversado com muitos companheiros. Nós vamos votar nesta terça-feira em favor da aliança com os partidos que apoiam o presidente Lula. Em minha opinião, dos 27 diretórios estaduais, 20 votam a favor da aliança. E na Executiva Nacional, dos 29 votos, 22 são pró-aliança com Dilma", disse.

A posição do presidente do PSB-PE ganha relevância por ser o Estado comandado pelo presidente nacional do partido, Eduardo Campos. Para Milton Coelho, a candidatura de Ciro Gomes se torna inviável por ser uma "eleição dura" e a "conjuntura desfavorece (o PSB) por ser uma candidatura isolada". Segundo ele, "a própria conjuntura brasileira não está ajudando a candidatura de Ciro. Ele trabalhou e fez o que entendia ser necessário para a candidatura dele", afirmou.

Segundo o presidente estadual do partido, as críticas feitas por Ciro Gomes à Dilma Rousseff não recebem respaldo do partido. "Temos uma compreensão diferente da que ele colocou. Dilma é um quadro que trabalhou em favor do Brasil por muitos anos. Ela tem todas as condições de governar o Brasil, assim como Ciro tem".

Milton Coelho afastou a tese que Eduardo Campos estaria "com medo" de confirmar sua chapa antes da definição sobre a candidatura de Jarbas Vasconcelos (PMDB), ao governo de Pernambuco.

"Isso é uma especulação sem fundamento. Estivemos sempre preparados para disputar e vencer as eleições. Mas não buscaremos partir para o confronto pessoal", argumentou.

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4401520-EI15311,00-PSBPE+dos+diretorios+estaduais+votarao+contra+Ciro.html

Ciro Gomes em entrevista: 'PMDB é um ajuntamento de assaltantes'

O deputado federal e ex-postulante do PSB à Presidência da República Ciro Gomes (CE) disse em entrevista concedida neste último domingo ao programa "É Notícia", da "Rede TV!" que o PMDB, legenda integrante da base aliada do Governo Federal, é um "ajuntamento de assaltantes" e que o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP) é o "chefe dessa turma de pouco escrúpulo".

O SRZD entrou em contato com a assessoria de comunicação do PMDB em Brasília. O setor informou que a legenda não vai comentar o assunto.

Também presidente da Câmara dos Deputados, Temer é o nome mais cotado para ser candidato à vice-presidente na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT).

Na entrevista, concedida ao jornalista e comentarista político Kennedy Alencar, Ciro também criticou o pré-candidato tucano, José Serra: "Com o poder na mão, (Serra) me parece um grande perigo para o país", afirmou.

A reunião do Partido Socialista Brasileiro que vai formalizar a retirada do nome do deputado cearense da disputa eleitoral está marcada para a terça-feira.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/83495+ciro+gomes+em+entrevista+pmdb+e+um+ajuntamento+de+assaltantes

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nota Esclarecimento PSB

A pedido do pré-candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), deputado federal Ciro Gomes, postado em seu blog pessoal, o presidente Nacional da legenda, governador Eduardo Campos, convocou reunião da Executiva Nacional para o dia 27 de abril, em Brasília.

Nos últimos três dias, a Direção Nacional do Partido manteve contato com os seus diversos dirigentes em todo o País e solicitou a cada Diretório Estadual que manifestasse oficialmente a sua posição quanto à decisão do lançamento de candidatura própria à sucessão presidencial. Esta posição deverá ser encaminhada à Comissão da Executiva Nacional até a próxima segunda-feira (26).

O PSB espera que, caso o debate esteja suficientemente maduro, a reunião do dia 27 seja conclusiva no nível da Comissão da Executiva Nacional. “O companheiro Ciro é o pré-candidato do Partido Socialista à sucessão presidencial e a manutenção de sua candidatura será decidida dentro de um debate democrático”, enfatizou o presidente Nacional do PSB.

“Se a maioria votar pela candidatura própria, todos os filiados estarão convocados a fazer campanha em prol do candidato do Partido. Caso contrário, se o Partido decidir, dentro do processo democrático, por não ter candidatura própria, todos os filiados serão chamados a apoiar as composições partidárias, tanto em suas regiões quanto nacionalmente”, declarou Eduardo Campos.

