Dez ministros deixam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (31) e são substituídos pelos secretários-executivos das pastas, que têm perfil mais técnico. Eles devem ficar no cargo até o fim do governo e vão administrar orçamentos que variam de R$ 58 milhões a R$ 254 bilhões.
Saiba mais sobre os ministérios:
1. CASA CIVIL
Dá suporte à Presidência e atua coordenando as ações do governo, como um centro administrativo que regula programas e orçamentos ministeriais.
Principal programa em 2010 – Gerenciamento do PAC, lançamento do PAC 2 e Programa Minha Casa, Minha Vida
Orçamento previsto para 2010 – R$ 1,4 bilhão
Titular – Dilma Rousseff (PT) – deixa a pasta para disputar a Presidência da República pelo PT.
Substituto – Erenice Guerra assume a pasta. Apesar de formalmente a pasta ficar com Erenice, o trabalho mais importante caberá à Miriam Belchior, coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Erenice Guerra é advogada e iniciou a carreira como assessora jurídica do PT do Distrito Federal. É filiada ao partido desde 1981. Trabalhou com Cristovam Buarque quando o senador do PDT ainda pertencia aos quadros do PT. Considerada o braço direito de Dilma, Erenice conheceu a ministra quando trabalhou na assessoria do PT na Câmara dos Deputados. A partir daí, tornou-se nome indispensável na equipe. À época em que a pré-candidata do PT comandou o ministério de Minas e Energia, de 2003 a 2005, Erenice trabalhou na pasta como consultora jurídica.
O nome de Erenice foi envolvido em escândalos políticos. Ela foi acusada de montar suposto dossiê que revelava gastos do cartão corporativo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e sua mulher Ruth Cardoso durante a administração tucana. Na linha de frente da Casa Civil, envolveu-se em outra polêmica ao ser apontada pela ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira como responsável por agendar reunião com Dilma para, supostamente, ouvir da ministra pedido de favorecimento ao filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em ação movida pelo fisco.
Erenice deve responder formalmente pela Casa Civil após afastamento de Dilma. Apesar de o nome da advogada ser considerado polêmico, o governo deve assumir o risco de manter a secretária-executiva da Casa Civil no comando da pasta.
2. DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Tem como carro-chefe o programa Bolsa Família e gerencia o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), que funciona como referência para ações assistenciais de outros ministérios. Também coordena programas de atenção à pessoa com deficiência e estimula a ampliação da rede de restaurantes populares.
Principal programa em 2010 – o Bolsa Família segue como menina dos olhos do governo
Orçamento previsto para 2010 - R$ 38,9 bilhões
Titular – Patrus Ananias (PT-MG) deve disputar o governo de Minas Gerais.
Substituto – Márcia Helena Carvalho Lopes é assistente social há 30 anos. Está na equipe do governo desde 2004, quando assumiu como secretária Nacional de Assistência Social do ministério. Foi secretária-executiva da pasta entre 2005 e 2008.
3. COMUNICAÇÕES
Responsável por regular os serviços de telefonia, internet, concessão de licenças para exploração de rádio e TV, e coordenação dos serviços postais do país, sob o monopólio da empresa pública Correios.
Principal programa em 2010 – Consolidação do programa de expansão da internet de Banda Larga e melhorias no sistema de fibra óptica
Orçamento previsto para 2010 - R$ 3 bilhões
Titular – Hélio Costa (PMDB-MG) vai sair para concorrer ao posto de governador em Minas Gerais. A candidatura de Costa gerou impasse no Estado, pois o ministro Patrus Ananias (PT) tem pressionado o partido para concorrer ao governo, mas o PT tem acordo nacional com o PMDB de Costa.
Substituto – José Artur Filardi Leite é formado em Administração de Empresas e Direito. Foi assessor parlamentar do Senado e juiz classista do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
4. MINAS E ENERGIA
Pasta considerada chave pelo PMDB, que coordena também boa parte das estatais ligadas ao mercado de transmissão e produção de energia. Cuida da matriz energética brasileira, regulando a atuação de empresas e a produção de diferentes formas de energia.
Principal programa em 2010 – Marco do pré-sal e finalização do programa Luz para Todos
Orçamento previsto para 2010 - R$ 7,1 bilhões
Titular – Edison Lobão (PMDB-MA) deve deixar a pasta para disputar o Senado ou o governo do Maranhão. Lobão sonha com a possibilidade de ser o nome do PMDB se Roseana Sarney (PMDB-MA) desistir de tentar a reeleição.
Substituto – Marcos Pereira Zimmerman vai de secretário-executivo a ministro interino da pasta. Zimmerman é funcionário de carreira do setor elétrico, mas tem forte relação com o PMDB. O nome do secretário-executivo para substituir Lobão é avalizado pela ministra Dilma Rousseff. Zimmerman iniciou a carreira na Eletrosul e foi diretor de engenharia da Eletrobrás.
5. INTEGRAÇÃO NACIONAL
Tem a tarefa de apontar políticas publicas para reduzir as desigualdades regionais causadas por fatores como o clima, solo ou distribuição territorial. É também a pasta responsável pela gerência da Defesa Civil, funcionando como o órgão federal que atua em situações de grande emergência.
Principal programa em 2010 – Obra de transposição do Rio São Francisco
Orçamento previsto para 2010 - R$ 5,9 bilhões
Titular – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) vai deixar o ministério para concorrer ao governo da Bahia.
Substituto – João Reis Santana está no cargo há pouco mais de um ano. Substituiu o então secretário-executivo Luiz Antônio Eira, que se desentendeu com a ministra Dilma Rousseff durante reunião da pasta para discutir o cronograma de obra de expansão da rede ferroviária. De perfil político, Santana é peemedebista da confiança de Geddel. Já presidiu o diretório do partido na Bahia e foi secretário de Infraestrutura da prefeitura de Salvador, no governo de João Henrique (PMDB).
6. TRANSPORTES
Responsável pelas políticas de transporte público, regulação do setor e gestor das ações governamentais de melhoria de infraestrutura urbana.
Principal programa em 2010 – Início dos trabalhos para melhorar infraestrutura para a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e Olimpíada do Rio em 2016 e projetos do PAC 2, que tem foque na área de Transportes
Orçamento previsto para 2010 - R$ 17,4 bilhões
Titular – Alfredo Nascimento (PR) deve disputar o governo do Amazonas.
Substituto – Paulo Sérgio Passos é servidor de carreira, especialista na área de Transportes. O novo ministro já foi ministro de abril de 2006 a março de 2007, quando Alfredo Nascimento se afastou para disputar o Senado.
7. PREVIDÊNCIA
Gerencia recursos de contribuição previdenciária e administra concessão de benefícios a trabalhadores segurados.
Principais desafios em 2010 – Reajuste dos aposentados e inclusão de trabalhadores informais na Previdência
Orçamento previsto para 2010 - R$ 254 bilhões
Titular – José Pimentel (PT) briga para disputar o governo do Ceará, mas pode ter seu nome vetado pelo PT, pois sua candidatura levaria o partido a um confronto com o governador Cid Gomes (PSB).
Substituto – Carlos Eduardo Gabas é funcionário de carreira do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e apadrinhado político do ex-presidente do PT Ricardo Berzoini. O novo ministro e ex-secretário-executivo da Previdência iniciou a carreira coordenando programas federais de fiscalização da qualidade da Previdência e do SUS (Sistema Único de Saúde). Seu nome não era consenso no governo para substituir Pimentel.
8. AGRICULTURA
Cuida do setor da Agricultura e Pecuária, estimulando a produção para manter o abastecimento interno e viabilizar as exportações.
Principais desafios em 2010 – Acerto com os responsáveis pela política monetária para evitar sangria do setor exportador de grãos e definição de política de abastecimento na produção de álcool.
Orçamento previsto para 2010 - R$ 8,8 bilhões
Titular – Reinhold Stephanes (PMDB) deve disputar cadeira de deputado federal pelo Paraná.
Substituto – Wagner Rossi é administrador de empresas e presidia desde 2007 a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Foi secretário do governo de São Paulo. Rossi cumpriu cinco legislaturas como parlamentar até 2002.
9. MEIO AMBIENTE
Desenvolve políticas e estratégias para a proteção do Meio Ambiente
Principal programa em 2010 – Discussão do projeto brasileiro da redução de emissão de carbono contra o aquecimento global.
Orçamento previsto para 2010 - R$ 3,5 bilhões
Titular – Carlos Minc (PT) deixará o ministério para disputar vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Substituto – Izabella Teixeira é funcionária de carreira do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), onde atuava como analista ambiental. A nova ministra era secretária executiva do ministério. Formada pela UNB (Universidade de Brasília), tem doutorado em planejamento energético pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
10. SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)
É um órgão de representação social que tem o objetivo de representar minorias negras na busca de ações e políticas governamentais no combate à discriminação racial.
Principal programa em 2010 – Discussão da política de cotas para que entidades de ensino federais aceitem ações afirmativas nos concursos de vestibular.
Orçamento previsto para 2010 - R$ 58 milhões
Titular – Edson Santos (PT) vai tentar renovar seu mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Substituto – O comando da secretaria passou por disputa política. O PMDB tentava ampliar seus domínios na Esplanada do Ministério tirando do PT a chefia da Seppir. Lula defendia a indicação do adjunto Elói Ferreira Araújo, que assume o cargo.
Elói Ferreira Araújo é advogado e zootécnico. Foi chefe de gabinete do deputado federal Edmilson Valentim ( PCdoB) e de Edson Santos (PT).
quarta-feira, 31 de março de 2010
Eleições 2010: 10 governadores renunciam até sábado
Até sábado (3), data limite para desincompatibilização eleitoral, pelo menos dez governadores deixam o cargo para concorrer as eleições deste ano. A Lei Eleitoral exige que ocupantes de cargos no Executivo se afastem do cargo para concorrer a um mandato diferente ao que exercem atualmente.
Saem dos cargos os governadores do Amazonas, Amapá, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. já está de governo novo. O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB) deixou o cargo na quinta-feira passada (dia 25), tendo assumido o cargo o vice-governador Leonel Pavan (PSDB).
O Senado é a meta da maioria dos futuros ex-governadores. Com exceção de José Serra, presidenciável do PSDB, e de Roberto Requião, que quer ser lançado candidato à Presidência pela ala do PMDB à qual pertence, todos os outros querem um mandato no senado, que troca dois terços das vagas nesta eleição.
Requião quer concorrer à Presidente da República, mas as chances dele são mínimas, porque não reúne apoio suficiente para se contrapor a aliança do PMDB com a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Portanto, é possível que ele também assuma uma candidatura ao Senado.
Reeleição
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que tem apoio do Presidente Lula, já abre 18 pontos de vantagem sobre os principais adversários, de acordo com a pesquisa Vox Populi de março. O peemedebista tem 38% das intenções de voto, à frente do ex-governador Anthony Garotinho (PR), com 20%, e do deputado Fernando Gabeira (PV), com 18%.
Outro governador que anda bem nas pesquisas é Cid Gomes (PSB), do Ceará. Ele liderou com folga, até agora, todas as pesquisas de opinião promovidas no Estado e não conta com adversários de peso na corrida eleitoral. Além do apoio do PT e do PMDB, o governador tem a adesão informal do DEM e do PSDB, que não pretendem lançar candidatos à corrida eleitoral. Gomes deve enfrentar o prefeito de Maracanaú (CE), Roberto Pessoa (PR), cujo partido foi isolado no Estado.
Na Bahia, a disputa deve ser acirrada. O atual governador, Jacques Wagner deve concorrer com o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-governador Paulo Souto (DEM). Wagner liderou a pesquisa Datafolha de dezembro com 39% das intenções de voto, seguido por Souto (24%) e Geddel (11%).
No Acre, Binho Marques (PT) não será candidato à reeleição nem a outro cargo e completa o mandato até o fim de 2010. No Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB) está no segundo mandato e não disputará cargos. O peemedebista abriu mão da disputa ao Senado em troca do apoio do PT e do PDT a Ricardo Ferraço (PMDB), vice de Hartung e candidato do governador à sucessão no Estado.
Acompanhe da situação dos governadores
AL
Teotônio Vilela Filho (PSDB) – concorrer à reeleição
AP
Waldez Góes (PDT) – estuda concorrer ao Senado
AM
Eduardo Braga (PMDB) – se candidatará ao Senado
BA
Jaques Wagner (PT) – concorrer à reeleição
CE
Cid Gomes (PSB) – concorrer à reeleição
DF
José Roberto Arruda – cassado – fora das eleições
ES
Paulo Hartung (PMDB) – permanece até o final, não vai disputar
GO
Alcides Rodrigues (PP) – estuda concorrer ao Senado
MA
Roseane Sarney (PMDB) – concorrer à reeleição
MT
Blairo Maggi (PR) – se candidatará ao Senado
MS
André Puccinelli (PMDB) – concorrer à reeleição
MG
Aécio Neves (PSDB) – concorrerá ao Senado ou ser vice do Serra
PA
Ana Júlia Carepa (PT) – reeleição
PB
José Maranhão (PMDB) – pré-candidato à reeleição
PR
Roberto Requião (PMDB) – se candidatará ao Senado
PE
Eduardo Campos (PSB) – disputa a reeleição
PI
Wellington Dias (PT) – se candidata ao senado
RJ
Sérgio Cabral (PMDB) – disputa a reeleição
RN
Wilma de Faria (PSB) – se candidatará ao Senado
RS
Yeda Cruisis (PSDB) – concorrer à reeleição
RO
Ivo Cassol (PP) – se candidatará ao Senado
RR
José Anchieta (PSDB) – pré-candidato à reeleição
SC
Luiz Henrique da Silveira (PMDB) – se candidatará ao Senado
SP
José Serra (PSDB) – disputa a Presidência da República
SE
Marcelo Déda (PT) – pré-candidato à reeleição
TO
Carlos Henrique Gaguim (PMDB) – pré-candidato à reeleição
Sucursal de Brasília
Com agências
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=126899
Saem dos cargos os governadores do Amazonas, Amapá, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. já está de governo novo. O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB) deixou o cargo na quinta-feira passada (dia 25), tendo assumido o cargo o vice-governador Leonel Pavan (PSDB).
O Senado é a meta da maioria dos futuros ex-governadores. Com exceção de José Serra, presidenciável do PSDB, e de Roberto Requião, que quer ser lançado candidato à Presidência pela ala do PMDB à qual pertence, todos os outros querem um mandato no senado, que troca dois terços das vagas nesta eleição.
Requião quer concorrer à Presidente da República, mas as chances dele são mínimas, porque não reúne apoio suficiente para se contrapor a aliança do PMDB com a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Portanto, é possível que ele também assuma uma candidatura ao Senado.
Reeleição
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que tem apoio do Presidente Lula, já abre 18 pontos de vantagem sobre os principais adversários, de acordo com a pesquisa Vox Populi de março. O peemedebista tem 38% das intenções de voto, à frente do ex-governador Anthony Garotinho (PR), com 20%, e do deputado Fernando Gabeira (PV), com 18%.
Outro governador que anda bem nas pesquisas é Cid Gomes (PSB), do Ceará. Ele liderou com folga, até agora, todas as pesquisas de opinião promovidas no Estado e não conta com adversários de peso na corrida eleitoral. Além do apoio do PT e do PMDB, o governador tem a adesão informal do DEM e do PSDB, que não pretendem lançar candidatos à corrida eleitoral. Gomes deve enfrentar o prefeito de Maracanaú (CE), Roberto Pessoa (PR), cujo partido foi isolado no Estado.
Na Bahia, a disputa deve ser acirrada. O atual governador, Jacques Wagner deve concorrer com o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-governador Paulo Souto (DEM). Wagner liderou a pesquisa Datafolha de dezembro com 39% das intenções de voto, seguido por Souto (24%) e Geddel (11%).
No Acre, Binho Marques (PT) não será candidato à reeleição nem a outro cargo e completa o mandato até o fim de 2010. No Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB) está no segundo mandato e não disputará cargos. O peemedebista abriu mão da disputa ao Senado em troca do apoio do PT e do PDT a Ricardo Ferraço (PMDB), vice de Hartung e candidato do governador à sucessão no Estado.
Acompanhe da situação dos governadores
AL
Teotônio Vilela Filho (PSDB) – concorrer à reeleição
AP
Waldez Góes (PDT) – estuda concorrer ao Senado
AM
Eduardo Braga (PMDB) – se candidatará ao Senado
BA
Jaques Wagner (PT) – concorrer à reeleição
CE
Cid Gomes (PSB) – concorrer à reeleição
DF
José Roberto Arruda – cassado – fora das eleições
ES
Paulo Hartung (PMDB) – permanece até o final, não vai disputar
GO
Alcides Rodrigues (PP) – estuda concorrer ao Senado
MA
Roseane Sarney (PMDB) – concorrer à reeleição
MT
Blairo Maggi (PR) – se candidatará ao Senado
MS
André Puccinelli (PMDB) – concorrer à reeleição
MG
Aécio Neves (PSDB) – concorrerá ao Senado ou ser vice do Serra
PA
Ana Júlia Carepa (PT) – reeleição
PB
José Maranhão (PMDB) – pré-candidato à reeleição
PR
Roberto Requião (PMDB) – se candidatará ao Senado
PE
Eduardo Campos (PSB) – disputa a reeleição
PI
Wellington Dias (PT) – se candidata ao senado
RJ
Sérgio Cabral (PMDB) – disputa a reeleição
RN
Wilma de Faria (PSB) – se candidatará ao Senado
RS
Yeda Cruisis (PSDB) – concorrer à reeleição
RO
Ivo Cassol (PP) – se candidatará ao Senado
RR
José Anchieta (PSDB) – pré-candidato à reeleição
SC
Luiz Henrique da Silveira (PMDB) – se candidatará ao Senado
SP
José Serra (PSDB) – disputa a Presidência da República
SE
Marcelo Déda (PT) – pré-candidato à reeleição
TO
Carlos Henrique Gaguim (PMDB) – pré-candidato à reeleição
Sucursal de Brasília
Com agências
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=126899
Iberê é empossado como novo governador do RN
Iberê Ferreira de Souza é oficialmente o novo governador do estado. Ele acaba de prestar juramento e de assinar o termo de posse como novo governador do Rio Grande do Norte. Após a assinatura, o presidente da Assembleia Legislativa, Robinson Faria, empossou Iberê governador.
Neste momento, Iberê Ferreira discursa no plenário da Assembleia.
Mesa com adversários
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, compôs a mesa a mesa para dar posse ao vice-governador do Etado, Iberê Ferreira, como novo governador. A mesa é composta pelos senadores Garibaldi Filho e Rosalba Ciarlini, pela prefeita de Natal, Micarla de Sousa, pelo ex-governador Geraldo Melo, por representantes do Ministério Público, das Forças Armadas, da igreja católica e outras autoridades.
Cerimônia
Começou a solenidade que empossará Iberê Ferreira de Souza (PSB) como novo governador do Rio Grande do Norte. O pessebista, eleito vice-governador em 2006 na chapa encabeçada por Wilma de Faria, substitui a companheira de partido no comando do Executivo devido à renúncia da agora ex-governadora, que se desincompatibilizou para disputar uma vaga no Senado Federal.
A cerimônia, que ocorre no plenário da Assembleia Legislativa, conta com a presença de diversas autoridades do estado, aliados e adversários de Iberê na eleição deste ano, onde ele disputará a reeleição ao Governo do Estado.
O presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Rosalba Ciarlini (DEM), deputado Robinson Faria (PMN), fez a abertura da sessão.
Promessa
Iberê Ferreira de Souza garante que não vai promover grandes mudanças na administração. Ao chegar à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (31), onde será empossado como novo governador do estado, Iberê fez elogios à administração de Wilma de Faria e garantiu que dará prosseguimento às ações implantadas.
Afirmando que a gestão de Wilma apresentou mais bônus do que ônus, Iberê Ferreira pretende fazer com que os projetos em curso sejam executados. O pessebista também confirmou algumas mudanças no secretariado, mas preferiu não adiantar as pastas que sofrerão mudanças.
Sobre a campanha, Iberê foi questionado sobre as condições físicas para enfrentar uma corrida eleitoral para o governo do estado. Sem titubear, ele garantiu que o câncer não vai limitar sua postura na eleição e que as pessoas que acham isso serão surpreendidas. "Vou provar que essas pessoas estão enganadas", garantiu.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/ibere-e-empossado-como-novo-governador/144471
Neste momento, Iberê Ferreira discursa no plenário da Assembleia.
Mesa com adversários
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, compôs a mesa a mesa para dar posse ao vice-governador do Etado, Iberê Ferreira, como novo governador. A mesa é composta pelos senadores Garibaldi Filho e Rosalba Ciarlini, pela prefeita de Natal, Micarla de Sousa, pelo ex-governador Geraldo Melo, por representantes do Ministério Público, das Forças Armadas, da igreja católica e outras autoridades.