O PSB terá candidatos a governos em 11 unidades da Federação: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraíba e Amapá.

Ao Senado Federal, terá candidatura própria nas seguintes unidades da Federação: Bahia, Ceará, Amapá, Rio Grande do Norte, Maranhão, Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais.


Portal PSB

sábado, 17 de abril de 2010

PSB DEBATE CIRO DIA 27 ABRIL

Funcionou. Depois que Ciro Gomes (PSB-CE) pressionou publicamente seu partido em um ultimato divulgado em artigo, o PSB marcou para 27 de abril reunião da executiva em Brasília para debater a candidatura à Presidência da República liderada pelo deputado.
Já Roberto Amaral diz que entende a ansiedade de Ciro, mas acredita que cada partido tem seu tempo. Ele acusa PSDB e PT de terem anunciado com muita antecedência seus candidatos, José Serra e Dilma Rousseff. "Não temos que seguir o tempo deles."

Uma das análises que pesam na decisão da candidatura Ciro é seu poder de influenciar a eleição de Dilma. Como legenda aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a incerteza é se Ciro competiria com Dilma ou retiraria votos de Serra.

Amaral rechaça esse raciocínio. "Não queremos candidatura para firmar posição e sim para disputar. Se tira voto ou não isso não é problema do PSB", afirmou.

É voz corrente que o PSB recebe a pressão do presidente Lula e do PT para retirar Ciro da disputa. Um dos argumentos é o bom desempenho de Dilma e Ciro no Nordeste.

Há outros ingredientes que não escapam à analise. As alianças nos Estados, por exemplo. O PSB tem o apoio do PT no Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte e apoia os petistas em pelo menos outros sete Estados. Esse compromisso com o PT dificulta o lançamento de Ciro.

O tempo de TV também deve ser exíguo, de pouco mais de 2 minutos, na hipótese quase certeira de que a candidatura do deputado não encontre siglas aliadas. Com pouca TV e pouca exposição, a entrada de recursos financeiros também deve ser restrita.

Fonte:Folha ON - www.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u722037.shtml

Minha Visão da coisa: Há outros ingredientes que não escapam à analise. As alianças nos Estados, por exemplo. O PSB tem o apoio do PT no Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte e apoia os petistas em pelo menos outros sete Estados. Esse compromisso com o PT dificulta o lançamento de Ciro.
No Ceará e Pernambuco o PSB ganha sem o PT. RG do Norte sim precisamos do PT e os outros estados: Paraíba temos RC e o PT vai apoiar?
MT temos Mauro Mendes e o PT vai apoiar?
ES temos Casagrande e o PT vai apoiar?
SP temos o Paulo Skaf e o PT vai apoiar?
NÃO VAI NÃO, POIS O casamento do PT é como o PMDB e o PT vai ajudar o PMDB de Sarney,Renan,GEDDEL,JADER BARBALHO a ganhar muitos governos estaduais e aumentar a bancada do PARTIDO FISIOLÓGICO no SENADO, CAMARA FEDERAL E CAMARAS ESTADUAIS...enquanto isso...o PSB será grande em CEARÁ e PERNAMBUCO...Grande PROJETO NACIONAL.
Eu ESTOU COM CIRO E QUERO VOTAR 40 para Presidente
MARCELO QUEIROZ - RIO DE JANEIRO
ÉTICA E CIDADANIA

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A História acabou?

Jamais imaginei, apos trinta anos de vida Pública, viver uma situação política como a em que me encontro. A pouco mais de 60 dias do prazo final para as convenções partidárias que formalizam as candidaturas às eleições gerais de 2010, não consigo entender o que quer de mim o meu partido- o Partido Socialista Brasileiro.

A se dar crédito às pesquisas eleitorais, eu estaria falando por algo ao redor de 15 milhões de brasileiros, apesar de não dispor de nenhuma máquina como as portentosas estruturas do governo federal ou do governo de São Paulo ou de, notoriamente, não ser o mais querido da nossa grande mídia ou de nosso baronato. É muita coisa. É coisa mais que suficiente para irrigar em meu coração um profundo sentimento de gratidão e, mais que isso, um grave sentido de responsabilidade para com nossa Nação. Modesto, mas real e grave!