Cerimônia
Começou a solenidade que empossará Iberê Ferreira de Souza (PSB) como novo governador do Rio Grande do Norte. O pessebista, eleito vice-governador em 2006 na chapa encabeçada por Wilma de Faria, substitui a companheira de partido no comando do Executivo devido à renúncia da agora ex-governadora, que se desincompatibilizou para disputar uma vaga no Senado Federal.
A cerimônia, que ocorre no plenário da Assembleia Legislativa, conta com a presença de diversas autoridades do estado, aliados e adversários de Iberê na eleição deste ano, onde ele disputará a reeleição ao Governo do Estado.
O presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Rosalba Ciarlini (DEM), deputado Robinson Faria (PMN), fez a abertura da sessão.
Promessa
Iberê Ferreira de Souza garante que não vai promover grandes mudanças na administração. Ao chegar à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (31), onde será empossado como novo governador do estado, Iberê fez elogios à administração de Wilma de Faria e garantiu que dará prosseguimento às ações implantadas.
Afirmando que a gestão de Wilma apresentou mais bônus do que ônus, Iberê Ferreira pretende fazer com que os projetos em curso sejam executados. O pessebista também confirmou algumas mudanças no secretariado, mas preferiu não adiantar as pastas que sofrerão mudanças.
Sobre a campanha, Iberê foi questionado sobre as condições físicas para enfrentar uma corrida eleitoral para o governo do estado. Sem titubear, ele garantiu que o câncer não vai limitar sua postura na eleição e que as pessoas que acham isso serão surpreendidas. "Vou provar que essas pessoas estão enganadas", garantiu.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/ibere-e-empossado-como-novo-governador/144471
Ciro Gomes diz que Amazônia precisa de projeto de desenvolvimento
MANAUS - A região Norte do Brasil precisa de um programa de capacitação profissional de sua população, asfaltamento de rodovias importantes e um projeto que estude, planeje e introduza novas atividades econômicas que promovam a virada econômica da Amazônia. Essas são as opiniões emitidas pelo pré-candidato à Presidência da República, deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE).
Para Ciro, a Amazônia tem potencial para deslanchar em áreas produtivas modernas como a biotecnologia e exploração da matriz energética.
Ciro Gomes defende que a região ganhe um eixo rodoviário para viabilizar o transporte de cargas, com a recuperação de todo asfalto da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, e da BR-319, única saída rodoviária de Manaus para o resto do país.
O deputado afirmou ainda que é preciso tornar definitiva a Zona Franca de Manaus, com regras claras e estáveis.
Hoje, ela foi prorrogada até 2023, graças à intervenção de Ciro Gomes, na época ministro da Integração Nacional, e do governador do Amazonas, Eduardo Braga, junto ao Presidente Lula.
"O importante é conciliarmos o desenvolvimento com o manejo da floresta, da madeira, em bases estudadas, científicas, planejadas, e para isto precisamos de profissionais competentes, especializados. E não temos que buscar este profissional fora, ele tem que ser da terra, temos que gerar emprego local, por isto,preparar o amazônida para pensar a Amazônia", explica o deputado.
Biocombustível
Ciro Gomes afirma que o biocombustível será no futuro a saída para o aquecimento global. Ele acredita que poucos países têm condições como o Brasil de ter tamanha diversidade de matérias de biocombustível. Para ele, a A Embrapa pode atuar na Amazônia para introduzir uma agricultura enriquecedora neste ramo.
"O que falta na Amazônia é governo. Ao longo de décadas, o Brasil ficou voltado de costas para a Amazônia e quando parecia ter uma atenção para a região, essa atenção era autoritária e descuidada sob o ponto de vista da geografia e humano", encerrou o deputado.
http://portalamazonia.globo.com/pscript/noticias/noticias.php?idN=102862
Para Ciro, a Amazônia tem potencial para deslanchar em áreas produtivas modernas como a biotecnologia e exploração da matriz energética.
Ciro Gomes defende que a região ganhe um eixo rodoviário para viabilizar o transporte de cargas, com a recuperação de todo asfalto da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, e da BR-319, única saída rodoviária de Manaus para o resto do país.
O deputado afirmou ainda que é preciso tornar definitiva a Zona Franca de Manaus, com regras claras e estáveis.
Hoje, ela foi prorrogada até 2023, graças à intervenção de Ciro Gomes, na época ministro da Integração Nacional, e do governador do Amazonas, Eduardo Braga, junto ao Presidente Lula.
"O importante é conciliarmos o desenvolvimento com o manejo da floresta, da madeira, em bases estudadas, científicas, planejadas, e para isto precisamos de profissionais competentes, especializados. E não temos que buscar este profissional fora, ele tem que ser da terra, temos que gerar emprego local, por isto,preparar o amazônida para pensar a Amazônia", explica o deputado.
Biocombustível
Ciro Gomes afirma que o biocombustível será no futuro a saída para o aquecimento global. Ele acredita que poucos países têm condições como o Brasil de ter tamanha diversidade de matérias de biocombustível. Para ele, a A Embrapa pode atuar na Amazônia para introduzir uma agricultura enriquecedora neste ramo.
"O que falta na Amazônia é governo. Ao longo de décadas, o Brasil ficou voltado de costas para a Amazônia e quando parecia ter uma atenção para a região, essa atenção era autoritária e descuidada sob o ponto de vista da geografia e humano", encerrou o deputado.
http://portalamazonia.globo.com/pscript/noticias/noticias.php?idN=102862
PSB NÃO DESISTIU DE CONTINUAR COMO VICE EM SERGIPE
O vice governador Belivaldo Chagas (PSB), voltou a falar sobre a chapa majoritária encabeçada pelo governador Marcelo Deda (PT). Belivaldo disse que pode ir para a “prateleira”, caso o governador indique outro nome para a vice. Em entrevista ao programa Liberdade sem Censura, na manhã desta quarta-feira (31), Belivaldo disse que o PSB não está reivindicando nada. Para ele, a vaga de vice já pertence ao seu partido. Ele foi claro em afirmar que a decisão de não disputar um cargo eletivo nas eleições desse ano, caso Deda indique outro nome para a vice, não será por mágoa ou descontentamento, mas por questão de estratégia politica. “Quem decide essa situação é o governador, porem nós estamos cumprindo com o nosso papel de aliado, sendo fiel ao programa de governo que ai está. Mas isso não significa que se ele tomar outra decisão a gente vá romper, afinal eu sou amigo de Deda de infância. Estudamos juntos, crescemos juntos e agora nos encontramos. Ele como governador e eu como vice, alem disso como iríamos explicar à população uma decisão como essa de rompimento”, explicou Belivaldo.
Sobre a sua candidatura a uma vaga na Assembléia Legislativa, Belivaldo Chagas disse que isso não é coisa fácil de se resolver. Para ele, antes de lançar a sua candidatura, teria que esperar a decisão de Deda sobre a vice. Belivaldo acredita que hoje há dificuldades para uma disputa, e ele voltou a citar os nomes que já compõem o grupo e que ocupam uma vaga na AL, alem de mais candidatos que segundo ele, são de grande potencial eleitoral, e ai ele volta a citar os dois vereadores e outras lideranças do interior do estado.
Pela entrevista que concedeu ao radialista George Magalhães, Belivaldo deixa transparecer que acredita na sua permanência na vice e isso não por ter citado a amizade que tem com o governador, mas pelo poder eleitoral e liderança exercido pelo senador Antonio Carlos Valadares. Belivaldo, em todas as entrevistas que concede, sempre cauteloso, trata essa questão como sendo de responsabilidade do governador, porem frisa, a exemplo do senador, que o PSB não está exigindo nada, apenas tentando “manter o que já tem”. A vaga de vice-governador e o senado.
Quanto as eleições de municipais de 2012, Belivaldo disse que no momento a foco está no pleito desse ano, mas fez questão de frisar que o PSB tem nomes de peso para uma disputa. O vice-governador citou o nome dos vereadores Elber Batalha Filho e Danilo Segundo, ambos do PSB e que poderiam pleitear uma vaga na Assembléia legislativa. Além disso, Belivaldo citou também o nome do prefeito de Capela, Manoel Sukita, que poderia vir a disputar a prefeitura de Aracaju. “Eu respeito muito o PT e tenho um carinho muito grande por Silvio Santos que deve disputar a PMA. Mas nós temos inclusive como ele mesmo já externou o desejo de disputar a prefeitura de Aracaju, o nome do prefeito Sukita. Mas isso é coisa para se pensar depois e juntamente com todo o grupo que é liderado pelo senador Valadares”, explicou.
Munir Darrage
http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=313201010583235944
Sobre a sua candidatura a uma vaga na Assembléia Legislativa, Belivaldo Chagas disse que isso não é coisa fácil de se resolver. Para ele, antes de lançar a sua candidatura, teria que esperar a decisão de Deda sobre a vice. Belivaldo acredita que hoje há dificuldades para uma disputa, e ele voltou a citar os nomes que já compõem o grupo e que ocupam uma vaga na AL, alem de mais candidatos que segundo ele, são de grande potencial eleitoral, e ai ele volta a citar os dois vereadores e outras lideranças do interior do estado.
Pela entrevista que concedeu ao radialista George Magalhães, Belivaldo deixa transparecer que acredita na sua permanência na vice e isso não por ter citado a amizade que tem com o governador, mas pelo poder eleitoral e liderança exercido pelo senador Antonio Carlos Valadares. Belivaldo, em todas as entrevistas que concede, sempre cauteloso, trata essa questão como sendo de responsabilidade do governador, porem frisa, a exemplo do senador, que o PSB não está exigindo nada, apenas tentando “manter o que já tem”. A vaga de vice-governador e o senado.
Quanto as eleições de municipais de 2012, Belivaldo disse que no momento a foco está no pleito desse ano, mas fez questão de frisar que o PSB tem nomes de peso para uma disputa. O vice-governador citou o nome dos vereadores Elber Batalha Filho e Danilo Segundo, ambos do PSB e que poderiam pleitear uma vaga na Assembléia legislativa. Além disso, Belivaldo citou também o nome do prefeito de Capela, Manoel Sukita, que poderia vir a disputar a prefeitura de Aracaju. “Eu respeito muito o PT e tenho um carinho muito grande por Silvio Santos que deve disputar a PMA. Mas nós temos inclusive como ele mesmo já externou o desejo de disputar a prefeitura de Aracaju, o nome do prefeito Sukita. Mas isso é coisa para se pensar depois e juntamente com todo o grupo que é liderado pelo senador Valadares”, explicou.
Munir Darrage
http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=313201010583235944
Wilson Martins (PSB) assume cargo de Governador do PI e concorrerá nessas eleições ao cargo
O governador Wellington Dias (PT) já passa o bastão para o vice Wilson Martins (PSB) desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (31/03). Os dois estão juntos, na residência oficial, e recebem alguns dos secretários da equipe do primeiro escalão, onde tratam da situação em que o petista passará o Governo para o peesebista.
A reportagem do 180graus acompanhou direto do local em tempo real. Após despachar com secretários, W.Dias e Wilsão concedem entrevista coletiva juntos. O petista vai ser candidato a senador e renuncia na quinta-feira, dia 1º e abril (dia da mentira) em solenidade na Assembleia Legislativa. Agora, a sessão plenária que seria praticamente esvaziada, já que muitos deputados estaduais aproveitam que está perto da semana santa para viajar às suas regiões e manter contato com lideranças por conta da campanha, promete ser uma das mais movimentadas do ano.
O presidente da Assembleia, deputado estadual Themístocles Filho (PMDB) convocou os parlamentares para sessão plenária de quinta-feira. Segundo ele, só Wilsão, como novo governador, fala. Wellington Dias vai prestar contas e assinar a carta de renúncia.
A reportagem do 180graus acompanhou direto do local em tempo real. Após despachar com secretários, W.Dias e Wilsão concedem entrevista coletiva juntos. O petista vai ser candidato a senador e renuncia na quinta-feira, dia 1º e abril (dia da mentira) em solenidade na Assembleia Legislativa. Agora, a sessão plenária que seria praticamente esvaziada, já que muitos deputados estaduais aproveitam que está perto da semana santa para viajar às suas regiões e manter contato com lideranças por conta da campanha, promete ser uma das mais movimentadas do ano.
O presidente da Assembleia, deputado estadual Themístocles Filho (PMDB) convocou os parlamentares para sessão plenária de quinta-feira. Segundo ele, só Wilsão, como novo governador, fala. Wellington Dias vai prestar contas e assinar a carta de renúncia.
PSB pesa prós e contras para decidir futuro de Ciro
Por enquanto, o PSB mantém o discurso de que o deputado federal Ciro Gomes (PSB) continua candidato à Presidência da República. Porém, antes da decisão definitiva, haverá outras reuniões - a próxima já na semana que vem, quando dirigentes da legenda se reúnem com Ciro e quando pode sair a definição.
Na última segunda-feira, em Brasília, Ciro se reuniu com o presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em encontro do qual participou seu irmão e governador do Ceará, Cid Gomes, além de parlamentares do PSB.
Segundo o vice-presidente nacional do partido, Roberto Amaral, a reunião avaliou que o cenário hoje para Ciro é positivo. ``Mesmo estando sem partidos aliados, a candidatura conta com uma média de 12% nas pesquisas nacionais``, afirma o vice-presidente, que é cearense.
Por outro lado, a candidatura traz problemas para alianças consolidadas entre o PT e o PSB em estados como Ceará e Pernambuco. Nos dois estados, os atuais governadores disputam a reeleição e, nacionalmente, apoiariam Ciro. O PT, principal aliado de ambos, quer, contudo, ter palanque forte para Dilma Rousseff, pré-candidata do partido, e ameaça romper alianças e ter candidatura própria para isso.
``Temos vantagens e também temos dificuldades com a candidatura. É esse balanço que nós vamos fazer``, disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), ressaltando que qualquer decisão será tomada conjuntamente com Ciro. Segundo ele, haverá outras reuniões para avaliar se vale à pena ou não manter a candidatura. A decisão deve sair até o fim de abril.
De acordo com o jornal O Globo, no entanto, após a reunião de segunda-feira, Eduardo Campos disse que daria pessoalmente a notícia a Ciro Gomes sobre a necessidade de ele deixar a disputa. ``Se você quiser dar essa notícia a ele na frente, fique à vontade``, disse o presidente do partido ao jornalista.
Disposição
Insistindo ser candidato a presidente, Ciro tem repetido que apenas o partido poderia tirá-lo da disputa. O PT tentou convencê-lo a concorrer ao Governo do Estado de São Paulo. O deputado, a pedido do presidente Lula, até transferiu o título de eleitor do Ceará para São Paulo, ficando, assim, apto a concorrer. No entanto, as negociações não avançaram. O PT desistiu de insistir e já lançou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para a disputa estadual. (colaborou Érico Firmo)
http://www.noolhar.com/opovo/politica/967714.html
Na última segunda-feira, em Brasília, Ciro se reuniu com o presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em encontro do qual participou seu irmão e governador do Ceará, Cid Gomes, além de parlamentares do PSB.
Segundo o vice-presidente nacional do partido, Roberto Amaral, a reunião avaliou que o cenário hoje para Ciro é positivo. ``Mesmo estando sem partidos aliados, a candidatura conta com uma média de 12% nas pesquisas nacionais``, afirma o vice-presidente, que é cearense.
Por outro lado, a candidatura traz problemas para alianças consolidadas entre o PT e o PSB em estados como Ceará e Pernambuco. Nos dois estados, os atuais governadores disputam a reeleição e, nacionalmente, apoiariam Ciro. O PT, principal aliado de ambos, quer, contudo, ter palanque forte para Dilma Rousseff, pré-candidata do partido, e ameaça romper alianças e ter candidatura própria para isso.
``Temos vantagens e também temos dificuldades com a candidatura. É esse balanço que nós vamos fazer``, disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), ressaltando que qualquer decisão será tomada conjuntamente com Ciro. Segundo ele, haverá outras reuniões para avaliar se vale à pena ou não manter a candidatura. A decisão deve sair até o fim de abril.
De acordo com o jornal O Globo, no entanto, após a reunião de segunda-feira, Eduardo Campos disse que daria pessoalmente a notícia a Ciro Gomes sobre a necessidade de ele deixar a disputa. ``Se você quiser dar essa notícia a ele na frente, fique à vontade``, disse o presidente do partido ao jornalista.
Disposição
Insistindo ser candidato a presidente, Ciro tem repetido que apenas o partido poderia tirá-lo da disputa. O PT tentou convencê-lo a concorrer ao Governo do Estado de São Paulo. O deputado, a pedido do presidente Lula, até transferiu o título de eleitor do Ceará para São Paulo, ficando, assim, apto a concorrer. No entanto, as negociações não avançaram. O PT desistiu de insistir e já lançou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para a disputa estadual. (colaborou Érico Firmo)
http://www.noolhar.com/opovo/politica/967714.html
segunda-feira, 29 de março de 2010
PT NO SUDESTE
BRASÍLIA - Lula chegou ao Palácio do Planalto em 2002 e reelegeu-se em 2006, mas o PT nunca decolou de fato quando se trata de ganhar os governos dos três Estados mais populosos do país, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Na eleição deste ano, por enquanto, os petistas continuam pouco competitivos no Sudeste. O partido não deve ter candidato próprio ao governo do Rio. Apoiará a reeleição de Sérgio Cabral. Em Minas Gerais pode ocorrer o mesmo. Lula está impondo ao PT mineiro uma adesão forçada à candidatura de Hélio Costa. É sintomático da atual fase lulista que Cabral e Costa sejam ambos filiados ao PMDB.
Em São Paulo, berço do PT, o partido terá Aloizio Mercadante como candidato próprio ao governo local.
O desempenho do petista é sofrível.
Na pesquisa Datafolha, registra 11% a 13% -bem abaixo dos 32% obtidos na eleição para o mesmo cargo em 2006, quando recebeu 6,8 milhões de votos. Antes, em 2002, havia conquistado 10,5 milhões de votos para o Senado.
Tudo somado, o único nome do PT nas disputas pelos governos de São Paulo, Rio e Minas Gerais é o de Mercadante, cuja popularidade enfrenta uma queda real e fulminante nos últimos anos.
Os petistas rebatem em coro, dizendo que a eleição é só em outubro. Até lá, esperam ser inoculados com os 76% de aprovação do governo Lula. É uma hipótese não desprezível, porém incerta.
Um pouco antes do Datafolha deste fim de semana, lulistas já falavam em vitória em São Paulo. Por esse raciocínio, Dilma Rousseff iria disparar nas pesquisas para presidente e galvanizaria os apoios necessários para Mercadante.
Essa teoria megalômana do PT ruiu com os dados do Datafolha. Para o governo de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin tem até 53%.
Falta muito tempo ainda até a eleição. OK, mas, por ora, o PT repete seu clássico e histórico desempenho medíocre no Sudeste.
Fonte: Blog Fernando Rodrigues
Na eleição deste ano, por enquanto, os petistas continuam pouco competitivos no Sudeste. O partido não deve ter candidato próprio ao governo do Rio. Apoiará a reeleição de Sérgio Cabral. Em Minas Gerais pode ocorrer o mesmo. Lula está impondo ao PT mineiro uma adesão forçada à candidatura de Hélio Costa. É sintomático da atual fase lulista que Cabral e Costa sejam ambos filiados ao PMDB.
Em São Paulo, berço do PT, o partido terá Aloizio Mercadante como candidato próprio ao governo local.
O desempenho do petista é sofrível.
Na pesquisa Datafolha, registra 11% a 13% -bem abaixo dos 32% obtidos na eleição para o mesmo cargo em 2006, quando recebeu 6,8 milhões de votos. Antes, em 2002, havia conquistado 10,5 milhões de votos para o Senado.
Tudo somado, o único nome do PT nas disputas pelos governos de São Paulo, Rio e Minas Gerais é o de Mercadante, cuja popularidade enfrenta uma queda real e fulminante nos últimos anos.
Os petistas rebatem em coro, dizendo que a eleição é só em outubro. Até lá, esperam ser inoculados com os 76% de aprovação do governo Lula. É uma hipótese não desprezível, porém incerta.
Um pouco antes do Datafolha deste fim de semana, lulistas já falavam em vitória em São Paulo. Por esse raciocínio, Dilma Rousseff iria disparar nas pesquisas para presidente e galvanizaria os apoios necessários para Mercadante.
Essa teoria megalômana do PT ruiu com os dados do Datafolha. Para o governo de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin tem até 53%.
Falta muito tempo ainda até a eleição. OK, mas, por ora, o PT repete seu clássico e histórico desempenho medíocre no Sudeste.
Fonte: Blog Fernando Rodrigues
'Minha candidatura é irrevogável', diz Skaf
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirma que sua candidatura a governador pelo PSB é uma decisão sem volta. "Minha candidatura é irrevogável", disse, em entrevista exclusiva à Agência Estado. Com a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) descartada no Estado, Skaf briga para ser o nome do partido e concorrer ao cargo. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada hoje, ele aparece com 2% das intenções de voto para o governo de São Paulo.
Skaf encara o desafio que Silvio Santos e Antônio Ermírio de Moraes assumiram sem sucesso: emplacar a candidatura de um empresário a um cargo executivo. Em 1986, o presidente do Conselho de Administração da Votorantim candidatou-se a governador de São Paulo e não chegou nem ao segundo turno. O dono do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) tentou a Presidência da República em 1989 e desistiu antes mesmo da eleição. Skaf, porém, tem na ponta da língua dois exemplos de empresários bem-sucedidos politicamente: o senador Tasso Jereissati (PSDB), governador do Ceará por duas vezes, e Blairo Maggi (PR), governador de Mato Grosso desde 2003. "Até estatisticamente isso me dá mais força, já está na hora de dar certo."
Para esta tarefa, o presidente da Fiesp buscou um dos nomes mais requisitados entre os políticos: o publicitário Duda Mendonça, que cuidou da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e que agora será o marqueteiro da campanha de Skaf. O presidente da federação afirma que não mudará a imagem e será "ele mesmo". "Duda apenas sugeriu que eu fosse mais informal e deixasse de usar a gravata e o paletó", contou. Skaf negou ter feito plásticas ou intervenções cirúrgicas. "Ele está mais gordo, mas é por minha causa", afirmou a mulher dele, Luzia Skaf, que acompanhou toda a entrevista.
Vetado pelo presidente estadual do PDT, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, para ser candidato a vice-governador na chapa liderada pelo senador Aloizio Mercadante (PT) com o apoio de PCdoB, PR, PRB e o recém-criado Partido Pátria Livre (PPL), o presidente da Fiesp nega que o PSB tenha ficado isolado e diz que nenhuma negociação está fechada. "Não sei de onde existe essa impressão de que o PSB está isolado. O diálogo e as conversas estão acontecendo com todos os partidos e não conheço siglas que já estejam fechadas com o PT", afirmou.
Polêmica
Apesar da polêmica em torno de seu nome, ele disse não ver dificuldades na transição entre o mundo econômico e o político. "Sou presidente do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e administro um orçamento maior que o de 99% das cidades e alguns Estados brasileiros. Estamos construindo cem escolas, dez teatros e implantando ensino em tempo integral para cem mil alunos." Ele sairá do cargo de presidente da Fiesp no prazo determinado por lei, quatro meses antes das eleições, no fim de maio.
Com fama de centralizador, como ele mesmo admite um pouco constrangido, Skaf apresenta-se como uma novidade no mundo da política. De acordo com ele, o eleitor está cansado de ver os mesmos candidatos disputando cargos e isso o fortalece diante dos concorrentes. Skaf baseia o discurso na ideia de que é possível fazer diferente, como Soninha Francine, que disputou - e perdeu - a eleição municipal pelo PPS em 2008. "Ela (Soninha) já tinha mostrado alguma vez o trabalho dela? Ela tem uma bagagem?", interferiu Luzia, em defesa do marido.
A corrida pela sucessão estadual não verá na figura de Skaf um candidato polêmico e batendo na administração do governador José Serra (PSDB), conforme desejava Lula ao tentar unir a oposição no Estado em torno do polêmico Ciro. Ele se esquivou de avaliar os 16 anos de poder do PSDB no Estado mais rico do País. "Não olho para o passado, apenas para o futuro."
Embora se esquive de fazer críticas, Skaf deixa entrever que elegerá a educação como bandeira de campanha, justamente uma das áreas em que o governo estadual é mais criticado. De olho na disputa eleitoral, a reformulação das escolas do Sesi/Senai e a adoção do ensino integral têm sido promovidas como a marca de sua gestão frente à Fiesp.
Dificuldades
Skaf acredita que não terá dificuldades para encontrar doadores para sua campanha, mas diz que esse é um problema do partido. "Será muito natural que empresas contribuam para um candidato que é presidente da Fiesp", acredita. "Mas esse é um problema do PSB. Dentro da legislação o partido vai ter que obter os recursos necessários."
O financiamento de campanhas foi justamente um dos temas que colocou o nome de Skaf em evidência, na deflagração da Operação Castelo de Areia pela Polícia Federal. Ele afirmou ter sugerido a empresas que doassem recursos de forma legal para a campanha de parlamentares que, em sua visão, fossem éticos e favoráveis aos interesses da indústria.
Meses depois, Fernando Arruda Botelho, um dos sócios da construtora Camargo Corrêa e também vice-presidente da Fiesp, acabou renunciando ao cargo. Segundo Skaf, Botelho, citado no inquérito da PF, teria alegado motivos pessoais para se afastar da entidade. "A Fiesp nunca pediu nada. Nunca passou um tostão pela Fiesp."
ANA CONCEIÇÃO E ANNE WARTH - Agência Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,minha-candidatura-e-irrevogavel-diz-skaf,530778,0.htm
Skaf encara o desafio que Silvio Santos e Antônio Ermírio de Moraes assumiram sem sucesso: emplacar a candidatura de um empresário a um cargo executivo. Em 1986, o presidente do Conselho de Administração da Votorantim candidatou-se a governador de São Paulo e não chegou nem ao segundo turno. O dono do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) tentou a Presidência da República em 1989 e desistiu antes mesmo da eleição. Skaf, porém, tem na ponta da língua dois exemplos de empresários bem-sucedidos politicamente: o senador Tasso Jereissati (PSDB), governador do Ceará por duas vezes, e Blairo Maggi (PR), governador de Mato Grosso desde 2003. "Até estatisticamente isso me dá mais força, já está na hora de dar certo."
Para esta tarefa, o presidente da Fiesp buscou um dos nomes mais requisitados entre os políticos: o publicitário Duda Mendonça, que cuidou da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e que agora será o marqueteiro da campanha de Skaf. O presidente da federação afirma que não mudará a imagem e será "ele mesmo". "Duda apenas sugeriu que eu fosse mais informal e deixasse de usar a gravata e o paletó", contou. Skaf negou ter feito plásticas ou intervenções cirúrgicas. "Ele está mais gordo, mas é por minha causa", afirmou a mulher dele, Luzia Skaf, que acompanhou toda a entrevista.
Vetado pelo presidente estadual do PDT, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, para ser candidato a vice-governador na chapa liderada pelo senador Aloizio Mercadante (PT) com o apoio de PCdoB, PR, PRB e o recém-criado Partido Pátria Livre (PPL), o presidente da Fiesp nega que o PSB tenha ficado isolado e diz que nenhuma negociação está fechada. "Não sei de onde existe essa impressão de que o PSB está isolado. O diálogo e as conversas estão acontecendo com todos os partidos e não conheço siglas que já estejam fechadas com o PT", afirmou.
Polêmica
Apesar da polêmica em torno de seu nome, ele disse não ver dificuldades na transição entre o mundo econômico e o político. "Sou presidente do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e administro um orçamento maior que o de 99% das cidades e alguns Estados brasileiros. Estamos construindo cem escolas, dez teatros e implantando ensino em tempo integral para cem mil alunos." Ele sairá do cargo de presidente da Fiesp no prazo determinado por lei, quatro meses antes das eleições, no fim de maio.
Com fama de centralizador, como ele mesmo admite um pouco constrangido, Skaf apresenta-se como uma novidade no mundo da política. De acordo com ele, o eleitor está cansado de ver os mesmos candidatos disputando cargos e isso o fortalece diante dos concorrentes. Skaf baseia o discurso na ideia de que é possível fazer diferente, como Soninha Francine, que disputou - e perdeu - a eleição municipal pelo PPS em 2008. "Ela (Soninha) já tinha mostrado alguma vez o trabalho dela? Ela tem uma bagagem?", interferiu Luzia, em defesa do marido.
A corrida pela sucessão estadual não verá na figura de Skaf um candidato polêmico e batendo na administração do governador José Serra (PSDB), conforme desejava Lula ao tentar unir a oposição no Estado em torno do polêmico Ciro. Ele se esquivou de avaliar os 16 anos de poder do PSDB no Estado mais rico do País. "Não olho para o passado, apenas para o futuro."
Embora se esquive de fazer críticas, Skaf deixa entrever que elegerá a educação como bandeira de campanha, justamente uma das áreas em que o governo estadual é mais criticado. De olho na disputa eleitoral, a reformulação das escolas do Sesi/Senai e a adoção do ensino integral têm sido promovidas como a marca de sua gestão frente à Fiesp.
Dificuldades
Skaf acredita que não terá dificuldades para encontrar doadores para sua campanha, mas diz que esse é um problema do partido. "Será muito natural que empresas contribuam para um candidato que é presidente da Fiesp", acredita. "Mas esse é um problema do PSB. Dentro da legislação o partido vai ter que obter os recursos necessários."
O financiamento de campanhas foi justamente um dos temas que colocou o nome de Skaf em evidência, na deflagração da Operação Castelo de Areia pela Polícia Federal. Ele afirmou ter sugerido a empresas que doassem recursos de forma legal para a campanha de parlamentares que, em sua visão, fossem éticos e favoráveis aos interesses da indústria.
Meses depois, Fernando Arruda Botelho, um dos sócios da construtora Camargo Corrêa e também vice-presidente da Fiesp, acabou renunciando ao cargo. Segundo Skaf, Botelho, citado no inquérito da PF, teria alegado motivos pessoais para se afastar da entidade. "A Fiesp nunca pediu nada. Nunca passou um tostão pela Fiesp."
ANA CONCEIÇÃO E ANNE WARTH - Agência Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,minha-candidatura-e-irrevogavel-diz-skaf,530778,0.htm
domingo, 28 de março de 2010
Entrevista Paulo Skaf
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Skaf), Paulo Skaf, espera até o próximo mês uma definição quanto à possibilidade de concorrer ao governo da mais rica unidade da federação. Entre as ameaças à candidatura de Skaf, empresário ligado ao ramo têxtil, estão a possibilidade de uma coligação que colocaria o PT na cabeça da chapa ou ainda uma pouco provável candidatura de Ciro Gomes pela sigla em São Paulo. Confira trechos da entrevista concedida por e-mail.
Zero Hora – O que o levou a ingressar na política e tentar a candidatura ao governo de São Paulo ?Paulo Skaf – O exercício da política é um meio de ampliar a contribuição cívica para a solução dos problemas brasileiros e o desenvolvimento do país. Fiquei honrado com o convite que PSB me fez para concorrer ao governo do meu Estado e decidi ingressar no partido. Não podemos continuar só reclamando dos políticos, é hora de participar.
ZH – Como pretende lidar com a diferença de agilidade entre o público e o privado? Com a burocracia, enfim.
Skaf – O que falta ao setor público é gestão. Veja o problema da saúde. Todo ano, os recursos empenhados pelo governo federal não são usados em sua totalidade. Não adianta mais recursos, o que precisamos é melhorar os serviços públicos. Sou contra o desperdício e a favor de um Estado mais eficiente.
ZH – O senhor vê maior disposição de empresários para entrar na vida política?
Skaf – A classe empresarial sempre engajou-se na luta por um Brasil melhor e cumpriu seu papel como fomentadora do desenvolvimento. Recentemente, tivemos vários empresários que se filiaram a partidos políticos, num movimento que só fortalece a democracia. É muito positivo que os quadros partidários sejam renovados de tempos em tempos. Mas cada um deve seguir a sua vocação sem deixar de estar atento ao que acontece nos governos e lutar pelo desenvolvimento do Brasil.
ZH – Que afinidades o senhor tem com o PSB, um partido ligado à esquerda?
Skaf – O socialismo quer oferecer o mesmo que preocupa a todos os brasileiros e também aos empresários: oportunidades iguais a todos. A Fiesp, na atuação do Sesi e do Senai, oferece educação, saúde, cultura, esporte e lazer a milhões de pessoas que, provavelmente, sem essa oportunidade, não teriam acesso a esses importantes bens sociais. Esse socialismo responsável é no que acreditamos, é o que prega a Fiesp e quer o meu partido, o PSB.
Fonte: Jornal Zero Hora
Zero Hora – O que o levou a ingressar na política e tentar a candidatura ao governo de São Paulo ?Paulo Skaf – O exercício da política é um meio de ampliar a contribuição cívica para a solução dos problemas brasileiros e o desenvolvimento do país. Fiquei honrado com o convite que PSB me fez para concorrer ao governo do meu Estado e decidi ingressar no partido. Não podemos continuar só reclamando dos políticos, é hora de participar.
ZH – Como pretende lidar com a diferença de agilidade entre o público e o privado? Com a burocracia, enfim.
Skaf – O que falta ao setor público é gestão. Veja o problema da saúde. Todo ano, os recursos empenhados pelo governo federal não são usados em sua totalidade. Não adianta mais recursos, o que precisamos é melhorar os serviços públicos. Sou contra o desperdício e a favor de um Estado mais eficiente.
ZH – O senhor vê maior disposição de empresários para entrar na vida política?
Skaf – A classe empresarial sempre engajou-se na luta por um Brasil melhor e cumpriu seu papel como fomentadora do desenvolvimento. Recentemente, tivemos vários empresários que se filiaram a partidos políticos, num movimento que só fortalece a democracia. É muito positivo que os quadros partidários sejam renovados de tempos em tempos. Mas cada um deve seguir a sua vocação sem deixar de estar atento ao que acontece nos governos e lutar pelo desenvolvimento do Brasil.
ZH – Que afinidades o senhor tem com o PSB, um partido ligado à esquerda?
Skaf – O socialismo quer oferecer o mesmo que preocupa a todos os brasileiros e também aos empresários: oportunidades iguais a todos. A Fiesp, na atuação do Sesi e do Senai, oferece educação, saúde, cultura, esporte e lazer a milhões de pessoas que, provavelmente, sem essa oportunidade, não teriam acesso a esses importantes bens sociais. Esse socialismo responsável é no que acreditamos, é o que prega a Fiesp e quer o meu partido, o PSB.
Fonte: Jornal Zero Hora
sábado, 27 de março de 2010
Lista fechada e voto distrital misto em exame na CCJ
O eleitor deve ter o direito a dois votos distintos para eleger deputados federais, estaduais e vereadores, como previsto em proposta de emenda constitucional (PEC 61/07) que pode ser analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na próxima quarta-feira (31). Um desses votos servirá para a escolha de um representante distrital e o outro para o partido da preferência do eleitor, já que metade das vagas em cada casa legislativa seria ocupada por políticos que integrem uma lista fechada de candidatos definida pelos partidos.
O novo modelo de escolha de parlamentares foi apresentado senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), com o apoio de mais 43 senadores. A ideia é substituir o atual sistema de escolha dos parlamentares, baseado apenas no voto proporcional, por um sistema misto que junte essa alternativa, mas com lista fechada de candidatos, ao voto majoritário destinado a eleger para cada uma das casas parlamentares também um representante originário dos chamados distritos - zonas territoriais de cada estado ou município, criada para fins eleitorais.
Pelo texto, as regras devem valer para todas as casas legislativas: Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas, Câmara Distrital (do Distrito Federal) e Câmaras dos Vereadores. Metade dos integrantes (ou o número inteiro mais próximo) seria eleita pelo voto da maioria nos distritos. A outra metade sairia das listas partidárias, de forma proporcional. Nesse caso, como se faz hoje, primeiro é necessário apurar o número de votos correspondente a cada cadeira, para se saber qual o número de vagas de cada partido. As cadeiras ficam com os candidatos que estão no alto da lista, até o limite das vagas conquistadas pelos partidos, isoladamente.
Modelo atual enfraquece partidos
Na justificação da proposta, Valadares observa que, desde a instituição da República, o país discute a reforma política de forma repetida. Segundo ele, os diagnósticos "sempre corretos" indicam que o modelo vigente conduz "a personalização da política, ao enfraquecimento dos partidos e à construção de um ambiente eleitoral que torna os pleitos excessivamente caros, com desmesurada influência do poder econômico".
Conforme o senador, mesmo diante desse diagnóstico as tentativas de mudança acabam arquivadas porque esbarram numa dificuldade: as forças que defendem as reformas são insuficientes para fazer frente às que se mostram satisfeitas com as regras vigentes. Enquanto os efeitos das crises políticas sobre a opinião pública "empurram" o tema para a agenda política, afirma o senador, o receio dos parlamentares frente a regras ainda desconhecidas e o medo de que os partidos fiquem demasiadamente fortes trabalham contra as mudanças.
Apoio do relator
O relator da PEC, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), defende a aprovação da matéria. Na análise, ele lembra que desde 1946 o Brasil vem praticando o voto proporcional com listas abertas, onde as vagas de cada partido são ocupadas pelos candidatos que conquistam mais votos. Segundo ele, o Brasil foi o primeiro país a adotar esse modelo que hoje é alvo de intensas críticas, entre outros motivos pela desigualdade de oportunidade de competição entre os candidatos - muitas vezes, são favorecidos os que mobilizam mais recursos nas campanhas.
Colombo atribuiu o insucesso da última tentativa de reforma eleitoral, no ano passado, à "insistência" no modelo baseado em voto proporcional exclusivamente com base em lista partidária fechada. Como observa Colombo, a resistência deveu-se à incerteza dos parlamentares com relação à nova regra diante do excesso de poder que seria atribuído aos partidos. Segundo ele, os partidos já não desfrutam do mesmo prestígio do passado nem possuem mais o "monopólio" da relação entre o cidadão e a política. No seu entendimento, essa é uma das razões que justificam a adoção do sistema misto, sem vincular todas as cadeiras ao sistema de lista fechada.
A última reforma eleitoral foi aprovada no segundo semestre de 2009, para valer no pleito deste ano. Um dos temas tratados foram as campanhas pela internet. Mas a mudança do sistema eleitoral para o voto em lista partidária fechada acabou sendo derrotada. O financiamento público de campanha, outro ponto considerado importante, também caiu depois da rejeição do voto em lista, durante a votação no Plenário da Câmara dos Deputados.
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=100518&codAplicativo=2
Gorette Brandão / Agência Senado
O novo modelo de escolha de parlamentares foi apresentado senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), com o apoio de mais 43 senadores. A ideia é substituir o atual sistema de escolha dos parlamentares, baseado apenas no voto proporcional, por um sistema misto que junte essa alternativa, mas com lista fechada de candidatos, ao voto majoritário destinado a eleger para cada uma das casas parlamentares também um representante originário dos chamados distritos - zonas territoriais de cada estado ou município, criada para fins eleitorais.
Pelo texto, as regras devem valer para todas as casas legislativas: Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas, Câmara Distrital (do Distrito Federal) e Câmaras dos Vereadores. Metade dos integrantes (ou o número inteiro mais próximo) seria eleita pelo voto da maioria nos distritos. A outra metade sairia das listas partidárias, de forma proporcional. Nesse caso, como se faz hoje, primeiro é necessário apurar o número de votos correspondente a cada cadeira, para se saber qual o número de vagas de cada partido. As cadeiras ficam com os candidatos que estão no alto da lista, até o limite das vagas conquistadas pelos partidos, isoladamente.
Modelo atual enfraquece partidos
Na justificação da proposta, Valadares observa que, desde a instituição da República, o país discute a reforma política de forma repetida. Segundo ele, os diagnósticos "sempre corretos" indicam que o modelo vigente conduz "a personalização da política, ao enfraquecimento dos partidos e à construção de um ambiente eleitoral que torna os pleitos excessivamente caros, com desmesurada influência do poder econômico".
Conforme o senador, mesmo diante desse diagnóstico as tentativas de mudança acabam arquivadas porque esbarram numa dificuldade: as forças que defendem as reformas são insuficientes para fazer frente às que se mostram satisfeitas com as regras vigentes. Enquanto os efeitos das crises políticas sobre a opinião pública "empurram" o tema para a agenda política, afirma o senador, o receio dos parlamentares frente a regras ainda desconhecidas e o medo de que os partidos fiquem demasiadamente fortes trabalham contra as mudanças.
Apoio do relator
O relator da PEC, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), defende a aprovação da matéria. Na análise, ele lembra que desde 1946 o Brasil vem praticando o voto proporcional com listas abertas, onde as vagas de cada partido são ocupadas pelos candidatos que conquistam mais votos. Segundo ele, o Brasil foi o primeiro país a adotar esse modelo que hoje é alvo de intensas críticas, entre outros motivos pela desigualdade de oportunidade de competição entre os candidatos - muitas vezes, são favorecidos os que mobilizam mais recursos nas campanhas.
Colombo atribuiu o insucesso da última tentativa de reforma eleitoral, no ano passado, à "insistência" no modelo baseado em voto proporcional exclusivamente com base em lista partidária fechada. Como observa Colombo, a resistência deveu-se à incerteza dos parlamentares com relação à nova regra diante do excesso de poder que seria atribuído aos partidos. Segundo ele, os partidos já não desfrutam do mesmo prestígio do passado nem possuem mais o "monopólio" da relação entre o cidadão e a política. No seu entendimento, essa é uma das razões que justificam a adoção do sistema misto, sem vincular todas as cadeiras ao sistema de lista fechada.