A se seguir pelo conselho pragmático que avilta a política brasileira, é óbvio que o partido só tem a ganhar apresentando uma candidatura. Os partidos que disputaram, cresceram. Os que não disputaram definharam. Merecidamente, diga-se de passagem.
A se por um olho minimamente sério sobre a realidade brasileira presente, mais óbvio e moralmente mais importante ainda é a tarefa de apresentar uma candidatura à presidência!

É fato notório o mal que faz ao Brasil esta polarização amesquinhada, porém mutuamente conveniente, entre o PT e o PSDB. É a imposição ao Brasil ,por um preço cada vez mais impagável, da briga provinciana dos políticos de São Paulo. Lá eles são iguais, especialmente nos defeitos. Isto definitivamente não é verdade no Brasil!

Esta disputa pelo mero mando propiciado pelo poder, ou, pior, por seu aparelhamento patrimonialista e corrupto só garante uma coisa: o Brasil não muda na sua essência de mais desigual entre todos os países do mundo organizado! Claro que com Lula a coisa tem melhorado…Com os neoliberais acanhados do PSDB, a coisa vinha piorando…

A democracia brasileira, jovem e imperfeita como ainda é, agüenta que, ao invés de uma ampla opção arbitrada pelo povo, o jogo do poder seja decidido em gabinetes de Brasília onde a linguagem é um misto de pressões e trocas? Lembremo-nos de que, por regra, as burocracias partidárias se eternizam, o que quer dizer que basta a ação de pressão e/ou ofertas fisiológicas sobre uma mera meia dúzia de pessoas. Assim mesmo: sobre SEIS pessoas fechadas e isoladas em gabinetes de Brasília ou de São Paulo pode-se hoje definir as opções TODAS a serem “escolhidas” pelo povo nas eleições. Isto não é, infelizmente uma hipótese. É o que está acontecendo no Brasil aqui e agora. Omitir-se sobre isto é criminoso!

O sistema eleitoral prevê dois turnos por respeitar a realidade do Pais. Uma federação cheia de maravilhosas contradições! Uma realidade de grande fragmentação partidária, parte por seqüelas de uma ordem política viciada, parte, entretanto, por expressão de muitas realidades que pedem muitos olhares sobre a vida dura de nossas maiorias. As alianças se impõem e são naturais no segundo turno.

A quem interessa tirar do povo as opções que no passado recente permitiram a um sindicalista chegar à presidência? A história acabou? Não há mais o que criticar ou discutir? Oito de Lula, quatro de Dilma, mais oito de Lula é o melhor que podemos construir pro futuro de nosso Pais? A única alternativa é voltar a turma da privataria como diz o Elio Gaspari ? E estas transas tenebrosas de PT com PMDB é o melhor que nossa política pode oferecer como exemplo de prática aos nossos jovens?

O que é o PSB? Um ajuntamento como tantos outros, ou a expressão de um pensar audacioso e idealista sobre o Brasil? Vai se decidir isto agora.

Eu cumprirei com disciplina e respeito democrático o que decidir meu Partido. Respeito suas lideranças. Mas, tenham meus companheiros clareza: eu não desisto! Considero meu dever com o Brasil, lutar até o fim. Se for derrotado, respeito. Mas amanhã algum brasileiro mais atento dirá que alguns não se omitiram quando se quis tirar o povo da jogada.

Fonte : Sitio do Ciro Gomes
www.cirogomes.com

Postagem: Marcelo Queiroz
Ética e Cidadania

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PSB consulta TSE para salvar a candidatura de Ciro Gomes

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) não se dá por vencido. Após ter convencido a cúpula do PSB a adiar o enterro de sua candidatura à Presidência, ele agora conseguiu apoio da cúpula do partido para tentar viabilizar o seu projeto presidencial. Para desespero do PT, o PSB atendeu a uma antiga reivindicação de Ciro e entrou com uma consulta no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre tempo de propaganda na TV. O deputado quer uma brecha para eliminar o argumento de que, sem alianças partidárias, não terá exposição suficiente na TV — o que seria, nas palavras do partido, suicídio político.