A última reforma eleitoral foi aprovada no segundo semestre de 2009, para valer no pleito deste ano. Um dos temas tratados foram as campanhas pela internet. Mas a mudança do sistema eleitoral para o voto em lista partidária fechada acabou sendo derrotada. O financiamento público de campanha, outro ponto considerado importante, também caiu depois da rejeição do voto em lista, durante a votação no Plenário da Câmara dos Deputados.
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=100518&codAplicativo=2
Gorette Brandão / Agência Senado
O PSB no Maranhão, vai apoiar Flávio Dino (PCdoB) ao Governo do Estado
O deputado federal e presidente do PCdoB no Maranhão, Flávio Dino, recebeu de lideranças do PT os cumprimentos pelo aniversário do partido, que completou ontem 88 anos, e manifestações de apoio à sua pré-candidatura ao governo do Maranhão. "Agradeço em nome do PCdoB as homenagens pelos 88 anos do partido e recebo como um presente a todos os comunistas a declaração de apoio à unidade popular nas próximas eleições", declarou Flávio Dino durante reunião com uma comissão de dirigentes do PT.
Na reunião, Flávio Dino reiterou aos membros da direção petista a proposta de aliança cabendo ao PT a indicação de nomes para ocupar uma vaga na disputa pelo Senado e o de vice-governador. "Uma chapa composta pelo PCdoB, PT e PSB, contará com o apoio dos movimentos sociais, de todos os cidadãos que anseiam por mudanças no Maranhão e tem todas as condições de vencer as eleições", avaliou, ao reforçar a importância da aliança.
http://www.jornalpequeno.com.br/2010/3/26/liderancas-do-pt-reiteram-apoio-a-alianca-com-flavio-139865.htm
Na reunião, Flávio Dino reiterou aos membros da direção petista a proposta de aliança cabendo ao PT a indicação de nomes para ocupar uma vaga na disputa pelo Senado e o de vice-governador. "Uma chapa composta pelo PCdoB, PT e PSB, contará com o apoio dos movimentos sociais, de todos os cidadãos que anseiam por mudanças no Maranhão e tem todas as condições de vencer as eleições", avaliou, ao reforçar a importância da aliança.
http://www.jornalpequeno.com.br/2010/3/26/liderancas-do-pt-reiteram-apoio-a-alianca-com-flavio-139865.htm
Ciro motiva nova discussão
Primeiro foi Ely Aguiar, na quarta-feira, ontem foram vários deputados que saíram em defesa da candidatura Ciro Gomes
O deputado federal Ciro Gomes (PSB) ganhou vários defensores na Assembleia Legislativa. Deputados do PSB, PMDB e PSDB foram à tribuna ontem, e defenderam a postura do parlamentar que vem sendo foco de debate na Casa, após entrevista concedida à TV Brasil. A possível candidatura do cearense à presidência da República, e a sua declaração de que governadores do PSB vêm sofrendo chantagens da parte do ex-ministro José Dirceu, é o que vem alimentado essas discussões na Assembleia em torno do nome de Ciro.
Para o deputado Roberto Cláudio (PHS), Ciro numa lucidez, equilibro e principalmente numa independência e liberdade intelectual e política, falou a respeito do Brasil e da sua visão de futuro para o País. Na avaliação do parlamentar, que há pouco tempo se filiou ao PSB, Ciro Gomes reconheceu os avanços proporcionados pelo Governo Lula, contudo não deixou de reconhecer que há coisas que precisam melhorar no País.
Roberto Cláudio entende que tanta repercussão na entrevista concedida pelo colega de partido, é porque Ciro Gomes incomoda por ser livre em expressar o que pensa. "As razões desse incômodo são óbvias. Ele é um homem isolado de outras alianças partidárias, não tem palanque federal, não tem grande palanque estadual, e tem aproximadamente 12% a 13% das intenções de votos, sem ter espaço na mídia.
Isso graças a sua reputação, a legitimidade que adquiriu e a sua honradez enquanto homem público. Ele incomoda pela popularidade. E o maior incômodo é pela dose de independência e de liberdade", atesta.
O parlamentar não deixou de defender a candidatura de Ciro para a presidência. Roberto Cláudio argumenta que o deputado federal é o único que reúne três grandes qualidades para assumir a presidência da república, experiência política, competência para gerir o País e autoridade moral para fazer as reformas que o Brasil precisa.
Chantagem
Mas a declaração de Ciro Gomes que vem gerando mais repercussão é a de que José Dirceu (PT) teria pressionado o governador Cid Gomes e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) a apoiarem a candidatura da ministra Dilma Roussef, caso contrário, colocaria o PT contra eles.
Os petistas desmentiram a possibilidade de chantagem e isso acabou virando um embate entre tucanos e petistas. De um lado, os tucanos acusam o PT de desrespeitar Ciro e de impedir sua candidatura e do outro, o PT alega que o PSDB está querendo proporcionar um mal-estar entre PSB e PT a nível estadual.
O deputado Artur Bruno (PT) diz não entender as "críticas iradas e infundadas", de Ciro, admitindo que ele busca justificar sua saída da disputa.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=758568
O deputado federal Ciro Gomes (PSB) ganhou vários defensores na Assembleia Legislativa. Deputados do PSB, PMDB e PSDB foram à tribuna ontem, e defenderam a postura do parlamentar que vem sendo foco de debate na Casa, após entrevista concedida à TV Brasil. A possível candidatura do cearense à presidência da República, e a sua declaração de que governadores do PSB vêm sofrendo chantagens da parte do ex-ministro José Dirceu, é o que vem alimentado essas discussões na Assembleia em torno do nome de Ciro.
Para o deputado Roberto Cláudio (PHS), Ciro numa lucidez, equilibro e principalmente numa independência e liberdade intelectual e política, falou a respeito do Brasil e da sua visão de futuro para o País. Na avaliação do parlamentar, que há pouco tempo se filiou ao PSB, Ciro Gomes reconheceu os avanços proporcionados pelo Governo Lula, contudo não deixou de reconhecer que há coisas que precisam melhorar no País.
Roberto Cláudio entende que tanta repercussão na entrevista concedida pelo colega de partido, é porque Ciro Gomes incomoda por ser livre em expressar o que pensa. "As razões desse incômodo são óbvias. Ele é um homem isolado de outras alianças partidárias, não tem palanque federal, não tem grande palanque estadual, e tem aproximadamente 12% a 13% das intenções de votos, sem ter espaço na mídia.
Isso graças a sua reputação, a legitimidade que adquiriu e a sua honradez enquanto homem público. Ele incomoda pela popularidade. E o maior incômodo é pela dose de independência e de liberdade", atesta.
O parlamentar não deixou de defender a candidatura de Ciro para a presidência. Roberto Cláudio argumenta que o deputado federal é o único que reúne três grandes qualidades para assumir a presidência da república, experiência política, competência para gerir o País e autoridade moral para fazer as reformas que o Brasil precisa.
Chantagem
Mas a declaração de Ciro Gomes que vem gerando mais repercussão é a de que José Dirceu (PT) teria pressionado o governador Cid Gomes e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) a apoiarem a candidatura da ministra Dilma Roussef, caso contrário, colocaria o PT contra eles.
Os petistas desmentiram a possibilidade de chantagem e isso acabou virando um embate entre tucanos e petistas. De um lado, os tucanos acusam o PT de desrespeitar Ciro e de impedir sua candidatura e do outro, o PT alega que o PSDB está querendo proporcionar um mal-estar entre PSB e PT a nível estadual.
O deputado Artur Bruno (PT) diz não entender as "críticas iradas e infundadas", de Ciro, admitindo que ele busca justificar sua saída da disputa.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=758568
Campanha presidencial deve ser a mais cara da história
Época
Falta de dinheiro não é problema para eles
Nos próximos dias, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e centenas de políticos deixarão seus cargos públicos em todo o país para disputar as eleições. Até outubro, sob a vigilância da Justiça Eleitoral, essa turma buscará votos para se eleger. Paralelamente, longe dos olhos, aliados de Serra, de Dilma e de todos os políticos se movimentarão de forma discreta em busca de dinheiro para sustentar essa busca por votos. Eles são os responsáveis por captar os recursos necessários para pagar marqueteiros, programas de televisão, cabos eleitorais, carros de som e toda a estrutura necessária das caras campanhas eleitorais brasileiras.
Na semana passada, o custo das campanhas começou a ser questionado com a divulgação dos primeiros gastos do PT para a pré-campanha da ministra Dilma Rousseff. O partido alugou uma casa no Lago Sul, área nobre de Brasília, por R$ 12 mil mensais para Dilma morar. Pagará a ela um salário de R$ 17.800, já que Dilma não receberá mais como ministra. Ela também terá cinco assessores, que receberão R$ 11 mil mensais cada um. O PT fechará um contrato com uma empresa de táxi-aéreo para que Dilma tenha jatinhos a sua disposição 24 horas por dia. O PT também contratou a Blue State Digital, a empresa responsável pela revolucionária estratégia de campanha pela internet do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A maioria dos políticos e profissionais acredita que a campanha eleitoral deste ano tende a ser a mais cara da história. Os partidos terão cerca de R$ 160 milhões do fundo partidário, formado por recursos públicos que são divididos entre os partidos de acordo com seu tamanho. Mas é pouco para bancar tudo. De acordo com o cientista político Gaudêncio Torquato, que atua também como consultor na área de comunicação, os candidatos poderão gastar até R$ 2 bilhões neste ano (leia o quadro na última página). “Os candidatos vão gastar muito em televisão e na logística”, diz Torquato. As campanhas de Dilma e de Serra não deverão custar menos de R$ 150 milhões cada uma. De acordo com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, 80% das despesas da campanha presidencial e das campanhas para governador serão consumidas em propaganda na televisão e no rádio. O segundo item mais caro será o transporte, que inclui aluguel de jatinhos e carros. “A campanha será cara por causa da concorrência por profissionais”, diz Dutra. Para bancar tudo, os partidos terão de ir ao mercado.
http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=12454
Falta de dinheiro não é problema para eles
Nos próximos dias, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e centenas de políticos deixarão seus cargos públicos em todo o país para disputar as eleições. Até outubro, sob a vigilância da Justiça Eleitoral, essa turma buscará votos para se eleger. Paralelamente, longe dos olhos, aliados de Serra, de Dilma e de todos os políticos se movimentarão de forma discreta em busca de dinheiro para sustentar essa busca por votos. Eles são os responsáveis por captar os recursos necessários para pagar marqueteiros, programas de televisão, cabos eleitorais, carros de som e toda a estrutura necessária das caras campanhas eleitorais brasileiras.
Na semana passada, o custo das campanhas começou a ser questionado com a divulgação dos primeiros gastos do PT para a pré-campanha da ministra Dilma Rousseff. O partido alugou uma casa no Lago Sul, área nobre de Brasília, por R$ 12 mil mensais para Dilma morar. Pagará a ela um salário de R$ 17.800, já que Dilma não receberá mais como ministra. Ela também terá cinco assessores, que receberão R$ 11 mil mensais cada um. O PT fechará um contrato com uma empresa de táxi-aéreo para que Dilma tenha jatinhos a sua disposição 24 horas por dia. O PT também contratou a Blue State Digital, a empresa responsável pela revolucionária estratégia de campanha pela internet do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A maioria dos políticos e profissionais acredita que a campanha eleitoral deste ano tende a ser a mais cara da história. Os partidos terão cerca de R$ 160 milhões do fundo partidário, formado por recursos públicos que são divididos entre os partidos de acordo com seu tamanho. Mas é pouco para bancar tudo. De acordo com o cientista político Gaudêncio Torquato, que atua também como consultor na área de comunicação, os candidatos poderão gastar até R$ 2 bilhões neste ano (leia o quadro na última página). “Os candidatos vão gastar muito em televisão e na logística”, diz Torquato. As campanhas de Dilma e de Serra não deverão custar menos de R$ 150 milhões cada uma. De acordo com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, 80% das despesas da campanha presidencial e das campanhas para governador serão consumidas em propaganda na televisão e no rádio. O segundo item mais caro será o transporte, que inclui aluguel de jatinhos e carros. “A campanha será cara por causa da concorrência por profissionais”, diz Dutra. Para bancar tudo, os partidos terão de ir ao mercado.
http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=12454
Protocolado no PT pedido de apoio à reeleição de Cid Gomes (PSB-CE)
Oficialmente, o governador Cid Gomes (PSB) é a única opção dos petistas para apoio a uma candidatura de outro partido ao Governo do Estado nas eleições de outubro. O PT, contudo, ainda irá debater se terá candidato próprio ao Palácio Iracema
No final da tarde de ontem, foi protocolado na sede do PT um requerimento de apoio à candidatura à reeleição do governador Cid Gomes (PSB). Ontem, era o prazo limite estipulado pelo partido para receber propostas de apoio a candidaturas de outras siglas.
Como não houve nenhum outro requerimento nesse sentido, Cid torna-se a única opção de apoio externo ao partido, caso opte por não lançar uma candidatura própria.
Entregue, protocolado e assinado pelo secretário de Cidades do Governo, Joaquim Cartaxo (PT), e pelo 2º vice-presidente da Executiva Estadual do partido, Antônio Carlos, o requerimento contém ainda as assinaturas da presidente estadual do partido e prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, do ministro da Previdência Social e deputado federal José Pimentel, do deputado federal José Nobre Guimarães, além dos vereadores Acrísio Senna e Ronivaldo Maia, entre outros.
Antônio Carlos aproveitou para reiterar a pré-disposição do partido em manter duas candidaturas ao Senado.
"O PT mantém a sua posição de ter dois candidatos ao Senado, sendo um nome do nosso partido (José Pimentel), e o outro da base aliada, o deputado federal Eunício Oliveira (PMDB)``, afirmou.
Antônio Carlos afirmou ainda que o partido deve debater a manutenção da candidatura a vice-governador na chapa de Cid & entre aliados, há críticas à pretensão do PT de ter candidatos em duas vagas majoritárias da chapa, uma de senador e a vice.
De acordo com a agenda do partido, no dia 10 de abril deverão ser discutidas táticas e políticas de alianças para as candidaturas, sendo avaliada inclusive a manutenção do apoio à reeleição do governador. Já as candidaturas do partido deverão ser definidas somente no dia 29 de maio.
Thiago Paiva
http://www.noolhar.com/opovo/politica/966609.html
No final da tarde de ontem, foi protocolado na sede do PT um requerimento de apoio à candidatura à reeleição do governador Cid Gomes (PSB). Ontem, era o prazo limite estipulado pelo partido para receber propostas de apoio a candidaturas de outras siglas.
Como não houve nenhum outro requerimento nesse sentido, Cid torna-se a única opção de apoio externo ao partido, caso opte por não lançar uma candidatura própria.
Entregue, protocolado e assinado pelo secretário de Cidades do Governo, Joaquim Cartaxo (PT), e pelo 2º vice-presidente da Executiva Estadual do partido, Antônio Carlos, o requerimento contém ainda as assinaturas da presidente estadual do partido e prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, do ministro da Previdência Social e deputado federal José Pimentel, do deputado federal José Nobre Guimarães, além dos vereadores Acrísio Senna e Ronivaldo Maia, entre outros.
Antônio Carlos aproveitou para reiterar a pré-disposição do partido em manter duas candidaturas ao Senado.
"O PT mantém a sua posição de ter dois candidatos ao Senado, sendo um nome do nosso partido (José Pimentel), e o outro da base aliada, o deputado federal Eunício Oliveira (PMDB)``, afirmou.
Antônio Carlos afirmou ainda que o partido deve debater a manutenção da candidatura a vice-governador na chapa de Cid & entre aliados, há críticas à pretensão do PT de ter candidatos em duas vagas majoritárias da chapa, uma de senador e a vice.
De acordo com a agenda do partido, no dia 10 de abril deverão ser discutidas táticas e políticas de alianças para as candidaturas, sendo avaliada inclusive a manutenção do apoio à reeleição do governador. Já as candidaturas do partido deverão ser definidas somente no dia 29 de maio.
Thiago Paiva
http://www.noolhar.com/opovo/politica/966609.html
PSB debate propostas para questões sociais em seu projeto de governo para o ES
A participação do PSB na sucessão estadual inda não está definida, com o partido e a classe política esperando a definição do senador Renato Casagrande para o próximo mês. Mas o tom do discurso que será adotado pelo partido, caso entre na disputa, já está delineado. É o que tem ficado claro nos encontro do partido para a discussão do projeto de governo socialista.
Depois de uma série de seminários Estado afora para ouvir as demandas de cada região, o partido iniciou na semana passada uma segunda fase da elaboração do projeto, com discussões temáticas. O senador Casagrande participou do encontro e falou como candidato, apresentando as propostas do partido para a área da saúde.
O tema saúde foi um ponto de convergência em todos os seminários regionais promovidos pelo PSB em 2009 e foi escolhido para abrir a segunda etapa da elaboração do projeto, que servirá de base para o palanque de Renato Casagrande. O evento foi promovido pela Fundação João Mangabeira. Nesta quinta-feira (25), o ciclo de debates continua com o tema Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O encontro aconteceu em Vitória na última quinta-feira (18) e reuniu representantes de sindicatos, conselhos e profissionais da saúde de vários municípios. A intenção foi promover um amplo debate sobre o assunto e buscar alternativas para melhorar a assistência de saúde, as quais possam ser incluídas dentro do “Projeto para o Espírito Santo: Gestão Participativa e Desenvolvimento Regional”.
Casagrande destacou a necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “O nosso compromisso é avançar com a universalização do SUS, proporcionando um atendimento digno à população, sem esquecer a valorização dos profissionais que atuam da área”, afirmou Casagrande.
O senador falou também sobre o fortalecimento e estruturação dos polos regionais de saúde do interior, propondo o aumento o poder de resolutividade dos problemas nas regiões. “Precisamos investir em equipamento e contratação de profissionais para os hospitais do interior para atendimento de média complexidade. Assim vamos diminuir o fluxo de pacientes para a Grande Vitória”.
Renata Oliveira
http://www.seculodiario.com.br/exibir_not.asp?id=5349
Depois de uma série de seminários Estado afora para ouvir as demandas de cada região, o partido iniciou na semana passada uma segunda fase da elaboração do projeto, com discussões temáticas. O senador Casagrande participou do encontro e falou como candidato, apresentando as propostas do partido para a área da saúde.
O tema saúde foi um ponto de convergência em todos os seminários regionais promovidos pelo PSB em 2009 e foi escolhido para abrir a segunda etapa da elaboração do projeto, que servirá de base para o palanque de Renato Casagrande. O evento foi promovido pela Fundação João Mangabeira. Nesta quinta-feira (25), o ciclo de debates continua com o tema Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O encontro aconteceu em Vitória na última quinta-feira (18) e reuniu representantes de sindicatos, conselhos e profissionais da saúde de vários municípios. A intenção foi promover um amplo debate sobre o assunto e buscar alternativas para melhorar a assistência de saúde, as quais possam ser incluídas dentro do “Projeto para o Espírito Santo: Gestão Participativa e Desenvolvimento Regional”.
Casagrande destacou a necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “O nosso compromisso é avançar com a universalização do SUS, proporcionando um atendimento digno à população, sem esquecer a valorização dos profissionais que atuam da área”, afirmou Casagrande.
O senador falou também sobre o fortalecimento e estruturação dos polos regionais de saúde do interior, propondo o aumento o poder de resolutividade dos problemas nas regiões. “Precisamos investir em equipamento e contratação de profissionais para os hospitais do interior para atendimento de média complexidade. Assim vamos diminuir o fluxo de pacientes para a Grande Vitória”.
Renata Oliveira
http://www.seculodiario.com.br/exibir_not.asp?id=5349
terça-feira, 23 de março de 2010
Ciro, sobre a Câmara: “É a pior escória que manda lá hoje”
Veiculada ontem (segunda, 22), segunda edição do programa "Lobotomia", da MTV, no qual o apresentador Lobão bate um papo de pouco mais de meia hora com uma figura pública (a estreia foi com a senadora Marina Silva), serviu para o presidenciável do PSB, deputado Ciro Gomes (CE), resumir em uma frase como a Câmara dos Deputados é vista, inclusive internamente: “É a pior escória que manda lá hoje”.
A assertiva deu o tom do descontentamento de Ciro com um grupo governista majoritário que, segundo ele, marca o estilo “pragmático” do PT alçado ao poder. Uma nova era do partido cuja cúpula, em alianças impensáveis há até poucos anos com gente como o ex-presidente impichado Fernando Collor (atualmente senador pelo PTB de Alagoas), “se atraca com tudo o que não presta”.
Realidade que, segundo Ciro, tem levado nomes como o deputado petista José Eduardo Cardoso (SP) e o senador Pedro Simon (PMDB-RS) a decidirem abandonar a política. “Eu me sinto mal com isso, mas troquei para me manter coerente”, disse o parlamentar ao ser questionado sobre suas constantes trocas partidárias. Ciro recorreu, em seguida, à filosofia para sintetizar as mazelas da práxis política. “Montesquieu [filósofo francês do iluminismo] dizia isto: o poder corrompe.”
Tratando a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-AC) como “minha irmãzona querida”, e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como “uma mulher extraordinária”, ambas eventuais adversárias nas eleições presidenciais de outubro, Ciro se dirigiu aos jovens – público predominante da MTV – para pedir voto consciente. Inclusive para deputados e senadores, como fez questão de lembrar.
Mas, para Ciro, que é casado com a atriz Patrícia Pillar, não há nada de errado com a epidemia de “candidatos-celebridade” verificada com mais intensidade recentemente. “Nenhum problema”, resumiu o deputado, para quem o importante é que o aspirante a cargo eletivo tenha “decência”. A resposta foi provocada por Lobão ao mencionar o apresentador Netinho e o humorista Sérgio Malandro como possíveis candidatos neste ano.
Afável, ao contrário do comportamento manifestado à época da descoberta, por este site, da farra das passagens (chegou a bradar em plenário “Ministério Público é o caralho!”), Ciro disse que votou contra as restrições à internet impostas pela minirreforma eleitoral (“a melhor imprensa é a imprensa livre”) e criticou a postura “chapa-branca” da União Nacional dos Estudantes (“não gosto de intelectual, artista e estudante a favor do governo”).
Declarou-se também contra o voto facultativo, em recado tácito àqueles que, ao invés de votar, usariam o feriado para “ir à praia” (momento em que a produção do programa enxertou um hilário clipe de surfe). “Mas eu compreendo as razões desse nojo da política”, ponderou, referindo-se aos desmandos que têm sido praticados na Câmara.
“Lambança”
Com críticas ao sistema de concessão de horário político gratuito (“o governo paga com o dinheiro do povo uma fortuna por esses horários”), Ciro disse que os partidos se relacionam “na base da lambança, numa traficância de poder” para ter mais espaço na televisão. “Tenho esperança que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] acabe com essa mamata”, disse Ciro, reclamando do pouco espaço para se dirigir a uma grande parcela da população.
“Eu falo por 20 milhões de brasileiros. A Marina Silva já fala por 12 milhões.”
Para Ciro, embora Dilma Rousseff apresente qualidades, ainda está “travadona” e dependente da “sombra exuberante do Lula”. Influência que, segundo o deputado, faz parte do passado. “O Lula foi maravilhoso. E daí? Isso é uma conversa olhando para trás, o Brasil é um país por fazer”, criticou o ex-ministro da Integração Nacional de Lula, dando como exemplo a Casa vizinha.
“Um ascensorista do Senado ganha mais que um médico formado.”
Pré-sal
Lobão defendeu ainda a chamada emenda Ibsen, apresentada pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) ao projeto de lei (leia mais aqui, aqui e aqui) que distribui os royalties do petróleo para estados e municípios – numa divisão que resulta em queda de receita anual para o Rio de Janeiro, por exemplo, de cerca de R$ 7 bilhões.
“Você pode reclamar como carioca, mas ele [Ibsen] agiu como brasileiro”, disse o deputado, para quem a divisão deve beneficiar não só os estados produtores. Ciro criticou ainda a postura do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que chorou publicamente pelas perdas de receita e mobilizou uma passeata, na semana passada, que levou milhares de pessoas ao centro da capital fluminense “contra a covardia” feita ao estado.
Para o deputado, o erro do país foi ter feito a diferenciação de tratamento entre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e as taxas incidentes relacionadas aos royalties do petróleo. “O Serra [governador de São Paulo], na Constituição, fez com que o petróleo fosse cobrado no destino, para beneficiar São Paulo. O resto [a exemplo do ICMS] é cobrado tudo na origem”, acusou Ciro, desafeto político do tucano José Serra.
Para Ciro, a questão pode ser resolvida com “um modelo tributário novo”. Ele finalizou a entrevista criticando o Executivo pelo excesso de medidas provisórias enviadas ao Congresso. “O presidente da República só pode propor. O monopólio da decisão é do Congresso.”
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32305
A assertiva deu o tom do descontentamento de Ciro com um grupo governista majoritário que, segundo ele, marca o estilo “pragmático” do PT alçado ao poder. Uma nova era do partido cuja cúpula, em alianças impensáveis há até poucos anos com gente como o ex-presidente impichado Fernando Collor (atualmente senador pelo PTB de Alagoas), “se atraca com tudo o que não presta”.
Realidade que, segundo Ciro, tem levado nomes como o deputado petista José Eduardo Cardoso (SP) e o senador Pedro Simon (PMDB-RS) a decidirem abandonar a política. “Eu me sinto mal com isso, mas troquei para me manter coerente”, disse o parlamentar ao ser questionado sobre suas constantes trocas partidárias. Ciro recorreu, em seguida, à filosofia para sintetizar as mazelas da práxis política. “Montesquieu [filósofo francês do iluminismo] dizia isto: o poder corrompe.”
Tratando a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-AC) como “minha irmãzona querida”, e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como “uma mulher extraordinária”, ambas eventuais adversárias nas eleições presidenciais de outubro, Ciro se dirigiu aos jovens – público predominante da MTV – para pedir voto consciente. Inclusive para deputados e senadores, como fez questão de lembrar.
Mas, para Ciro, que é casado com a atriz Patrícia Pillar, não há nada de errado com a epidemia de “candidatos-celebridade” verificada com mais intensidade recentemente. “Nenhum problema”, resumiu o deputado, para quem o importante é que o aspirante a cargo eletivo tenha “decência”. A resposta foi provocada por Lobão ao mencionar o apresentador Netinho e o humorista Sérgio Malandro como possíveis candidatos neste ano.
Afável, ao contrário do comportamento manifestado à época da descoberta, por este site, da farra das passagens (chegou a bradar em plenário “Ministério Público é o caralho!”), Ciro disse que votou contra as restrições à internet impostas pela minirreforma eleitoral (“a melhor imprensa é a imprensa livre”) e criticou a postura “chapa-branca” da União Nacional dos Estudantes (“não gosto de intelectual, artista e estudante a favor do governo”).
Declarou-se também contra o voto facultativo, em recado tácito àqueles que, ao invés de votar, usariam o feriado para “ir à praia” (momento em que a produção do programa enxertou um hilário clipe de surfe). “Mas eu compreendo as razões desse nojo da política”, ponderou, referindo-se aos desmandos que têm sido praticados na Câmara.
“Lambança”
Com críticas ao sistema de concessão de horário político gratuito (“o governo paga com o dinheiro do povo uma fortuna por esses horários”), Ciro disse que os partidos se relacionam “na base da lambança, numa traficância de poder” para ter mais espaço na televisão. “Tenho esperança que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] acabe com essa mamata”, disse Ciro, reclamando do pouco espaço para se dirigir a uma grande parcela da população.
“Eu falo por 20 milhões de brasileiros. A Marina Silva já fala por 12 milhões.”
Para Ciro, embora Dilma Rousseff apresente qualidades, ainda está “travadona” e dependente da “sombra exuberante do Lula”. Influência que, segundo o deputado, faz parte do passado. “O Lula foi maravilhoso. E daí? Isso é uma conversa olhando para trás, o Brasil é um país por fazer”, criticou o ex-ministro da Integração Nacional de Lula, dando como exemplo a Casa vizinha.
“Um ascensorista do Senado ganha mais que um médico formado.”
Pré-sal
Lobão defendeu ainda a chamada emenda Ibsen, apresentada pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) ao projeto de lei (leia mais aqui, aqui e aqui) que distribui os royalties do petróleo para estados e municípios – numa divisão que resulta em queda de receita anual para o Rio de Janeiro, por exemplo, de cerca de R$ 7 bilhões.
“Você pode reclamar como carioca, mas ele [Ibsen] agiu como brasileiro”, disse o deputado, para quem a divisão deve beneficiar não só os estados produtores. Ciro criticou ainda a postura do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que chorou publicamente pelas perdas de receita e mobilizou uma passeata, na semana passada, que levou milhares de pessoas ao centro da capital fluminense “contra a covardia” feita ao estado.
Para o deputado, o erro do país foi ter feito a diferenciação de tratamento entre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e as taxas incidentes relacionadas aos royalties do petróleo. “O Serra [governador de São Paulo], na Constituição, fez com que o petróleo fosse cobrado no destino, para beneficiar São Paulo. O resto [a exemplo do ICMS] é cobrado tudo na origem”, acusou Ciro, desafeto político do tucano José Serra.
Para Ciro, a questão pode ser resolvida com “um modelo tributário novo”. Ele finalizou a entrevista criticando o Executivo pelo excesso de medidas provisórias enviadas ao Congresso. “O presidente da República só pode propor. O monopólio da decisão é do Congresso.”
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32305
Ciro diz que tentaria unir PT e PSDB para governar
ANA CONCEIÇÃO - Agencia Estado
Crítico da aliança PT-PMDB, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência da República, disse hoje que não desprezaria coligações e que um eventual governo seu seria baseado em alianças "de ideias" com PT e o PSDB. "Para governar é preciso aliança, mas uma coisa é aliança para governar e outra é para ganhar eleição. A questão é para que a aliança e em que bases", disse, após participar de um evento com auditores fiscais em São Paulo.
Ciro comparou as coligações à escalação da Seleção Brasileira. "Não se compõe a seleção aceitando lobby de cartola nem bairrismo de torcida. Você procura dar autonomia para o técnico colocar os melhores. Eu sei que os melhores estão no PT e no PSDB", defendeu. Ele diz ter credenciais para colocar os dois partidos rivais do mesmo lado. "Fiz isso em Belo Horizonte. Na Bahia, todo o coronelismo foi suplantado por uma coalizão PT-PSDB. No Ceará temos um avanço extraordinário. Isso está se replicando no Brasil", argumentou. Como de costume, o deputado não mostrou simpatia pelo PMDB. "Dou um fusca zero para quem me disser uma ideia do PMDB nos últimos 15 anos."
O parlamentar confia que o fato de o PSB ser um partido médio, sem a força política dos grandes, não é fator que poderia impedir uma eventual união suprapartidária. "Se esse argumento fosse levado ao pé da letra, o Lula não seria presidente da República. O PT era menor que o PSB até 2002. Mesmo hoje, vamos disputar o governo em 11 Estados, o PT só em 10." Ciro disse ainda contar com o equilíbrio da cobertura da imprensa para contrabalançar o pouco tempo que teria na TV, apesar de ter criticado a mídia dizendo que a "imprensa gosta de coisa menor".
Congresso
O deputado reiterou que não sairá candidato ao Congresso caso seu partido vete sua indicação para concorrer à Presidência da República e que, nesse caso, vai sair da política por algum tempo. No evento dos auditores fiscais realizado em São Paulo, o parlamentar fez duras críticas à atual legislatura, mas disse que a maioria no Congresso "é decente". "Seguramente não serei candidato a deputado, é uma questão é pessoal. A maioria é decente. O problema é essa minoria ativa que a coalizão PT-PMDB impôs ao Congresso. Azar meu, foi essa legislatura que me coube."
No discurso e na entrevista após o evento, o deputado se mostrou firme em sua convicção de ser candidato a Presidência e brincou com os repórteres: "vocês estão falando com o futuro presidente do Brasil." Ciro voltou a dizer que não tem conversa marcada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar de eleições. Depois de fazer críticas ao PT paulista, a ideia de lançá-lo candidato ao governo de São Paulo parece ter sido abortada pelos petistas.
Na palestra para os auditores, o deputado ensaiou um discurso de candidato presidencial e defendeu uma agenda "holística" de governo, que chama de projeto nacional de desenvolvimento. "Há uma hiperfragmentação de agenda e falta de projeto com começo, meio e fim. Esse projeto tem muitas tarefas. Por exemplo: o Brasil tem de se livrar da ilusão de que vai financiar o desenvolvimento com dinheiro de fora. Nenhum país se desenvolveu sem investimento e poupança locais", defendeu.
Nas palavras do parlamentar, o País está se desenvolvendo "a esmo". "É impossível o País resolver essas questões fora de um projeto estratégico, que não existe. Culpa minha, do Lula, do (governador de São Paulo) José Serra, do Fernando Henrique Cardoso, do País, mas nada que não possamos resolver."
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ciro-diz-que-tentaria-unir-pt-e-psdb-para-governar,527813,0.htm
Crítico da aliança PT-PMDB, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência da República, disse hoje que não desprezaria coligações e que um eventual governo seu seria baseado em alianças "de ideias" com PT e o PSDB. "Para governar é preciso aliança, mas uma coisa é aliança para governar e outra é para ganhar eleição. A questão é para que a aliança e em que bases", disse, após participar de um evento com auditores fiscais em São Paulo.
Ciro comparou as coligações à escalação da Seleção Brasileira. "Não se compõe a seleção aceitando lobby de cartola nem bairrismo de torcida. Você procura dar autonomia para o técnico colocar os melhores. Eu sei que os melhores estão no PT e no PSDB", defendeu. Ele diz ter credenciais para colocar os dois partidos rivais do mesmo lado. "Fiz isso em Belo Horizonte. Na Bahia, todo o coronelismo foi suplantado por uma coalizão PT-PSDB. No Ceará temos um avanço extraordinário. Isso está se replicando no Brasil", argumentou. Como de costume, o deputado não mostrou simpatia pelo PMDB. "Dou um fusca zero para quem me disser uma ideia do PMDB nos últimos 15 anos."
O parlamentar confia que o fato de o PSB ser um partido médio, sem a força política dos grandes, não é fator que poderia impedir uma eventual união suprapartidária. "Se esse argumento fosse levado ao pé da letra, o Lula não seria presidente da República. O PT era menor que o PSB até 2002. Mesmo hoje, vamos disputar o governo em 11 Estados, o PT só em 10." Ciro disse ainda contar com o equilíbrio da cobertura da imprensa para contrabalançar o pouco tempo que teria na TV, apesar de ter criticado a mídia dizendo que a "imprensa gosta de coisa menor".
Congresso
O deputado reiterou que não sairá candidato ao Congresso caso seu partido vete sua indicação para concorrer à Presidência da República e que, nesse caso, vai sair da política por algum tempo. No evento dos auditores fiscais realizado em São Paulo, o parlamentar fez duras críticas à atual legislatura, mas disse que a maioria no Congresso "é decente". "Seguramente não serei candidato a deputado, é uma questão é pessoal. A maioria é decente. O problema é essa minoria ativa que a coalizão PT-PMDB impôs ao Congresso. Azar meu, foi essa legislatura que me coube."
No discurso e na entrevista após o evento, o deputado se mostrou firme em sua convicção de ser candidato a Presidência e brincou com os repórteres: "vocês estão falando com o futuro presidente do Brasil." Ciro voltou a dizer que não tem conversa marcada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar de eleições. Depois de fazer críticas ao PT paulista, a ideia de lançá-lo candidato ao governo de São Paulo parece ter sido abortada pelos petistas.
Na palestra para os auditores, o deputado ensaiou um discurso de candidato presidencial e defendeu uma agenda "holística" de governo, que chama de projeto nacional de desenvolvimento. "Há uma hiperfragmentação de agenda e falta de projeto com começo, meio e fim. Esse projeto tem muitas tarefas. Por exemplo: o Brasil tem de se livrar da ilusão de que vai financiar o desenvolvimento com dinheiro de fora. Nenhum país se desenvolveu sem investimento e poupança locais", defendeu.
Nas palavras do parlamentar, o País está se desenvolvendo "a esmo". "É impossível o País resolver essas questões fora de um projeto estratégico, que não existe. Culpa minha, do Lula, do (governador de São Paulo) José Serra, do Fernando Henrique Cardoso, do País, mas nada que não possamos resolver."
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ciro-diz-que-tentaria-unir-pt-e-psdb-para-governar,527813,0.htm
'Serei o próximo presidente do Brasil', afirma Ciro em seminário
Clarissa Oliveira - O Estadao de S.Paulo
Dizendo não ter pressa para ver oficializada sua pré-candidatura à Presidência, o deputado Ciro Gomes (PSB) criticou duramente o Congresso Nacional e disse já ter ao menos uma certeza: a de que não voltará à Câmara caso seu plano de disputar o Palácio do Planalto na eleição de outubro não se concretize.
Após participar ontem à tarde de um seminário com auditores da Receita Federal, Ciro negou que já tenha uma conversa agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar de seu futuro político. E, ao encerrar uma rápida entrevista, brincou com os jornalistas: "Vou ganhar a eleição. Anotem isso. Vocês estão falando com o próximo presidente do Brasil."
Ciro disse que se sente "solitário" na Câmara, apesar de reconhecer no Congresso o "santuário da democracia". "Nós vamos para o Congresso, 513 homens e mulheres, vestindo paletó e gravata, gente decente, boa, inteligente, chega ali e há uma bola de "estupidificação", uma coisa inacreditável", afirmou.
A fala veio acompanhada de mais uma crítica à "moral frouxa" da aliança PT-PMDB. Aproveitando o tema, o deputado alegou que um eventual governo seu será baseado em uma coalizão entre PT, PSDB e PSB.
Sob pressão do Planalto para que abandone a corrida presidencial, Ciro disse que está disposto a esperar até junho, mês em que ocorrem as convenções partidárias, para ver sua pré-candidatura sacramentada pelo PSB. E negou ter qualquer preocupação com escasso tempo de propaganda no rádio e na televisão a que sua sigla tem direito.
"Eu confio no equilíbrio da imprensa brasileira, que está me devendo", argumentou. A dívida, disse ele, se refere às eleições de 1998, quando disputou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Foi a primeira vez na democracia brasileira em que houve uma eleição presidencial sem nenhum debate."
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100323/not_imp527936,0.php
Dizendo não ter pressa para ver oficializada sua pré-candidatura à Presidência, o deputado Ciro Gomes (PSB) criticou duramente o Congresso Nacional e disse já ter ao menos uma certeza: a de que não voltará à Câmara caso seu plano de disputar o Palácio do Planalto na eleição de outubro não se concretize.
Após participar ontem à tarde de um seminário com auditores da Receita Federal, Ciro negou que já tenha uma conversa agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar de seu futuro político. E, ao encerrar uma rápida entrevista, brincou com os jornalistas: "Vou ganhar a eleição. Anotem isso. Vocês estão falando com o próximo presidente do Brasil."
Ciro disse que se sente "solitário" na Câmara, apesar de reconhecer no Congresso o "santuário da democracia". "Nós vamos para o Congresso, 513 homens e mulheres, vestindo paletó e gravata, gente decente, boa, inteligente, chega ali e há uma bola de "estupidificação", uma coisa inacreditável", afirmou.
A fala veio acompanhada de mais uma crítica à "moral frouxa" da aliança PT-PMDB. Aproveitando o tema, o deputado alegou que um eventual governo seu será baseado em uma coalizão entre PT, PSDB e PSB.
Sob pressão do Planalto para que abandone a corrida presidencial, Ciro disse que está disposto a esperar até junho, mês em que ocorrem as convenções partidárias, para ver sua pré-candidatura sacramentada pelo PSB. E negou ter qualquer preocupação com escasso tempo de propaganda no rádio e na televisão a que sua sigla tem direito.
"Eu confio no equilíbrio da imprensa brasileira, que está me devendo", argumentou. A dívida, disse ele, se refere às eleições de 1998, quando disputou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Foi a primeira vez na democracia brasileira em que houve uma eleição presidencial sem nenhum debate."
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100323/not_imp527936,0.php
Iberê Ferreira assume cargo de governador do RN
O vice-governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira (PSB), 66, foi diagnosticado ontem com câncer de pulmão. Pré-candidato ao governo, ele assume o cargo no próximo dia 31, quando a governadora Wilma de Faria (PSB) se desincompatibiliza para disputar uma vaga no Senado.
Segundo a assessoria de Iberê, o vice-governador está confiante na recuperação porque o tumor foi descoberto precocemente. Estão mantidas a troca de cadeiras com Wilma e a candidatura ao governo.
O nódulo maligno foi extraído do pulmão esquerdo em cirurgia na quinta-feira passada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A doença foi descoberta após exames de rotina. O vice-governador passará por quimioterapia para prevenir novos tumores.
Iberê é a principal aposta de Wilma para manter no poder o grupo político que governa o Rio Grande do Norte desde 2003. Em pesquisas locais, ele aparece atrás da candidatura de oposição da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), que é apoiada pelos senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves (PMDB).
Segundo a assessoria de Iberê, o vice-governador está confiante na recuperação porque o tumor foi descoberto precocemente. Estão mantidas a troca de cadeiras com Wilma e a candidatura ao governo.
O nódulo maligno foi extraído do pulmão esquerdo em cirurgia na quinta-feira passada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A doença foi descoberta após exames de rotina. O vice-governador passará por quimioterapia para prevenir novos tumores.
Iberê é a principal aposta de Wilma para manter no poder o grupo político que governa o Rio Grande do Norte desde 2003. Em pesquisas locais, ele aparece atrás da candidatura de oposição da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), que é apoiada pelos senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves (PMDB).
domingo, 21 de março de 2010
Dez governadores são cotados para disputar vagas no Senado
Rodolfo Torres
Levantamento do portal G1 publicado neste sábado (20) revela que dez governadores de estado são cotados para disputar vagas no Senado nas próximas eleições.