Pela lei eleitoral, os horários reservados à propaganda de cada eleição serão distribuídos entre todos os partidos e coligações que tenham candidato (10 minutos) e representação na Câmara dos Deputados (20 minutos). Estes dois terços do tempo são divididos de forma proporcional ao número de deputados federais eleitos na eleição anterior por partidos e coligações. O PSB quer, com a resolução, que somente os deputados que tenham candidatos à Presidência entrem nesta divisão.

Se a resolução for aprovada, o partido contabiliza o dobro de tempo para Ciro. “O TSE pode mudar a interpretação da lei atual e aí o um minuto e quase quarenta segundos do Ciro passariam para 3,5”, disse o presidente do partido em São Paulo, deputado federal Márcio França.

Com o quadro atual, Ciro enfrentaria os mais de 13 minutos na TV da petista Dilma Rousseff e oito minutos de José Serra (PSDB). Só teria mais exposição que a neoverde Marina Silva, com aproximadamente um minuto de tempo na TV.

O partido ainda não obteve resposta da consulta, que estava nas mãos do relator Félix Fischer. O ministro recebeu a consulta no dia 18 de março, mas deixou o tribunal no final do mês. Enquanto espera, o PSB corre pelas beiradas para negociar apoio a Ciro.

O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, esteve com o presidente do PP, senador Francisco Dornelles. Disse que uma candidatura própria é interessante para o partido. Mas Campos voltou da reunião de mãos abanando. Dornelles disse a ele que o partido já estava fechado com Dilma Rousseff em pelo menos 20 Estados. Além do PP, o PT já fechou acordo com PDT, PPL, PR e PRB e está próximo de obter o apoio do PC do B.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/04/12/psb+consulta+tse+para+salvar+a+candidatura+de+ciro+gomes+9455562.html

sábado, 10 de abril de 2010

Está na hora do PSB pensar grande

Este ano vamos disputar eleições gerais em outubro, que escolherão Presidente da República, governadores dos estados, deputados federais, deputados estaduais e dois terços do Senado. É uma oportunidade de ouro para mudar para melhor o país e colocar gente decente e honesta na Presidência, nos governos estaduais e nos legislativos estaduais e federal. É o grande momento também para o PSB pensar grande e disputar um lugar entre os quatro principais partidos do país.

Pretensão? Fantasia? Não. Mas certamente vai requerer ousadia. Como um adolescente que está se tornando adulto, é a hora de decidir se quer ser gente grande ou continuar pequeno, dependente de outros partidos, que, por mais aliados que sejam, não são o PSB. Está na hora de decidir se vamos alimentar a estrutura e a estratégia dos nossos aliados, ou se vamos exercer a opção que a democracia nos apresenta de concorrer com candidatos em todas as instâncias de poder no primeiro turno da eleição. Decidir se nos mostramos ao Brasil como uma força nova, coesa, com discurso afinado e gente decente disposta a melhorar o Brasil, ou se seremos apenas mais um dos partidos que se acotovelam em alianças pautadas pela mera distribuição de cargos e favores.

A tese que defendo é que time que não joga não forma torcida. Mesmo que tome de goleada. Está aí o exemplo no futebol. Equipes hoje grandes tiveram inícios medonhos. Times hoje consagrados tiveram fases terríveis, como Corinthians e Botafogo, que levaram 21 anos sem títulos, mas vendo a torcida crescer apaixonadamente. Já pensaram se o Corinthians em vez de insistir tivesse resolvido virar o time B do Palmeiras?

Já fui candidato a Presidente duas vezes. E quero ser pela terceira vez, mesmo sabendo que enfrentaremos uma disputa difícil pela frente. Mas acredito que uma candidatura própria do PSB tem um papel importante a cumprir, que é forçar os demais candidatos a discutirem o futuro do Brasil, com projetos claros, viáveis e inovadores. Não acho que seja correto com o povo brasileiro reduzir o debate eleitoral a uma disputa entre a turma do Lula - na qual me incluo - e a turma do FHC. Os problemas do Brasil são muito maiores e mais profundos do que um simples duelo entre PT e PSDB. Se eles não quiserem debater o Brasil, o PSB o fará, apresentando um projeto de desenvolvimento para o pais. Acredito nos que insistem e isso me aproxima muito do Presidente Lula, um exemplo vivo e atual de que a persistência no final vence.