Dentre eles, quatro são dados como certos na disputa: Blairo Maggi (PR), governador do Mato Grosso; Ivo Cassol (PP), governador de Rondônia; Luiz Henrique (PMDB), governador de Santa Catarina, e Wilma de Faria (PSB), governadora do Rio Grande do Norte. Todos estão concluindo o segundo mandato no governo de seus estados.
Outros seis ainda não definiram se vão concorrer ao Parlamento: Aécio Neves (PSDB-MG), Alcides Rodrigues (PP-GO), Eduardo Braga (PMDB-AM), Roberto Requião (PMDB-PR), Waldez Goés (PDT-AP), e Welligton Dias (PT-PI).
Segundo a legislação eleitoral, os governadores que quiserem disputar eleição para outro cargo eletivo devem renunciar ao mandato até o início de abril.
O G1 explica que consultou as assessorias dos governos para saber as pretensões eleitorais dos governadores em 2010.
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32276
Levantamento do portal G1 publicado neste sábado (20) revela que dez governadores de estado são cotados para disputar vagas no Senado nas próximas eleições.
Dentre eles, quatro são dados como certos na disputa: Blairo Maggi (PR), governador do Mato Grosso; Ivo Cassol (PP), governador de Rondônia; Luiz Henrique (PMDB), governador de Santa Catarina, e Wilma de Faria (PSB), governadora do Rio Grande do Norte. Todos estão concluindo o segundo mandato no governo de seus estados.
Outros seis ainda não definiram se vão concorrer ao Parlamento: Aécio Neves (PSDB-MG), Alcides Rodrigues (PP-GO), Eduardo Braga (PMDB-AM), Roberto Requião (PMDB-PR), Waldez Goés (PDT-AP), e Welligton Dias (PT-PI).
Segundo a legislação eleitoral, os governadores que quiserem disputar eleição para outro cargo eletivo devem renunciar ao mandato até o início de abril.
O G1 explica que consultou as assessorias dos governos para saber as pretensões eleitorais dos governadores em 2010.
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32276
Dez ministros deixam o governo até o dia 3 para concorrer às eleições
Agência Brasil
A praticamente duas semanas do fim do prazo para desincompatibilização dos ministros que vão disputar cargos nas próximas eleições, o governo começa a preparar uma cerimônia de despedida para os que saem e de posse coletiva dos novos ministros. A Agência Brasil apurou que pelo menos dez ministros deixarão o cargo até o próximo dia 3.
Segundo o Palácio do Planalto, a cerimônia de posse deverá ser realizada no dia 1º de abril, em local que ainda não foi definido. É provável que o Palácio do Itamaraty seja o local escolhido, por causa do grande número de convidados para a solenidade.
O ex-ministro da Justiça e agora pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, foi o primeiro da deixar a Esplanada para se dedicar exclusivamente à campanha. Ele saiu em fevereiro e foi substituído pelo então secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dito publicamente que a ideia é substituir os que vão deixar o governo por pessoas de dentro dos próprios ministérios para evitar que a composição de novas estruturas atrapalhe o andamento dos projetos.
Também saem do governo a ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, que concorrerá à Presidência da República, e os ministros das Comunicações, Hélio Costa, das Comunicações, Edson Lobão, de Minas e Energia, e Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional. Costa deve disputar o governo de Minas Gerais ou concorrer à reeleição para senador, Lobão tentará se reeleger senador pelo Maranhão e Geddel concorrerá ao governo da Bahia.
Os ministros José Pimentel, da Previdência Social, Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Edson Santos, da Igualdade Racial, saem para tentar a reeleição como deputados federais pelo Ceará, pelo Paraná e pelo Rio de Janeiro, respetivamente. Carlos Minc, titular do Meio Ambiente, disputará novo mandato de deputado estadual no Rio de Janeiro, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, Alfredo Nascimento, disputará o governo do Amazonas.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, ainda não decidiu se deixa o governo. Patrus está em busca de apoio para concorrer ao governo de Minas de Gerais. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que tem status de ministro, também não resolveu se deixará o cargo para concorrer ao governo de Goiás.
O secretário de Portos, Pedro Brito, está em situação semelhante. Assessores da secretaria informam que a possibilidade de Brito sair candidato a deputado federal pelo Ceará, como deseja seu partido, o PSB. O presidente Lula, no entanto, já teria conversado com Brito na tentativa de convencê-lo a permanecer no cargo.
A praticamente duas semanas do fim do prazo para desincompatibilização dos ministros que vão disputar cargos nas próximas eleições, o governo começa a preparar uma cerimônia de despedida para os que saem e de posse coletiva dos novos ministros. A Agência Brasil apurou que pelo menos dez ministros deixarão o cargo até o próximo dia 3.
Segundo o Palácio do Planalto, a cerimônia de posse deverá ser realizada no dia 1º de abril, em local que ainda não foi definido. É provável que o Palácio do Itamaraty seja o local escolhido, por causa do grande número de convidados para a solenidade.
O ex-ministro da Justiça e agora pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, foi o primeiro da deixar a Esplanada para se dedicar exclusivamente à campanha. Ele saiu em fevereiro e foi substituído pelo então secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dito publicamente que a ideia é substituir os que vão deixar o governo por pessoas de dentro dos próprios ministérios para evitar que a composição de novas estruturas atrapalhe o andamento dos projetos.
Também saem do governo a ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, que concorrerá à Presidência da República, e os ministros das Comunicações, Hélio Costa, das Comunicações, Edson Lobão, de Minas e Energia, e Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional. Costa deve disputar o governo de Minas Gerais ou concorrer à reeleição para senador, Lobão tentará se reeleger senador pelo Maranhão e Geddel concorrerá ao governo da Bahia.
Os ministros José Pimentel, da Previdência Social, Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Edson Santos, da Igualdade Racial, saem para tentar a reeleição como deputados federais pelo Ceará, pelo Paraná e pelo Rio de Janeiro, respetivamente. Carlos Minc, titular do Meio Ambiente, disputará novo mandato de deputado estadual no Rio de Janeiro, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, Alfredo Nascimento, disputará o governo do Amazonas.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, ainda não decidiu se deixa o governo. Patrus está em busca de apoio para concorrer ao governo de Minas de Gerais. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que tem status de ministro, também não resolveu se deixará o cargo para concorrer ao governo de Goiás.
O secretário de Portos, Pedro Brito, está em situação semelhante. Assessores da secretaria informam que a possibilidade de Brito sair candidato a deputado federal pelo Ceará, como deseja seu partido, o PSB. O presidente Lula, no entanto, já teria conversado com Brito na tentativa de convencê-lo a permanecer no cargo.
Casagrande: PSB vive "tremenda dúvida" com candidatura Ciro
Nas últimas 48 horas, são crescentes as informações e também rumores dos movimentos dentro do PSB a favor e contra a manutenção da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República.
Em Pernambuco, na terça-feira, a propósito de opiniões de Ciro sobre as alianças do PT na sucessão, o governador Eduardo Campos afirmou que o colega de partido tem "um jeito de falar" diferente do seu e que conversariam em Brasília.
Dentre outros integrantes do PSB, Terra Magazine ouviu o senador Renato Casagrande (PSB-ES), 49 anos, um dos entusiastas da candidatura Ciro, sobre o rumo dos ventos. Disse o senador:
-... Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Para Casagrande, o PSB vive um "processo de reflexão". Sem aliança, ressalta, o "partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou". Na mesma conversa, o senador explicita as contradições:
- Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Senador, tendo em vista declarações recentes de vários personagens desse enredo e movimentos de bastidores, o senhor diria que a candidatura de Ciro à presidência da República pelo PSB fez água dentro do partido?
Renato Casagrande - Não fez água... ainda. O partido vive um processo de reflexão, é muito difícil uma candidatura que caminhe sozinha, sem aliança, porque o partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou. Ao mesmo tempo, não temos muito argumento para não ter a candidatura.
Então o PSB está vivendo...
Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Dúvida por quê?
Vários argumentos. Se não for o Ciro, nós vamos apoiar a Dilma, mas até agora não temos uma proposta concreta por parte do PT.
Proposta de que e para quê?
Proposta de apoio a projetos regionais do PSB. Dúvida porque o PT não deu sinal a nenhum projeto nosso, fora Pernambuco e Ceará. Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto. Isso ao final de uma eleição ajudaria a imagem do partido.
Isso quer dizer que o PSB pode ou vai, desde que receba argumentos, argumentar com o Ciro para que ele abandone a candidatura?
Mais na frente, pode.
O senhor diria que o presidente Lula deve ao deputado Ciro Gomes uma conversa?
Não sei se diria "deve". Mas o presidente diz que faria uma conversa em março. Essa conversa, sem dúvida, é necessária. Com o PT, teremos um papel secundário e uma posição no governo idem.
E a posição do governador de Pernambuco, Eduardo Campos? Ele disse nas últimas horas que vai procurar Ciro pra conversar.
O governador Eduardo Campos tem amizade com Lula e o PT, certamente, precisa do apoio dele lá em Pernambuco.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4326143-EI6578,00-Casagrande+PSB+vive+tremenda+duvida+com+candidatura+Ciro.html
Em Pernambuco, na terça-feira, a propósito de opiniões de Ciro sobre as alianças do PT na sucessão, o governador Eduardo Campos afirmou que o colega de partido tem "um jeito de falar" diferente do seu e que conversariam em Brasília.
Dentre outros integrantes do PSB, Terra Magazine ouviu o senador Renato Casagrande (PSB-ES), 49 anos, um dos entusiastas da candidatura Ciro, sobre o rumo dos ventos. Disse o senador:
-... Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Para Casagrande, o PSB vive um "processo de reflexão". Sem aliança, ressalta, o "partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou". Na mesma conversa, o senador explicita as contradições:
- Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Senador, tendo em vista declarações recentes de vários personagens desse enredo e movimentos de bastidores, o senhor diria que a candidatura de Ciro à presidência da República pelo PSB fez água dentro do partido?
Renato Casagrande - Não fez água... ainda. O partido vive um processo de reflexão, é muito difícil uma candidatura que caminhe sozinha, sem aliança, porque o partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou. Ao mesmo tempo, não temos muito argumento para não ter a candidatura.
Então o PSB está vivendo...
Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Dúvida por quê?
Vários argumentos. Se não for o Ciro, nós vamos apoiar a Dilma, mas até agora não temos uma proposta concreta por parte do PT.
Proposta de que e para quê?
Proposta de apoio a projetos regionais do PSB. Dúvida porque o PT não deu sinal a nenhum projeto nosso, fora Pernambuco e Ceará. Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto. Isso ao final de uma eleição ajudaria a imagem do partido.
Isso quer dizer que o PSB pode ou vai, desde que receba argumentos, argumentar com o Ciro para que ele abandone a candidatura?
Mais na frente, pode.
O senhor diria que o presidente Lula deve ao deputado Ciro Gomes uma conversa?
Não sei se diria "deve". Mas o presidente diz que faria uma conversa em março. Essa conversa, sem dúvida, é necessária. Com o PT, teremos um papel secundário e uma posição no governo idem.
E a posição do governador de Pernambuco, Eduardo Campos? Ele disse nas últimas horas que vai procurar Ciro pra conversar.
O governador Eduardo Campos tem amizade com Lula e o PT, certamente, precisa do apoio dele lá em Pernambuco.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4326143-EI6578,00-Casagrande+PSB+vive+tremenda+duvida+com+candidatura+Ciro.html
Ciro teme que Lula atue nos Estados para impedir sua candidatura
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) teme que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atue nos Estados em que o PSB mantém aliança com o PT para constranger seu partido a não lhe conceder a legenda para sua planejada candidatura à Presidência da República. Em entrevista exclusiva à TV Estadão nesta quinta-feira, 18, Ciro desautorizou as versões de que teria uma conversa definitiva sobre seu futuro político com Lula em março - "vocês marcaram para anteontem, mas ele está em Israel", brincou -, mas não descartou que o presidente atue nos bastidores para impedi-lo.
"O Lula, pela delicadeza que ele me trata, pelo respeito que ele me tem, e é recíproco, até maior o meu - eu gosto dele fraternalmente, com muito carinho, além do respeito, da gratidão pelo bem que ele faz ao povo brasileiro - ele não me pedirá jamais pra eu não ser candidato", disse o deputado. Questionado se haveria outras formas de o presidente fazê-lo ficar de fora do pleito, Ciro concordou: "As outras formas podem ser muito cruéis. Por exemplo, constranger o partido a não me dar legenda."
O deputado se refere aos diretórios estaduais do PSB que trabalham pela candidata de Lula, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), em troca de uma aliança com o PT para o governo dos Estados. Rio Grande do Norte e Sergipe vivem esse dilema. No Rio Grande do Norte, a governadora Wilma de Faria, do PSB, trabalha para emplacar a candidatura de seu vice, Iberê Ferreira de Souza, do mesmo partido, ao governo do Estado. Em Sergipe, o governador Marcelo Déda, do PT, que deve concorrer a reeleição, tem como vice Belivaldo Chagas Silva, do PSB.
"A seção de Sergipe, seção do Rio Grande do Norte, são seções respeitadas, porque eles têm uma aliança com o PT, e ali o PT os constrange. Mas esquecem os companheiros que eu também tenho uma aliança com o PT. Nós temos aliança com PT nos três estados que governamos e nos cinco estados que o PT governa", contemporizou.
Ainda assim, ele garante ter, na legenda, o apoio necessário para pleitear a candidatura. "Tudo o que eu faço, até o presente momento, está em perfeita sintonia com a direção do meu partido."
Ibope
O deputado também minimizou a importância da pesquisa CNI/Ibope divulgada na quarta-feira, 17, em que sua candidatura aparece como um fator neutro na definição do segundo turno. O levantamento vai no sentido oposto da tese, defendida por Ciro, de que sua candidatura seria um fator decisório para que Dilma leve a decisão para o segundo turno.
"A candidatura existe para apresentar uma proposta, um projeto. E é grave a necessidade no caso brasileiro, porque eu considero, sendo aliado do presidente Lula e amigo dele, um equívoco, que faz mal pro país, fazer das eleições gerais de 2010 um plebiscito despolitizado entre os amigos do Lula, nos quais eu me incluo, e os amigos do (ex-presidente) Fernando Henrique Cardoso. O Brasil não cabe nisso", afirmou.
Sobre sua participação nas eleições, mesmo que com chances remotas de se eleger, Ciro considera ser "imperativo moral participar do debate, se você tem, como eu, uma responsabilidade com o país".
O ex-ministro da Integração Nacional criticou ainda a atuação do governo em áreas como a saúde e educação. "Se você despolitizar o debate, como fica o futuro da saúde pública, que não vai bem, da educação pública brasileira, que não vai bem, da violência urbana?", argumenta.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ciro-teme-que-lula-atue-nos-estados-para-impedir-sua-candidatura,526096,0.htm
"O Lula, pela delicadeza que ele me trata, pelo respeito que ele me tem, e é recíproco, até maior o meu - eu gosto dele fraternalmente, com muito carinho, além do respeito, da gratidão pelo bem que ele faz ao povo brasileiro - ele não me pedirá jamais pra eu não ser candidato", disse o deputado. Questionado se haveria outras formas de o presidente fazê-lo ficar de fora do pleito, Ciro concordou: "As outras formas podem ser muito cruéis. Por exemplo, constranger o partido a não me dar legenda."
O deputado se refere aos diretórios estaduais do PSB que trabalham pela candidata de Lula, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), em troca de uma aliança com o PT para o governo dos Estados. Rio Grande do Norte e Sergipe vivem esse dilema. No Rio Grande do Norte, a governadora Wilma de Faria, do PSB, trabalha para emplacar a candidatura de seu vice, Iberê Ferreira de Souza, do mesmo partido, ao governo do Estado. Em Sergipe, o governador Marcelo Déda, do PT, que deve concorrer a reeleição, tem como vice Belivaldo Chagas Silva, do PSB.
"A seção de Sergipe, seção do Rio Grande do Norte, são seções respeitadas, porque eles têm uma aliança com o PT, e ali o PT os constrange. Mas esquecem os companheiros que eu também tenho uma aliança com o PT. Nós temos aliança com PT nos três estados que governamos e nos cinco estados que o PT governa", contemporizou.
Ainda assim, ele garante ter, na legenda, o apoio necessário para pleitear a candidatura. "Tudo o que eu faço, até o presente momento, está em perfeita sintonia com a direção do meu partido."
Ibope
O deputado também minimizou a importância da pesquisa CNI/Ibope divulgada na quarta-feira, 17, em que sua candidatura aparece como um fator neutro na definição do segundo turno. O levantamento vai no sentido oposto da tese, defendida por Ciro, de que sua candidatura seria um fator decisório para que Dilma leve a decisão para o segundo turno.
"A candidatura existe para apresentar uma proposta, um projeto. E é grave a necessidade no caso brasileiro, porque eu considero, sendo aliado do presidente Lula e amigo dele, um equívoco, que faz mal pro país, fazer das eleições gerais de 2010 um plebiscito despolitizado entre os amigos do Lula, nos quais eu me incluo, e os amigos do (ex-presidente) Fernando Henrique Cardoso. O Brasil não cabe nisso", afirmou.
Sobre sua participação nas eleições, mesmo que com chances remotas de se eleger, Ciro considera ser "imperativo moral participar do debate, se você tem, como eu, uma responsabilidade com o país".
O ex-ministro da Integração Nacional criticou ainda a atuação do governo em áreas como a saúde e educação. "Se você despolitizar o debate, como fica o futuro da saúde pública, que não vai bem, da educação pública brasileira, que não vai bem, da violência urbana?", argumenta.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ciro-teme-que-lula-atue-nos-estados-para-impedir-sua-candidatura,526096,0.htm
Sem Ciro, PT isola PSB e convoca aliados em São Paulo
O PT concluiu que o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) já deu todos os sinais de que está fora da disputa pelo governo de São Paulo. A estratégia defendida pelo presidente Lula e encampada pelo partido era lançar Ciro como candidato único da base na briga com o pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin, pela cadeira de José Serra. Mas o deputado tem insistido tanto em ser candidato a presidente da República que o PT transformou o que era plano B em prioridade: trabalhar pela candidatura do senador Aloizio Mercadante.
Os petistas de São Paulo não querem perder tempo. Convocaram os aliados PDT, PCdoB, PR, PRB e PPL para uma reunião na próxima terça-feira (23) quando pretendem avançar na construção de alianças em torno da candidatura Mercadante. O PSB, aliado do governo, não foi convidado.
Mesmo sem Ciro como candidato a governador - sendo substituído pelo empresário Paulo Skaf, da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) - o PSB promete entrar na briga contra o PT para levar parte do chamado “bloquinho” para seu projeto.
O PSB se animou com sondagem interna que mostra o empresário com bons índices de intenção de voto. Há ainda quem defenda o nome de Skaf para a vice de Mercadante, mas essa composição é rejeitada pelo PDT e PCdoB.
O PDT exige a vice na chapa com o PT. Colocou na mesa os nomes do prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, o de Campinas, doutor Helio, ou até a mulher do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, para o posto:
“Com essa história de que a mulherada está na moda, pensamos até na Elza Costa Pereira, que é minha mulher”, disse Paulinho ao iG, que sugeriu também Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo, para a dobradinha.
Para fechar com Mercadante, o PCdoB abre-mão da vice em troca de apoio ao vereador e apresentador de programa de televisão Netinho de Paula para o Senado. Mas lideranças do partido disseram que o PT resiste em aceitar a condição porque a ex-prefeita Marta Suplicy, que também deve disputar uma vaga no Senado, não quer concorrer com Netinho. Ela teme perder votos na periferia, região dominada pelo cantor.
Mercadante foi escalado por Lula como plano B para a disputa em São Paulo no fim de janeiro, durante reunião improvisada em uma casa no Lago Sul, em Brasília, em meio às gravações de um vídeo para o aniversário de 30 anos do PT. Na ocasião, Lula e dirigentes petistas tentavam convencer Mercadante a abrir mão de seu plano de disputar a reeleição ao Senado.
Trégua a Ciro
Além de reiterar sua disposição de concorrer ao Palácio do Planalto, nos últimos dias Ciro atacou líderes do PT paulista. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele declarou que "o PT é um "desastre, lá em São Paulo especialmente".
O presidente do PT paulista , Edinho Silva, ensaiou publicamente descartar a aliança com Ciro, mas recuou após apelo da direção nacional do partido. Segundo lideranças petistas, a reação de Edinho foi “exagerada” e compromete a discussão em torno da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência.
“Precisamos tratar o Ciro como parceiro, viramos a página após os ataques, Ciro não é nosso adversário. Se o Skaf sair candidato, vai ser mais um palanque da Dilma e queremos estar juntos no segundo turno”, admitiu Edinho.
Para o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, apesar das resistências iniciais, Mercadante deve aceitar a missão de disputar o comando do Palácio dos Bandeirantes pela legenda.