Além disso, estou convencido que a candidatura própria do partido à Presidência da República será muito benéfica à estratégia de levar o PSB a ser grande. Se conseguirmos 15% que seja dos votos, significam cerca de 20 milhões de eleitores acreditando na mensagem do PSB. Se tivermos a ousadia de fazer uma campanha casada em todos os níveis poderemos eleger importantes bancadas nas assembleias estaduais, na Câmara e no Senado. Já imaginaram, então, se a nossa mensagem empolgar? E se algum dos favoritos escorregar e cair? Podemos chegar até mais longe. E estamos preparados para isso.

Para quem acha isso impossível, basta comparar o que era o PSDB quando elegeu Fernando Henrique Cardoso, em 1994, o que era o PT quando elegeu Lula em 2002 e o que é o PSB hoje. Vocês podem não acreditar, mas a experiência administrativa do PSB hoje é maior ou equivalente do que era a do PSDB em 1994 e do que a do PT em 2002. Hoje, o PSB tem quatro governadores de estado, 333 prefeitos - sendo dois de capitais importantes como Belo Horizonte e Curitiba, e dois ministros de Estado. O PT, em 2002, tinha quatro governadores, 187 prefeitos e nenhum ministro. O PSDB em 1994 tinha apenas um governador de estado, que por coincidência era eu, e 998 prefeitos.

Apenas para encerrar um falso dilema que tem ocupado as páginas de jornal, discordo plenamente que minha eventual candidatura acabe prejudicando a estratégia da candidatura oficial. Ao contrário, basta ler as pesquisas de opinião para ver que quando meu nome é retirado a vida do candidato do PSDB se torna mais tranquila. Na minha opinião, mesmo que o Presidente Lula apoie abertamente essa grande brasileira que é a Dilma Rousseff, ninguém, nem mesmo ele do alto de sua justa popularidade, pode substituir o poder de escolha, que pertence ao povo brasileiro. E para que nosso povo possa escolher bem, é preciso que haja opções.

Até porque, assim, o eleitor poderá até descobrir que existe alguém mais parecido com o próprio Lula do que a candidata que o Lula diz que é. Ou a história de vida da Marina não é parecida com a dele? Ou a minha persistência de ser candidato não é parecida com a dele? Ou as minhas gestões na Prefeitura de Fortaleza e no Governo do Ceará não trouxeram para meus conterrâneos o mesmo acesso à felicidade que hoje o Governo Lula traz ao povo brasileiro?

E se assim for, mais uma vez a democracia terá mostrado seu grande poder de surpreender. Como nos jogos de futebol, em que apenas os times que insistiram em jogar aprenderam a ganhar e se tornarem grandes vencedores. O próprio Lula sabe o que é isso. Afinal, é corintiano. Afinal, virou presidente porque nunca deixou que seu time, o PT, abrisse mão da disputa. Eu, o PSB e o mundo temos muito a aprender com o exemplo de Lula.

Aliança PCdoB-Skaf depende de Ciro Gomes

A candidatura de Ciro Gomes à presidência da República faz sombra sobre o namoro entre PSB e PCdoB em São Paulo. Articulada pela direção estadual comunista, a aproximação com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP), o socialista cristão-novo Paulo Skaf, pode comprometer a cogitada aliança com o pré-candidato do PT ao governo, o senador Aloizio Mercadante. A garantia do palanque regional a Dilma Rousseff, pressuposto na mesa do PSB paulista, esbarra no futuro de Ciro na sucessão.