O senador ainda não toca no assunto em público, mas somente na semana passada, enquanto ainda se recuperava de uma cirurgia na próstata, Mercadante teve pelo menos três reuniões para discutir a corrida estadual.
A mais aguardada era com a ex-ministra do Turismo e ex-prefeita da capital paulista Marta Suplicy, que aconteceu no meio da semana. Depois disso, ele se encontrou com os deputados Celso Russomanno (PP-SP) e Paulinho da Força.
A assessoria de Mercadante disse que a sua presença na reunião dependerá do seu estado de saúde.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/19/sem+ciro+pt+isola+psb+e+convoca+aliados+em+sao+paulo+9433240.html
Os petistas de São Paulo não querem perder tempo. Convocaram os aliados PDT, PCdoB, PR, PRB e PPL para uma reunião na próxima terça-feira (23) quando pretendem avançar na construção de alianças em torno da candidatura Mercadante. O PSB, aliado do governo, não foi convidado.
Mesmo sem Ciro como candidato a governador - sendo substituído pelo empresário Paulo Skaf, da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) - o PSB promete entrar na briga contra o PT para levar parte do chamado “bloquinho” para seu projeto.
O PSB se animou com sondagem interna que mostra o empresário com bons índices de intenção de voto. Há ainda quem defenda o nome de Skaf para a vice de Mercadante, mas essa composição é rejeitada pelo PDT e PCdoB.
O PDT exige a vice na chapa com o PT. Colocou na mesa os nomes do prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, o de Campinas, doutor Helio, ou até a mulher do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, para o posto:
“Com essa história de que a mulherada está na moda, pensamos até na Elza Costa Pereira, que é minha mulher”, disse Paulinho ao iG, que sugeriu também Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo, para a dobradinha.
Para fechar com Mercadante, o PCdoB abre-mão da vice em troca de apoio ao vereador e apresentador de programa de televisão Netinho de Paula para o Senado. Mas lideranças do partido disseram que o PT resiste em aceitar a condição porque a ex-prefeita Marta Suplicy, que também deve disputar uma vaga no Senado, não quer concorrer com Netinho. Ela teme perder votos na periferia, região dominada pelo cantor.
Mercadante foi escalado por Lula como plano B para a disputa em São Paulo no fim de janeiro, durante reunião improvisada em uma casa no Lago Sul, em Brasília, em meio às gravações de um vídeo para o aniversário de 30 anos do PT. Na ocasião, Lula e dirigentes petistas tentavam convencer Mercadante a abrir mão de seu plano de disputar a reeleição ao Senado.
Trégua a Ciro
Além de reiterar sua disposição de concorrer ao Palácio do Planalto, nos últimos dias Ciro atacou líderes do PT paulista. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele declarou que "o PT é um "desastre, lá em São Paulo especialmente".
O presidente do PT paulista , Edinho Silva, ensaiou publicamente descartar a aliança com Ciro, mas recuou após apelo da direção nacional do partido. Segundo lideranças petistas, a reação de Edinho foi “exagerada” e compromete a discussão em torno da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência.
“Precisamos tratar o Ciro como parceiro, viramos a página após os ataques, Ciro não é nosso adversário. Se o Skaf sair candidato, vai ser mais um palanque da Dilma e queremos estar juntos no segundo turno”, admitiu Edinho.
Para o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, apesar das resistências iniciais, Mercadante deve aceitar a missão de disputar o comando do Palácio dos Bandeirantes pela legenda.
O senador ainda não toca no assunto em público, mas somente na semana passada, enquanto ainda se recuperava de uma cirurgia na próstata, Mercadante teve pelo menos três reuniões para discutir a corrida estadual.
A mais aguardada era com a ex-ministra do Turismo e ex-prefeita da capital paulista Marta Suplicy, que aconteceu no meio da semana. Depois disso, ele se encontrou com os deputados Celso Russomanno (PP-SP) e Paulinho da Força.
A assessoria de Mercadante disse que a sua presença na reunião dependerá do seu estado de saúde.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/19/sem+ciro+pt+isola+psb+e+convoca+aliados+em+sao+paulo+9433240.html
terça-feira, 16 de março de 2010
Empresas investem US$ 23 mi para descobrir petróleo em PE
O trabalho de obtenção de dados realizado na costa pernambucana para detectar uma possível existência de petróleo nos três blocos de exploração da Bacia Marítima Pernambuco-Paraíba foi concluído. A coleta de dados foi apresentada ao governador e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, por representantes da Petrobras e da Petrogal Brasil (Galpenergia) na última semana.
Entre os meses de novembro de 2009 e fevereiro deste ano, as companhias realizaram o trabalho na área de aproximadamente 2.700 km2 paralela à costa e localizada entre os municípios de Ipojuca e Igarassu, numa distância que varia entre 21km e 90 km da faixa de areia. Feita através do processo de aquisição sísmica 3D, o mais moderno do mundo, a prospecção permitiu a obtenção de informações importantes que serão processadas pelas companhias até dezembro deste ano e interpretadas até 2012.
Caso seja confirmada a presença de petróleo no litoral pernambucano, três poços serão perfurados na área entre os anos de 2013 e 2015. Apesar de parecer um prazo bastante longo, o processo é curto se comparado ao da Bacia de Campos (RJ) quando dez anos se passaram entre a descoberta do primeiro poço e a sua exploração.
Diretor-presidente da Galpenergia, Ricardo Peixoto afirmou que o estudo já pode ser considerado um extraordinário avanço para o Estado. "A bacia de Pernambuco era considerada uma bacia de risco, pois faltavam informações sobre ela. Esta coleta de dado bruto já pode ser considerada um bem para Pernambuco, já que foi feita com a melhor tecnologia possível, a mesma usada para analisar os poços do Pré-sal", afirmou Ricardo Peixoto, diretor presidente da Petrogal do Brasil.
Levados em consideração os investimentos feitos pelas duas empresas na pesquisa dos três blocos, as previsões são otimistas. Em apenas três anos, os recursos aplicados foram multiplicados por 25 e pularam de US$ 960 mil em 2008 para US$ 23 milhões este ano. "A Petrobras acredita na bacia de Pernambuco. Isto aqui não é um jogo de cena, afinal já investimos mais de US$ 23 milhões nos estudos", garantiu José Antônio Cupertino, gerente geral de exploração da Petrobras.
Otimismo revelado também nas palavras do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho: “A Petrobras e a Petrogal nunca encontraram um poço seco em áreas de exploração de petróleo off shore (águas profundas)”, lembrou.
“O governo vai cumprir o seu papel de contribuir com o que for necessário e também emprestar a sorte pernambucana à Petrobras e à Galpenergia, para que a gente possa, um dia, processar na Refinaria Abreu e Lima o óleo que todos nós estamos torcendo para que o consórcio encontre na bacia Pernambuco/Paraíba”.
HISTÓRICO – As duas companhias conquistaram o direto de explorar a bacia PE-PB em 2008, após vencerem o leilão da nona rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo. Até então, os blocos localizados entre os dois estados nunca haviam despertado o interesse das empresas. O Governo do Estado então reivindicou junto à ANP a colocação de 11 blocos no leilão, mas apenas três foram autorizados e receberam licenciamento ambiental. Foi quando começou o trabalho de prospecção de empresas que quisessem apostar na bacia.
"O Governo de Pernambuco desempenhou um papel fundamental no sentido de atrair o consórcio para a realização dos estudos nos três blocos da bacia", falou Ricardo Peixoto. A Petrogal é a maior parceria da Petrobras na exploração de petróleo na costa brasileira com poços nas reservas do Pré-sal, na Amazônia e na bacia Bahia-Sergipe.
Assessoria de Comunicação Social do Governo de Pernambuco
Entre os meses de novembro de 2009 e fevereiro deste ano, as companhias realizaram o trabalho na área de aproximadamente 2.700 km2 paralela à costa e localizada entre os municípios de Ipojuca e Igarassu, numa distância que varia entre 21km e 90 km da faixa de areia. Feita através do processo de aquisição sísmica 3D, o mais moderno do mundo, a prospecção permitiu a obtenção de informações importantes que serão processadas pelas companhias até dezembro deste ano e interpretadas até 2012.
Caso seja confirmada a presença de petróleo no litoral pernambucano, três poços serão perfurados na área entre os anos de 2013 e 2015. Apesar de parecer um prazo bastante longo, o processo é curto se comparado ao da Bacia de Campos (RJ) quando dez anos se passaram entre a descoberta do primeiro poço e a sua exploração.
Diretor-presidente da Galpenergia, Ricardo Peixoto afirmou que o estudo já pode ser considerado um extraordinário avanço para o Estado. "A bacia de Pernambuco era considerada uma bacia de risco, pois faltavam informações sobre ela. Esta coleta de dado bruto já pode ser considerada um bem para Pernambuco, já que foi feita com a melhor tecnologia possível, a mesma usada para analisar os poços do Pré-sal", afirmou Ricardo Peixoto, diretor presidente da Petrogal do Brasil.
Levados em consideração os investimentos feitos pelas duas empresas na pesquisa dos três blocos, as previsões são otimistas. Em apenas três anos, os recursos aplicados foram multiplicados por 25 e pularam de US$ 960 mil em 2008 para US$ 23 milhões este ano. "A Petrobras acredita na bacia de Pernambuco. Isto aqui não é um jogo de cena, afinal já investimos mais de US$ 23 milhões nos estudos", garantiu José Antônio Cupertino, gerente geral de exploração da Petrobras.
Otimismo revelado também nas palavras do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho: “A Petrobras e a Petrogal nunca encontraram um poço seco em áreas de exploração de petróleo off shore (águas profundas)”, lembrou.
“O governo vai cumprir o seu papel de contribuir com o que for necessário e também emprestar a sorte pernambucana à Petrobras e à Galpenergia, para que a gente possa, um dia, processar na Refinaria Abreu e Lima o óleo que todos nós estamos torcendo para que o consórcio encontre na bacia Pernambuco/Paraíba”.
HISTÓRICO – As duas companhias conquistaram o direto de explorar a bacia PE-PB em 2008, após vencerem o leilão da nona rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo. Até então, os blocos localizados entre os dois estados nunca haviam despertado o interesse das empresas. O Governo do Estado então reivindicou junto à ANP a colocação de 11 blocos no leilão, mas apenas três foram autorizados e receberam licenciamento ambiental. Foi quando começou o trabalho de prospecção de empresas que quisessem apostar na bacia.
"O Governo de Pernambuco desempenhou um papel fundamental no sentido de atrair o consórcio para a realização dos estudos nos três blocos da bacia", falou Ricardo Peixoto. A Petrogal é a maior parceria da Petrobras na exploração de petróleo na costa brasileira com poços nas reservas do Pré-sal, na Amazônia e na bacia Bahia-Sergipe.
Assessoria de Comunicação Social do Governo de Pernambuco
PT em São Paulo é um "desastre", diz Ciro
Matéria publicada em 15 de março de 2010
Deputado afirma que partido precisa de nome novo para sucessão de Serra, mas considera sua candidatura no Estado artificial
Ciro defende que PT e PSB tenham candidatos próprios em SP; deputado diz que fará aproximação entre PSDB e petistas se eleito presidente
O deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB), 52, é popular no Rio de Janeiro. Num táxi, discute com o motorista a filiação de Romário ao PSB e escuta, atento, a recomendação de lançar Zico, "que nem precisaria de campanha".
Com uma truculência à mídia arrefecida -ou dominada depois de disputar duas campanhas à Presidência -, um Ciro "mais sereno", como ele se classifica, falou à Folha sobre a sucessão presidencial e no governo de São Paulo.
Ele admite que sua candidatura em São Paulo seria artificial e volta a dizer que será candidato à Presidência da República. Ao final da entrevista, com o gravador já desligado, Ciro confessa que, se não disputar a eleição de outubro para presidente ou para o governo de SP, deixará a política.
FOLHA - O sr. afirmou na semana passada que São Paulo não precisa do sr. São Paulo precisa de quem?
CIRO GOMES - Fulanizar a política é algo ridículo no Brasil. São Paulo precisa de um projeto porque a eficiência medíocre do PSDB deu o que tinha que dar. Os indicadores de violência estão crescendo, o transporte está colapsando, a educação é uma das piores do país. Agora, como o PT é um desastre, lá em São Paulo especialmente, eles têm essa eficiência medíocre posta em relevo.
FOLHA - Por que o sr. considera o PT um desastre em São Paulo?
CIRO - Por tudo o que aconteceu. Estou falando do desastre de confiabilidade, de confiança da população a ponto de o próprio PT, na minha opinião corretamente, pretender lançar um candidato jovem lá, para fazer nome. Os principais quadros do partido [o PT], justa ou injustamente, entraram num problema. Não é brincadeira não, rapaz. José Dirceu, Genoino, Mercadante, Marta, João Paulo. Não é brinquedo não.
FOLHA - O PT pretendia lançar o sr. no Estado.
CIRO - Eu fico muito honrado, distinguido com isso, mas veja bem, não é tão artificial essa solução, não?
FOLHA - Então se o sr. for candidato ao governo de São Paulo será uma solução artificial?
CIRO - A minha candidatura naturalmente é artificial. Agora, o que eu poderia fazer -e tinha que ser sincero e franco com a população de São Paulo- era dizer: "Eu não faço rotina aqui, mas acumulei uma experiência de grande sucesso na administração pública, e essa experiência eu me disponho a colocar a serviço de São Paulo". Não é minha pretensão. Todo mundo sabe e eu repito que minha intenção é ser candidato à Presidência.
FOLHA - O sr. trabalha por alianças do Paulo Skaf com o PT, por exemplo? O sr. vê possibilidade de uma chapa Aloizio Mercadante e Skaf?
CIRO - Eu não veto, não atrapalho, não opino contra, mas acho que a melhor opção é o PT ter o seu candidato e nós, o nosso.
FOLHA - O sr. diz que é o único a ter liberdade para fazer críticas ao governo do presidente Lula. O debate sobre o papel do Estado, com viés antiprivatização, é equivocado?
CIRO - Não, a questão não é que esteja equivocado. Embora o Serra tenha sido capaz de quebrar patentes no Ministério da Saúde na questão do coquetel antiaids, ele chega em São Paulo e privatiza a conta da prefeitura, hospeda num banco privado. E, em seguida, bota a Nossa Caixa para vender, um dos últimos ativos que São Paulo tem. Em relação à Dilma eu tenho a vivência que ela não tem.
FOLHA - Mas qual é sua posição sobre privatização e papel do Estado?
CIRO - Isso tudo é baboseira ideológica. No mundo inteiro a experiência empírica demonstra que o Estado não é máximo, nem mínimo, nem grande, nem pequeno. É o necessário. É a lei do menor esforço. Quem faz melhor, mais rápido e mais barato é quem vai fazer. Às vezes é Estado regulador, às vezes tem que ser empresário. A economia moderna é mista, mas a responsabilidade pela dinâmica estratégica de um país é do Estado.
FOLHA - O sr. sempre menciona eventuais problemas de governabilidade do futuro presidente, dado que ninguém terá o capital político e a popularidade de Lula, que faz com que ele transite bem no Congresso.
CIRO - Mais que transitar. Ele suporta, sem perder legitimidade. O que é um fenômeno absolutamente raro. Se a coalizão for essa, com o protagonismo desta banda do PMDB que manda no país [haverá crise de governabilidade]. O DEM é muito melhor que o PMDB neste instante. Uma questão é um escândalo, no qual todos nós estamos vulneráveis a ter um companheiro que vai entrar numa dessa. Todos nós. Isso é da política. O problema é que o PMDB, não o coletivo, mas a banda hegemônica, faz desta linguagem o seu instrumento central de luta.
FOLHA - E como se governa o Brasil com a atual condição de representatividade e o atual sistema político?
CIRO - É uma ilusão de ótica que a prostração moral do PT está passando para o país. O problema da situação política da Dilma é que ela fica com a boca travada. Ela não pode falar isso para ninguém. Como o Serra também não pode. Eu posso. Imagino governar o Brasil assim: eu encerraria a violenta, paroquial e provinciana radicalização que opõe PSDB e PT. Convocarei um entendimento nacional entre os dois partidos. Essa é a saída para o país avançar e diminuir a importância de setores clientelistas, fisiológicos, atrasados, corruptos.
FOLHA - Fazendo uma revisão da história de 2002, o mercado ainda teme sua candidatura?
CIRO - Teme, mas é injusto. Eu não sou uma invenção. Eu já fui ministro da Fazenda. Eu fui muito bom para a economia pelos resultados. O país cresceu 5,3%, tivemos superavit primário de 5% do PIB, inflação zero. Agora, tive algumas questões. Fiz a intervenção do Banespa e do Banerj. Fiz a abertura comercial que dissolveu vários cartéis. Tudo bem, a vida é dura. Eu não vou vender a minha alma para ser presidente.
FOLHA - O sr. já sofreu uma oscilação fortíssima nas pesquisas em 2002. Todos os políticos não estão sujeitos a isso?
CIRO - Sim, isso eu acho. Acho que a Dilma cometerá um erro, porque nenhum de nós escapou. O Lula cometeu, eu cometi, o Serra, o Alckmin cometeu. Ela cometerá. Tomara que não. E vai oscilar. Ela é um pouco mais vulnerável, claro. Porque na medida em que você erra, você aprende. O Lula aprendeu para caramba. Eu aprendi muito. O Serra erra menos porque é protegido pela grande mídia.
Frases
"Eu fico muito honrado, distinguido com isso [convite para disputar governo de SP], mas veja bem, não é tão artificial essa solução, não?"
"Como o PT é um desastre, lá em São Paulo especialmente, eles [o PSDB] têm essa eficiência medíocre posta em relevo"
"O problema da situação política da Dilma é que ela fica com a boca travada. Ela não pode falar isso para ninguém. Como o Serra também não pode. Eu posso Eu não vou vender a minha alma para ser presidente"
CIRO GOMES
deputado federal
http://www.psbnacamara.org.br/mid_det.asp?id=793
(Folha de São Paulo)
Deputado afirma que partido precisa de nome novo para sucessão de Serra, mas considera sua candidatura no Estado artificial
Ciro defende que PT e PSB tenham candidatos próprios em SP; deputado diz que fará aproximação entre PSDB e petistas se eleito presidente
O deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB), 52, é popular no Rio de Janeiro. Num táxi, discute com o motorista a filiação de Romário ao PSB e escuta, atento, a recomendação de lançar Zico, "que nem precisaria de campanha".
Com uma truculência à mídia arrefecida -ou dominada depois de disputar duas campanhas à Presidência -, um Ciro "mais sereno", como ele se classifica, falou à Folha sobre a sucessão presidencial e no governo de São Paulo.
Ele admite que sua candidatura em São Paulo seria artificial e volta a dizer que será candidato à Presidência da República. Ao final da entrevista, com o gravador já desligado, Ciro confessa que, se não disputar a eleição de outubro para presidente ou para o governo de SP, deixará a política.
FOLHA - O sr. afirmou na semana passada que São Paulo não precisa do sr. São Paulo precisa de quem?
CIRO GOMES - Fulanizar a política é algo ridículo no Brasil. São Paulo precisa de um projeto porque a eficiência medíocre do PSDB deu o que tinha que dar. Os indicadores de violência estão crescendo, o transporte está colapsando, a educação é uma das piores do país. Agora, como o PT é um desastre, lá em São Paulo especialmente, eles têm essa eficiência medíocre posta em relevo.
FOLHA - Por que o sr. considera o PT um desastre em São Paulo?
CIRO - Por tudo o que aconteceu. Estou falando do desastre de confiabilidade, de confiança da população a ponto de o próprio PT, na minha opinião corretamente, pretender lançar um candidato jovem lá, para fazer nome. Os principais quadros do partido [o PT], justa ou injustamente, entraram num problema. Não é brincadeira não, rapaz. José Dirceu, Genoino, Mercadante, Marta, João Paulo. Não é brinquedo não.
FOLHA - O PT pretendia lançar o sr. no Estado.
CIRO - Eu fico muito honrado, distinguido com isso, mas veja bem, não é tão artificial essa solução, não?
FOLHA - Então se o sr. for candidato ao governo de São Paulo será uma solução artificial?
CIRO - A minha candidatura naturalmente é artificial. Agora, o que eu poderia fazer -e tinha que ser sincero e franco com a população de São Paulo- era dizer: "Eu não faço rotina aqui, mas acumulei uma experiência de grande sucesso na administração pública, e essa experiência eu me disponho a colocar a serviço de São Paulo". Não é minha pretensão. Todo mundo sabe e eu repito que minha intenção é ser candidato à Presidência.
FOLHA - O sr. trabalha por alianças do Paulo Skaf com o PT, por exemplo? O sr. vê possibilidade de uma chapa Aloizio Mercadante e Skaf?
CIRO - Eu não veto, não atrapalho, não opino contra, mas acho que a melhor opção é o PT ter o seu candidato e nós, o nosso.