O secretário-geral do PCdoB, Walter Sorrentino, avalia que um segundo bloco na disputa eleitoral pode dividir os votos do PSDB em São Paulo. Ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. é o principal defensor da aliança com os petistas. Na última reunião do comitê político, cresceu a tendência pró-Skaf, protagonizada pelo delegado da PF, Protógenes Queiroz (candidato a deputado federal), o cantor e vereador Netinho de Paula e a presidente do diretório estadual, Nádia Campeão. Sorrentino esclarece a posição do partido:

- ... Há um raciocínio muito claro, legítimo, transparente, e não pra fazer jogo político, no sentido de que não é prejudicial ao interesse nosso, em São Paulo, haver mais de uma candidatura. Ou seja, mais de um palanque de Dilma em São Paulo.

Fonte: TERRA MAGANIZE
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4373242-EI6578,00-

PSB mantém candidatura de Ciro

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, reafirmou, nesta sexta-feira, 9, que a pré-candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) está mantida e que não "há nenhuma alteração". O líder socialista revelou que pesquisas de intenção de votos realizadas recentemente sustentam a tese acordada com o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes mesmo do lançamento da pré-candidatura do PSB.

- Discutimos com Lula e ele entendia que, na nossa visão, era mais estratégico ter duas candidaturas. Acompanhamos os fatos através de pesquisas e vimos que isso efetivamente deixou o campo da oposição mais restrito. Na semana passada, fechamos mais uma pesquisa quantitativa e qualitativa e observamos que temos tempo.

Eduardo Campos também fez questão de frisar que: "Se tivermos de ter candidatura, vamos ter. É uma decisão do PSB", argumentou. As declarações foram ditas depois da inauguração de mais uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Avenida Caxangá, no bairro da Iputinga, periferia de Recife.

O governador Eduardo Campos também foi questionado se teria dado algum tipo de orientação a Ciro Gomes sobre a visita que a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, fará ao Ceará. O objetivo era saber se o pré-candidato socialista receberia a petista como adversária ou aliada. "Não precisa disso (orientação). Você conhece a relação que Dilma e Ciro têm. São companheiros, amigos e têm uma relação respeitosa. Esse tipo de orientação não carece dela não", garantiu
FONTE: TERRA MAGANIZE
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4373242-EI6578,00-

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O voo cego do PSB nas eleições 2010

Estamos a cerca de 180 dias das eleições de 2010. No Partido Socialista Brasileiro (PSB) parece que teremos um voo cego para nossa agremiação. Começamos pela eleição majoritária de presidente da republica. Apesar de Ciro Gomes brandar aos 4 ventos que será candidato, vemos muitas noticias que o PSB seguirá o projeto do Presidente Lula. Apoiará a candidata de Lula, Dilma Rousseff. Como o casamento do PT de Lula é com o PMDB, temos certos que o PT irá apoiar o PSB na disputa regional do Ceará onde Cid Gomes é lider disparado e ainda fará o esforço de apoiar nosso presidente nacional Eduardo Campos na reeleição em Pernambuco que também anda muito bem nas pesquisa. No mais a tática petista tem como objetivo isolar a candidatura do empresario Paulo Skaf em São Paulo, em detrimento do petista Aloisio Mercadante. Não esqueçamos que em Sergipe nosso aliado também tenta rifar a aliança onde o PSB ocupa a vaga de vice-governança na majoritária ocupada por Marcelo Deda. Passando por Rio de Janeiro e Minas Gerais onde o PSB não tem candidaturas majoritarias ao governo e nem ao senado. Indo ao nordeste o PT não irá apoiar a candidatura de Ricardo Coutinho em detrimento de Maranhâo do PMDB e passando pelo Mato Grosso onde outro empresário Mauro Mendes também tem dificuldades de sair candidato pelo PSB.
Como militante o que me pergunto é o que ganhará o PSB nas próximas eleições neste cenário? Se o proprio Ciro deseja concorrer mesmo tendo pouco tempo na TV, porque o PSB resolve rifar Ciro em detrimento de Dilma, uma vez que não terá nenhum beneficio? Será que o benefício será manter o ministerio e a secretaria que tem hoje? Ou nosso presidente conta com apoio dos Petista numa futura candidatura sua a Presidente da Republica? O futuro é agora e um ministério ou secretária o PSB só terá se repetir ou aumentar sua bancada. Motivo esse pelo qual a noiva é o PMDB, fisiologico porém com uma grande bancada.

MARCELO DE QUEIROZ
ÉTICA E CIDADANIA