FOLHA - O sr. diz que é o único a ter liberdade para fazer críticas ao governo do presidente Lula. O debate sobre o papel do Estado, com viés antiprivatização, é equivocado?
CIRO - Não, a questão não é que esteja equivocado. Embora o Serra tenha sido capaz de quebrar patentes no Ministério da Saúde na questão do coquetel antiaids, ele chega em São Paulo e privatiza a conta da prefeitura, hospeda num banco privado. E, em seguida, bota a Nossa Caixa para vender, um dos últimos ativos que São Paulo tem. Em relação à Dilma eu tenho a vivência que ela não tem.
FOLHA - Mas qual é sua posição sobre privatização e papel do Estado?
CIRO - Isso tudo é baboseira ideológica. No mundo inteiro a experiência empírica demonstra que o Estado não é máximo, nem mínimo, nem grande, nem pequeno. É o necessário. É a lei do menor esforço. Quem faz melhor, mais rápido e mais barato é quem vai fazer. Às vezes é Estado regulador, às vezes tem que ser empresário. A economia moderna é mista, mas a responsabilidade pela dinâmica estratégica de um país é do Estado.
FOLHA - O sr. sempre menciona eventuais problemas de governabilidade do futuro presidente, dado que ninguém terá o capital político e a popularidade de Lula, que faz com que ele transite bem no Congresso.
CIRO - Mais que transitar. Ele suporta, sem perder legitimidade. O que é um fenômeno absolutamente raro. Se a coalizão for essa, com o protagonismo desta banda do PMDB que manda no país [haverá crise de governabilidade]. O DEM é muito melhor que o PMDB neste instante. Uma questão é um escândalo, no qual todos nós estamos vulneráveis a ter um companheiro que vai entrar numa dessa. Todos nós. Isso é da política. O problema é que o PMDB, não o coletivo, mas a banda hegemônica, faz desta linguagem o seu instrumento central de luta.
FOLHA - E como se governa o Brasil com a atual condição de representatividade e o atual sistema político?
CIRO - É uma ilusão de ótica que a prostração moral do PT está passando para o país. O problema da situação política da Dilma é que ela fica com a boca travada. Ela não pode falar isso para ninguém. Como o Serra também não pode. Eu posso. Imagino governar o Brasil assim: eu encerraria a violenta, paroquial e provinciana radicalização que opõe PSDB e PT. Convocarei um entendimento nacional entre os dois partidos. Essa é a saída para o país avançar e diminuir a importância de setores clientelistas, fisiológicos, atrasados, corruptos.
FOLHA - Fazendo uma revisão da história de 2002, o mercado ainda teme sua candidatura?
CIRO - Teme, mas é injusto. Eu não sou uma invenção. Eu já fui ministro da Fazenda. Eu fui muito bom para a economia pelos resultados. O país cresceu 5,3%, tivemos superavit primário de 5% do PIB, inflação zero. Agora, tive algumas questões. Fiz a intervenção do Banespa e do Banerj. Fiz a abertura comercial que dissolveu vários cartéis. Tudo bem, a vida é dura. Eu não vou vender a minha alma para ser presidente.
FOLHA - O sr. já sofreu uma oscilação fortíssima nas pesquisas em 2002. Todos os políticos não estão sujeitos a isso?
CIRO - Sim, isso eu acho. Acho que a Dilma cometerá um erro, porque nenhum de nós escapou. O Lula cometeu, eu cometi, o Serra, o Alckmin cometeu. Ela cometerá. Tomara que não. E vai oscilar. Ela é um pouco mais vulnerável, claro. Porque na medida em que você erra, você aprende. O Lula aprendeu para caramba. Eu aprendi muito. O Serra erra menos porque é protegido pela grande mídia.
Frases
"Eu fico muito honrado, distinguido com isso [convite para disputar governo de SP], mas veja bem, não é tão artificial essa solução, não?"
"Como o PT é um desastre, lá em São Paulo especialmente, eles [o PSDB] têm essa eficiência medíocre posta em relevo"
"O problema da situação política da Dilma é que ela fica com a boca travada. Ela não pode falar isso para ninguém. Como o Serra também não pode. Eu posso Eu não vou vender a minha alma para ser presidente"
CIRO GOMES
deputado federal
http://www.psbnacamara.org.br/mid_det.asp?id=793
(Folha de São Paulo)
Senador carioca classifica emenda Ibsen Pinheiro como imoral
A briga pela divisão dos royalties do pré-sal promete ser grande no Senado. O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) classifica a emenda Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), aprovada na última semana pelos deputados federais, como imoral, e garante que, no Senado, apelará para a manutenção do que ele chama de equilíbrio federativo. A emenda aprovada divide igualmente os royalties do pré-sal entre os três entes federativos, sem distinção entre produtores e não-produtores.
“Esta é uma emenda imoral. No Senado podemos fazer tudo nos projetos e vamos apelar para a manutenção do que eu chamo de equilíbrio federativo. Temos que fazer um grande esforço e mostrar que concordamos em estabelecer novas regras de distribuição. Agora, naquilo que já foi licitado, as regras não podem mudar. A aprovação da emenda foi uma irracionalidade. Isso tudo não resiste judicialmente. Precisamos tirar o grau de carga política, emocional e eleitoreira dessa matéria. A decisão é desprovida de qualquer bom senso e inviabiliza o Rio e o Brasil”.
De acordo com o senador, se a proposta entrar em vigor, o Rio de Janeiro receberia R$ 100 milhões por ano de royalties. Em 2009, por exemplo, esse valor foi de R$ 4,9 bilhões. Para completar, Rio de Janeiro e Espírito Santo passariam a receber pelo petróleo produzido em seus territórios menos dinheiro de royalties do que outros 23 estados.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES) também não esconde a irritação e rotulou a mudança como “ilegal e inconstitucional” à reportagem de PortoGente. O pior é que ironicamente, Renato usou como argumento um motivo sempre reclamado pelos empresários brasileiros na chiadeira destes com o Poder Público: a adaptação brusca e de surpresa de regulamento, ou como manda o dito popular, “a mudança de regras no meio do jogo”.
“Eles não levaram em consideração os impactos reais que uma decisão desta pode causar no orçamento do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. No fim das contas, eles acabaram segregando o Brasil contra os dois estados. Eu espero que os senadores consigam fazem um debate correto, sem a contaminação eleitoral que tomou conta da discussão do tema na Câmara dos Deputados. Não tenho dúvidas que tem coisa eleitoral por trás disso. Melhor um bom entendimento do que uma grande disputa, até porque há o risco dos estados não produtores perderem tudo lá na frente”.
Apesar de toda a repercussão negativa que a partilha dos royalties do pré-sal está tendo na mídia nacional, o senador capixaba tem certeza de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetará a polêmica emenda que tira o dinheiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo. “Outra coisa estranha é os parlamentares de São Paulo ficarem quietos. Vai chegar a hora em que o estado também produzirá petróleo e eles vão sentir no bolso o que significa essa mudança toda. Saberão porque estamos lutando por uma negociação. O Rio de Janeiro, então, está sendo muito prejudicado”.
Texto publicado em 16 de Março de 2010 às 02h30
Bruno Rios
http://www.portogente.com.br/offshore/texto.php?cod=2&txt=3837
“Esta é uma emenda imoral. No Senado podemos fazer tudo nos projetos e vamos apelar para a manutenção do que eu chamo de equilíbrio federativo. Temos que fazer um grande esforço e mostrar que concordamos em estabelecer novas regras de distribuição. Agora, naquilo que já foi licitado, as regras não podem mudar. A aprovação da emenda foi uma irracionalidade. Isso tudo não resiste judicialmente. Precisamos tirar o grau de carga política, emocional e eleitoreira dessa matéria. A decisão é desprovida de qualquer bom senso e inviabiliza o Rio e o Brasil”.
De acordo com o senador, se a proposta entrar em vigor, o Rio de Janeiro receberia R$ 100 milhões por ano de royalties. Em 2009, por exemplo, esse valor foi de R$ 4,9 bilhões. Para completar, Rio de Janeiro e Espírito Santo passariam a receber pelo petróleo produzido em seus territórios menos dinheiro de royalties do que outros 23 estados.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES) também não esconde a irritação e rotulou a mudança como “ilegal e inconstitucional” à reportagem de PortoGente. O pior é que ironicamente, Renato usou como argumento um motivo sempre reclamado pelos empresários brasileiros na chiadeira destes com o Poder Público: a adaptação brusca e de surpresa de regulamento, ou como manda o dito popular, “a mudança de regras no meio do jogo”.
“Eles não levaram em consideração os impactos reais que uma decisão desta pode causar no orçamento do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. No fim das contas, eles acabaram segregando o Brasil contra os dois estados. Eu espero que os senadores consigam fazem um debate correto, sem a contaminação eleitoral que tomou conta da discussão do tema na Câmara dos Deputados. Não tenho dúvidas que tem coisa eleitoral por trás disso. Melhor um bom entendimento do que uma grande disputa, até porque há o risco dos estados não produtores perderem tudo lá na frente”.
Apesar de toda a repercussão negativa que a partilha dos royalties do pré-sal está tendo na mídia nacional, o senador capixaba tem certeza de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetará a polêmica emenda que tira o dinheiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo. “Outra coisa estranha é os parlamentares de São Paulo ficarem quietos. Vai chegar a hora em que o estado também produzirá petróleo e eles vão sentir no bolso o que significa essa mudança toda. Saberão porque estamos lutando por uma negociação. O Rio de Janeiro, então, está sendo muito prejudicado”.
Texto publicado em 16 de Março de 2010 às 02h30
Bruno Rios
http://www.portogente.com.br/offshore/texto.php?cod=2&txt=3837
Senadores querem fim da urgência de projetos do pré-sal
RENATO ANDRADE - Agencia Estado
Os senadores do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo querem que o governo retire o pedido de urgência na tramitação dos projetos do pré-sal. A reivindicação será apresentada ao líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), na tentativa de ampliar o prazo de discussão das propostas. A decisão foi tomada esta tarde em reunião realizada entre representantes das três bancadas, na Biblioteca do Senado.
Segundo o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), também ficou acertado entre os participantes do encontro, que as bancadas aceitarão discutir a divisão de recursos obtidos com a cobrança de royalties somente nas áreas do pré-sal que ainda não foram licitadas. Para os campos de petróleo já em atividade, os senadores defendem que não pode ocorrer uma divisão de recursos.
Os três Estados querem ter uma discussão ampla, com todos os senadores, sobre os quatro projetos que formam o marco regulatório do pré-sal. "Vamos conversar com o Jucá. Nós queremos que a negociação com o governo seja feita por ele. Queremos fortalecê-lo", afirmou.
Participaram do encontro hoje, pelo Espírito Santo, os senadores Renato Casagrande (PSB) e Gerson Camata (PMDB); pelo Rio de Janeiro, os Francisco Dornelles (PP) e Marcelo Crivella (PRB) e por São Paulo, Romeu Tuma (PTB). O senador paulista disse que está representando a bancada, porque a questão é de interesse do Estado. Segundo ele, se for mantida a divisão de royalties como aprovado na Câmara, na semana passada, São Paulo receberá uma parcela muito pequena, apesar da expectativa de aumento da produção do petróleo em São Paulo, por conta do pré-sal.
Os senadores do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo querem que o governo retire o pedido de urgência na tramitação dos projetos do pré-sal. A reivindicação será apresentada ao líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), na tentativa de ampliar o prazo de discussão das propostas. A decisão foi tomada esta tarde em reunião realizada entre representantes das três bancadas, na Biblioteca do Senado.
Segundo o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), também ficou acertado entre os participantes do encontro, que as bancadas aceitarão discutir a divisão de recursos obtidos com a cobrança de royalties somente nas áreas do pré-sal que ainda não foram licitadas. Para os campos de petróleo já em atividade, os senadores defendem que não pode ocorrer uma divisão de recursos.
Os três Estados querem ter uma discussão ampla, com todos os senadores, sobre os quatro projetos que formam o marco regulatório do pré-sal. "Vamos conversar com o Jucá. Nós queremos que a negociação com o governo seja feita por ele. Queremos fortalecê-lo", afirmou.
Participaram do encontro hoje, pelo Espírito Santo, os senadores Renato Casagrande (PSB) e Gerson Camata (PMDB); pelo Rio de Janeiro, os Francisco Dornelles (PP) e Marcelo Crivella (PRB) e por São Paulo, Romeu Tuma (PTB). O senador paulista disse que está representando a bancada, porque a questão é de interesse do Estado. Segundo ele, se for mantida a divisão de royalties como aprovado na Câmara, na semana passada, São Paulo receberá uma parcela muito pequena, apesar da expectativa de aumento da produção do petróleo em São Paulo, por conta do pré-sal.
sexta-feira, 12 de março de 2010
PSB fecha com candidatura de Mauro Mendes ao Governo do MT
O empresário Mauro Mendes (PSB) será candidato ao Governo do Estado. A definição saiu, no começo da tarde desta sexta-feira (12), durante uma reunião da cúpula nacional do partido, que acontece no hotel Rio Othon Palace, no Rio de Janeiro.
A reunião contou com a participação do principal líder da legenda, deputado federal Ciro Gomes (CE) e o do presidente da Comissão Executiva Nacional, governador Eduardo Campos (PE), e nela foi "batido o martelo" em torno da candidatura de Mendes...
De acordo com informações obtida pelo MidiaNews, o anúncio oficial da candidatura de Mendes deve ocorrer na próxima terça-feira (16), às 10 horas, durante um grande evento em Cuiabá. O lançamento, inicialmente, está programado para acontecer na sede do partido.
Negociações
Na ocasião, Ciro Gomes assumiu o compromisso junto a Mendes, de buscar a inclusão do PT no projeto eleitoral. Segundo informações, ele disse que irá conversar com o presidente Lula (PT) para que, em Mato Grosso, o partido trabalhista ocupem as duas vagas ao Senado pela chapa de Mendes.
Esse apoio seria uma troca de favores, já que Ciro Gomes estaria incluído no projeto de eleitoral do PT, que tem a ministra Dilma Rousseff (PT) como candidata. Desta forma, seria aberto espaço para a senador Serys Slhessarenko (PT) e deputado federal Carlos Abicalil (PT), disputarem o Senado.
Pela manhã, em entrevista à jornalista Lúcia Hipólito, da Rádio CBN Rio de Janeiro, Ciro Gomes destacou que o PSB concorrerá o governo em nove Estados, incluindo, Mato Grosso. Os outros oito Estados são: Rio Grande do sul, Amapá, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Espírito Santo. Atualmente, o partido comanda três estado: PE, CE e RN.
http://www.aguaboanews.com.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=6261:psb-fecha-com-candidatura-de-mauro-mendes-ao-governo&catid=9:eleis-2010&Itemid=17
A reunião contou com a participação do principal líder da legenda, deputado federal Ciro Gomes (CE) e o do presidente da Comissão Executiva Nacional, governador Eduardo Campos (PE), e nela foi "batido o martelo" em torno da candidatura de Mendes...
De acordo com informações obtida pelo MidiaNews, o anúncio oficial da candidatura de Mendes deve ocorrer na próxima terça-feira (16), às 10 horas, durante um grande evento em Cuiabá. O lançamento, inicialmente, está programado para acontecer na sede do partido.
Negociações
Na ocasião, Ciro Gomes assumiu o compromisso junto a Mendes, de buscar a inclusão do PT no projeto eleitoral. Segundo informações, ele disse que irá conversar com o presidente Lula (PT) para que, em Mato Grosso, o partido trabalhista ocupem as duas vagas ao Senado pela chapa de Mendes.
Esse apoio seria uma troca de favores, já que Ciro Gomes estaria incluído no projeto de eleitoral do PT, que tem a ministra Dilma Rousseff (PT) como candidata. Desta forma, seria aberto espaço para a senador Serys Slhessarenko (PT) e deputado federal Carlos Abicalil (PT), disputarem o Senado.
Pela manhã, em entrevista à jornalista Lúcia Hipólito, da Rádio CBN Rio de Janeiro, Ciro Gomes destacou que o PSB concorrerá o governo em nove Estados, incluindo, Mato Grosso. Os outros oito Estados são: Rio Grande do sul, Amapá, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Espírito Santo. Atualmente, o partido comanda três estado: PE, CE e RN.
http://www.aguaboanews.com.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=6261:psb-fecha-com-candidatura-de-mauro-mendes-ao-governo&catid=9:eleis-2010&Itemid=17
Ciro diz que Cabral foi ‘inábil’ em negociações do pré-sal
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência da República, disse nesta sexta-feira (11) em entrevista à rádio CBN que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi “inábil” nas negociações do pré-sal na Câmara.
“O governador Sérgio Cabral, meu estimado amigo, chorar? Paciência, Serginho, muda de ramo. Não é bem assim. Tem que organizar um diálogo. Ele próprio, Sérgio, foi muito inábil na [negociação] preliminar”, afirmou.
O deputado se referia ao dia seguinte à aprovação da emenda Ibsen na Câmara, que refez a distribuição dos royalties do pré-sal e prejudicou o estado do Rio de Janeiro. O governador do Rio, ao falar sobre o episódio, começou a chorar.
“Acho que ele tem que negociar em outros termos, porque andou atacando pessoas que eram aliadas dele,” completou Ciro. "Ele andou atacando as instituições e lá no Ceará a gente aprende desde pequenininho que, quem quer pegar galinha, não diz xô."
A assessoria de Cabral disse que ele não vai se pronunciar nesta sexta sobre as declarações de Ciro.
O deputado criticou a aprovação da emenda. "A emenda Ibsen é um exagero. É preciso que o fluminense não aceite essa tentativa de manipulação”, disse.
Eleições
Ciro afirmou que se prepara há “12 anos” para ser presidente e descartou tentar o governo de São Paulo. “Tenho chance e não quero ser candidato a governador de São Paulo, não tenho essa pretensão, embora me sinta muito honrado com essa lembrança”, disse.
Ele afirmou que não quer voltar à Câmara. “Eu nunca mais vou ser deputado na vida. Nunca mais. Não é que quem é jovem não deva ser deputado. Eu que não tenho mais paciência nessa altura da minha vida de passar nove horas conversando fiado sem mexer na vida de ninguém.”
O deputado também elogiou as pré-candidatas do PV, Marina Silva, e do PT, Dilma Rousseff, mas disse que esta última é inexperiente. “Marina é uma grande brasileira. Quem votar na Marina está votando numa mulher extraordinária, é uma irmãzinha que admiro. (…) A Dilma é uma pessoa decente. Boto a mão no fogo pra ela. Conheço bem. A questão dela, pra mim, é inexperiência e todos nós erramos. Isso não diminui ninguém”, afirmou.
Economia
Ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco (1992-1994), Ciro criticou a atual política monetária do governo Lula. “O cambio está fora do lugar porque o Banco Central está operando uma política monetária completamente estúpida”, disse.
“O governador Sérgio Cabral, meu estimado amigo, chorar? Paciência, Serginho, muda de ramo. Não é bem assim. Tem que organizar um diálogo. Ele próprio, Sérgio, foi muito inábil na [negociação] preliminar”, afirmou.
O deputado se referia ao dia seguinte à aprovação da emenda Ibsen na Câmara, que refez a distribuição dos royalties do pré-sal e prejudicou o estado do Rio de Janeiro. O governador do Rio, ao falar sobre o episódio, começou a chorar.
“Acho que ele tem que negociar em outros termos, porque andou atacando pessoas que eram aliadas dele,” completou Ciro. "Ele andou atacando as instituições e lá no Ceará a gente aprende desde pequenininho que, quem quer pegar galinha, não diz xô."
A assessoria de Cabral disse que ele não vai se pronunciar nesta sexta sobre as declarações de Ciro.
O deputado criticou a aprovação da emenda. "A emenda Ibsen é um exagero. É preciso que o fluminense não aceite essa tentativa de manipulação”, disse.
Eleições
Ciro afirmou que se prepara há “12 anos” para ser presidente e descartou tentar o governo de São Paulo. “Tenho chance e não quero ser candidato a governador de São Paulo, não tenho essa pretensão, embora me sinta muito honrado com essa lembrança”, disse.
Ele afirmou que não quer voltar à Câmara. “Eu nunca mais vou ser deputado na vida. Nunca mais. Não é que quem é jovem não deva ser deputado. Eu que não tenho mais paciência nessa altura da minha vida de passar nove horas conversando fiado sem mexer na vida de ninguém.”
O deputado também elogiou as pré-candidatas do PV, Marina Silva, e do PT, Dilma Rousseff, mas disse que esta última é inexperiente. “Marina é uma grande brasileira. Quem votar na Marina está votando numa mulher extraordinária, é uma irmãzinha que admiro. (…) A Dilma é uma pessoa decente. Boto a mão no fogo pra ela. Conheço bem. A questão dela, pra mim, é inexperiência e todos nós erramos. Isso não diminui ninguém”, afirmou.
Economia
Ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco (1992-1994), Ciro criticou a atual política monetária do governo Lula. “O cambio está fora do lugar porque o Banco Central está operando uma política monetária completamente estúpida”, disse.
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